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por José Reis Chaves

 

Erros oriundos das Bíblias e constituições


Idolatria é o erro de considerar, como se adorasse, qualquer coisa, por exemplo, a Bíblia, como se fosse igual a Deus, que é o Ser criador único, incriado e infalível. Os teólogos antigos seguidores da Bíblia usaram-na como argumento de que tudo que eles ensinavam era bíblico e que, pois, era verdade... Com isso, eles queriam ser obedecidos em tudo que ensinavam, dando a ideia  de que o que eles diziam era procedente dos autores bíblicos inspirados por Deus, muito chamado na história do cristianismo de Espírito Santo da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, depois que este dogma trinitário foi instituído pelos teólogos, mais ou menos, no ano de 350, e que foi tão intensamente divulgado que, até o Deus da Primeira Pessoa Trinitária, o único Deus Pai verdadeiro propriamente dito, ficou meio esquecido... E quem não sabe que os teólogos afirmam categoricamente que Jesus é Deus? Aliás, o Concílio Ecumênico de Nicéia (325) decretou o dogma de que Jesus é também Deus!

E, certamente, os revolucionários, que criaram as constituições das nações ocidentais, se inspiraram na Bíblia para dizerem, que tudo que uma constituição diz é também verdade e que, pois, deve ser aceito e seguido. Mas toda verdade, inclusive, as bíblicas, é sempre substituída por outras, à proporção que, com o tempo, a evolução vai demonstrando o que, realmente, é verdade, a qual tem que ser objetiva, coletiva, e não subjetiva, individual e jamais imposta pela força ou ameaças de punição, mas pela razão e a lógica... Em outras palavras, a verdade se impõe por ela própria, pois, é de acordo com o bom senso da coletividade e não só com alguns cidadãos de uma nação, sejam eles quaisquer que sejam e pertencentes a qualquer poder dum país. E um detalhe: o povo não precisa de estar sendo sempre doutrinado por componentes de um poder, como se todos os cidadãos da nação fossem totalmente ignorantes e necessitados de frequentes instruções pela TV de como comportar-se de acordo com o estado democrático de direito e a constituição da nação a que pertencem. Isso mais parece vontade de algumas autoridades de certos poderes de estarem sempre presentes nos veículos midiáticos, principalmente perante as câmeras de TV, do que, realmente, o desejo de estarem dando informações constitucionais úteis para o povo, mesmo porque tais informações já são sobremaneira conhecidas pelos cidadãos...

Se o que dissemos, nesta coluna, serviu de carapuça para algumas autoridades, meus parabéns para elas, pois, terão oportunidade de se autocensurarem e de,” ipso facto”, corrigirem seus erros e, assim, serem mais admiradas pelos cidadãos de que são autoridades constitucionais verdadeiras e até mesmo que estão de acordo com a Bíblia...


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita