Brasil
por Ana Moraes

Ano 16 - N° 791 - 25 de Setembro de 2022

 

 

“Chico para Sempre” estreia no próximo dia 13 nos cinemas do Brasil


No dia 13 de outubro chega aos cinemas o filme Chico para Sempre, dirigido por Wagner de Assis, com participação do jornalista Marcel Souto Maior, autor de uma das mais completas biografias já escritas sobre o saudoso médium.

Havendo desencarnado em 2002, na mesma semana em que o Brasil conquistou pela 5ª vez a Copa do Mundo de futebol, Chico Xavier, como ninguém certamente ignora, marcou de forma indelével sua passagem pelo mundo, como é mostrado no longa-metragem.

Escritor, diretor, produtor e roteirista de cinema, Wagner de Assis iniciou em 1992 sua carreira como jornalista na Rede Globo. Cinco anos depois,
em 1997, fundou a produtora Cinética Filmes e Produções Ltda.

Foi autor da série de televisão “Rondon, o grande chefe”, e colaborador nas novelas “Além do Tempo” e “Espelho da Vida”, todas exibidas pela Rede Globo de Televisão.

No cinema foi diretor, entre outros, dos filmes “A Cartomante”, “Nosso Lar”, “A Menina Índigo” e “Kardec”.

Como escritor, lançou alguns livros da “Coleção Aplauso”: Reginaldo Faria - O Solo de Um Inquieto; Ilka Soares - A Bela da Tela; Agildo Ribeiro - O capitão do riso; Stênio Garcia - Força da Natureza, e Marcos Flaksman - Universos Paralelos.

O jornalista e escritor Marcel Souto Maior, embora não se considere espírita, é autor de três livros que muito

contribuíram para a divulgação da doutrina espírita em nosso país: “As Vidas de Chico Xavier”, “Por trás do véu de Ísis” e “Kardec - A Biografia”, os quais foram fundamentais para a composição dos roteiros dos filmes “Chico Xavier” e “Kardec”.

O que “Chico para Sempre” contém

O filme Chico para Sempre reúne mais de 50 entrevistas, algumas raras, relembrando não apenas os fatos que marcaram a vida de Chico Xavier, mas, principalmente, traçando um painel das diversas vertentes que o acompanharam em sua vida: a mediunidade que impactou o Brasil desde o surgimento do Parnaso de Além-Túmulo, as crises decorrentes da fama, as reportagens polêmicas, o fato de ser uma celebridade de “dois mundos”, as histórias “sobrenaturais”, até o legado de sua obra literária que conta hoje com 536 títulos publicados. Note-se que em 2002, quando desencarnou, sua obra era formada por 412 livros.

Alguns artistas conhecidos do grande público, como Ana Rosa, Wanderleia e Carlos Vereza, participam do filme, além de médicos e cientistas, críticos literários, historiadores, pesquisadores, outros médiuns e amigos pessoais que acompanharam por anos o médium, bem como alguns familiares do médium, como sua sobrinha Cidália Xavier, que aceitaram participar do documentário.

 

O legado do médium é enfatizado no filme

Para realizar o documentário, a produção visitou as cidades de Pedro Leopoldo e Uberaba e encontrou materiais que estavam num sótão durante anos – recortes de jornais e até um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para Chico Xavier estavam guardados ali por décadas. Entrevistas foram realizadas em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e em alguns locais no exterior, como Miami e Nova York, casos em que o assunto é o legado internacional do médium.

O filme não evitou a abordagem de temas polêmicos, como a questão das vidas anteriores de Chico Xavier.

Com 2h20 de duração, o longa-metragem revive também momentos icônicos do médium na televisão, como o famoso programa Pinga Fogo – um dos maiores recordes de audiência de toda a história da TV brasileira, e depoimentos antigos, como o do cantor Roberto Carlos falando sobre sua amizade com o médium – ou ainda quando o astro Fábio Junior compôs uma música para ele. 

“Não é uma homenagem porque o Chico mesmo diria que não precisa de uma. Mas é uma constatação: sua presença na vida do país, mesmo 20 anos depois de ir embora, só aumenta, se intensifica e não é errado afirmar que é praticamente imensurável”, afirma o diretor e roteirista Wagner de Assis.

Para assistir ao trailer do filme, clique aqui


 


  


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita