Reflexões da atualidade mundana

Se a obra de Kardec e dos Espíritos Superiores observa, com sabedoria, não só o passado humano, assim como, também, o vasto panorama das coisas atuais, ele, mais ainda, nos faz ressaltar o futuro iluminado da Consciência, ou, do Espírito reencarnado à matéria, quando, então, despojado da mesma, ressalta-nos o brilho de uma nova sociedade cristã, com vistas, ainda, ao plano de um Ser puríssimo, donde, então, “Uno-a-Deus”, participaria dos destinos de novas centelhas do Divino, que, sem dúvida: “há criado sempre, cria incessantemente e jamais deixará de criar”. (Vide: “A Gênese, os Milagres e as Predições” (AK-1869).

Tais páginas – de Kardec e do Espiritismo, pois -, sem dúvida alguma, tanto do Século 19 quanto do Século 20, são páginas repletas de luz, ressaltando-se, de tais, as de Francisco C. Xavier, que, com Emmanuel, por exemplo, em prefácio de “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” (1938-Feb), esclarece-nos acerca do nosso passado, quando, a um só tempo, fala-nos do nosso futuro, e, mais ainda, do presente instante terreno, esclarecendo-nos, por exemplo:

“Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres”. (Opus Cit.).

E notemos, pois, a atualidade da página de Emmanuel, que, como descrito supra, é de 1938; e como se agravara, e muitíssimo, a inversão dos valores morais, sobretudo no campo político e governamental brasileiros, bem como planetários, ou, mundiais.

Porém, se as coisas se acirraram tanto, que não nos deixemos abalar em nossos íntimos, em nossos espíritos, pois que, mais dia, menos dia, nos aproximamos do tempo em que:

“O Brasil terá a sua expressão imortal na vida do Espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz”. (Opus Cit.).

Com tais ensinos ministrados, pois:

Que o desânimo não encontre guarida em nossa intimidade pessoal; que as forças trevosas, sejam daqui mesmo, sejam das zonas umbralinas que nos cercam, não deturpem nossas ideias, nossos princípios cristãos, aliás, cristãos e espiritistas, que, como sabemos, representam a Terceira Revelação da Lei de Deus, responsabilizando-nos, pois, por nossos Corações, nossos Cérebros, que, em sua metafórica, representam o nosso Vibrar Mais Íntimo, que, se refletindo em nossa Consciência, se arrojam por nossas Ações e Práticas cristãs.

Otimismo, pois, meus Caros amigos, já que, aqui, nós não temos tempo para preguiça, para ódios e divergências não-cristãs!

Nosso tempo, pois, é para as Práticas do Cristianismo Redivivo pelo Espiritismo, seja com Kardec, com Chico, com Emmanuel e outros importantes instrutores dos Séculos 19, 20 e 21 que, por ora, e, apesar de tudo, se vai nos dando as caras de um Novo Tempo: Com Deus e com Jesus nos corações, e, independente, pois, das referidas más ações humanas, ou, trevosas, de zonas umbralinas agregadas à condicionalidade planetária!