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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 509 - 26 de Março de 2017

CLAUDIO VIANA SILVEIRA 
cvs1909@hotmail.com
Pelotas, RS (Brasil)

 


Parábola do semeador: reflexões

 “Um semeador saiu a semear...” (Mateus, 13:4)
 

Profundamente sábio e utilizando-se de analogias com figuras pertinentes à Palestina de seu tempo (figuras da pesca e da agropecuária local), o Mestre das alegorias não agiria diferentemente na parábola do semeador. O Benfeitor Emmanuel trabalhará em cima de tais ensinamentos e aqui fazemos nossas próprias reflexões.

O primeiro ensinamento da parábola é aquele que nos adverte que a cada reencarnação temos deveres intransferíveis: na qualidade de ‘donos do campo’, somos os próprios lavradores. Não podemos contratar ‘peões’ e ordenar-lhes que evoluam por nós! Ou pedir-lhes que, enquanto descansamos ao pé da escadaria, galguem todos os degraus que nós próprios precisaremos subir.

Como segundo ensinamento, nós, na qualidade de cooperados – Espíritos não evoluem sozinhos –, seremos convidados a abandonar personalismos ou pontos de vista e convocados a lavrar na “terra das almas, sufocada de espinheiros, ralada de pobreza, revestida de pedras ou intoxicada de pântanos, oferecendo-nos a divina oportunidade de agir em benefício de todos”. Pode-nos parecer até contraditória tal consideração se comparada à primeira, mas não é: uma coisa é ‘desejarmos’ evoluir, no sentido de utilizarmos nossa vontade de fazê-lo; outra coisa é a cooperativa fraternal.

Terceira e última consideração é a de que, se o divino Semeador, da manjedoura de Belém ao Gólgota, se fez pequeno em suas lides, por que nós, seus terceirizados, não deveremos nos vestir com a túnica e sandálias da humildade? Se ele nasceu entre pastores; cresceu no anonimato de Nazaré; conviveu com a hipocrisia de sacerdotes, doutores da lei e fariseus; teve como colaboradores, humildes pescadores; e morreu cruelmente numa cruz entre malfeitores... será óbvio que o tipo de berço que nos trouxer a esta reencarnação não será relevante; que o anonimato será o tempero de qualquer frente crística que abracemos; que opositores se farão presentes na lavoura, travestidos de lavradores ou semeadores, desejosos de plantar cizânias; que dos que ombrearem conosco, nenhum será perfeito; e que, a nós, cruzes se depararão sob os mais diversos aspectos.

* * *

Impossível raciocinarmos com semeadura sem os naturais constrangimentos do Orbe: o vento que espalha as sementes; a diversidade dos solos a serem semeados; o orgulho e o egoísmo a desejarem a perfeição do plantio e a santidade das ajudas; as sementes de joio infiltradas; e o cansaço que gera deserção e desânimo no cultivo.

A parábola do semeador é só uma das provas da sabedoria de nosso divino Professor atento a este Planeta muito antes da manjedoura; da manjedoura ao Gólgota; e em Espírito de Verdade até que se faça necessário.

(Sintonia com Xavier, Francisco Cândido, Fonte viva, ditado por Emmanuel, em seu Cap. 64, Semeadores, 1ª edição da FEB.)  




 


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