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Crônicas e Artigos

Ano 11 - N° 514 - 30 de Abril de 2017

JOSÉ REIS CHAVES 
jreischaves@gmail.com 
Belo Horizonte, MG (Brasil)
 

 

 

Pela Bíblia, somos demônios, deuses e anjos ainda
maus ou já bons


Os teólogos antigos fizeram uma grande confusão sobre Deus e nós. E o pior, muitos teólogos ainda estão nessa confusão!

Pelos originais bíblicos, nós somos deuses (“elohim”), demônios (“daimones”) e anjos (“aggelos”). “Vós sois deuses” (Salmo 82: 6; e João 10: 34). E Samuel, depois de desencarnado, ao se manifestar a Saul, por meio da médium de En-Dor, foi chamado de um deus. “...Vejo um deus que sobe da Terra.” (1 Samuel 28: 13). E, hoje, sabe-se que demônios são mesmo Espíritos humanos (“daimones”). E eles podem ser ainda atrasados (não evoluídos, chamados também de anjos maus), ou já bons (evoluídos). E os anjos já bons podem ser mensageiros de Deus ou do mundo espiritual para nós. O Anjo Gabriel, ou seja, um Espírito humano já muito adiantado foi-nos enviado para anunciar que Maria seria a Mãe de Jesus. E Gabriel até significa “homem de luz”.

Quando morre uma criança, chamam-na de um anjinho. Isso é uma herança dos antigos, que já sabiam que anjos são mesmo Espíritos humanos. Mas por ignorância, eles faziam uma analogia com o corpo novo pequeno da criança, como se o espírito recém-encarnado fosse também novo e pequeno, quando na verdade o Espírito preexiste à concepção do corpo e pode ser até muito antigo e não bem um anjinho, só porque a criança ainda é pequena! Javé disse sobre Jeremias: “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saíste do ventre da madre, te consagrei e te constituí profeta às nações”. (Jeremias 1: 5). E esse texto é reencarnacionista, pois ele nos demonstra que o Espírito, que se encarna num corpo novo, já existe antes do corpo existir. Aliás, não haveria reencarnação, se o Espírito não existisse antes da concepção.

“Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança...” (Gênesis 1: 26). “Façamos” é uma forma verbal no plural, quer dizer que era mais de um ser falando. O argumento de que se trata de plural majestático não vale, pois, no original hebraico é “elohim”, que é um substantivo no plural, e não verbo, e significa deuses e não Deus. É que Deus tem seus Espíritos trabalhando no seu projeto. (Hebreus 1: 14), os quais são Espíritos muito evoluídos, que, inclusive, fazem o papel de anjos ou mensageiros (“aggelos” em grego, e “angelus” em latim). Anjos como já foi dito são Espíritos enviados ou “office-boys” do mundo espiritual para o nosso mundo físico. Um anjo não é, pois, um adolescente vestido de branco e com asas, mas um Espírito enviado, ou mensageiro. Todo anjo é, pois, um Espírito, mas nem todo Espírito é anjo.

Reiteramos que deuses bons ou maus, demônios bons ou maus, anjos bons ou maus, todos são Espíritos humanos, que se tornam bons ou maus pelo seu próprio livre-arbítrio, já que não é Deus que os cria já bons (evoluídos) ou ainda maus, já que Ele respeita a vontade e o livre-arbítrio de todos os Espíritos humanos. De fato, Deus cria os Espíritos humanos simples e neutros.

E, um dia, todos nós nos tornaremos totalmente bons e até angélicos. Sim, pois, se se perdesse irremediavelmente um só espírito, nós teríamos de admitir o absurdo de que Deus falhou no seu projeto, o que jamais poderá acontecer, pois, Ele é onisciente. “No seu computador não entra vírus”!


 

 


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