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Um minuto com Chico Xavier

Ano 10 - N° 497 - 1° de Janeiro de 2017

REGINA STELLA SPAGNUOLO
rstella10@yahoo.com.br
Botucatu, SP (Brasil)
 

 

Chico Xavier, em passagem por Goiânia, compareceu à reunião da Assembleia Legislativa daquele Estado na noite de 7 de maio de 1974, para um diálogo sobre assuntos diversos, centralizados no tema “Cristo e a Atualidade”. Destacamos do encontro mais três questões a ele apresentadas, as quais permanecem atuais:  

1) A que se atribui na atualidade o evidente acréscimo das doenças mentais?

Segundo os Benfeitores Espirituais que se manifestam habitualmente por nosso intermédio, estamos sofrendo na Terra grande conflito, em virtude de nossa própria inadaptação à era tecnológica que nós mesmos, os habitantes do planeta, criamos, sob a inspiração da Vida Mais Alta.

Avançando a Ciência, a passos largos, e identificando-nos de sentimento na retaguarda do progresso intelectual, somos hoje intimados a trabalho mais amplo no aprimoramento íntimo para cogitarmos de o progresso tecnológico com amor e compreensão, no exercício da responsabilidade que nos cabe no respeito uns aos outros. 

2) Qual seria o melhor comportamento da família para com um de seus integrantes que surja com desequilíbrio mental?

Naturalmente que, quando temos conosco no recinto doméstico alguém portando desequilíbrio mental, devemos a esse alguém o máximo de carinho na obra da assistência mais íntima. Tanto quanto possível, é importante conservar os companheiros portadores de doença mental, no clima da família, evitando  a ausência deles, de vez que na base do tratamento das doenças mentais prevalece o amor – o amor que sempre estabelece prodígios na vida de cada um de nós. 

3) Os Benfeitores Espirituais consideram plenamente aceitável o tratamento dispensado pela psiquiatria aos doentes mentais que a ela recorrem?

Amigos nossos da vida maior, exprimindo-se comumente sobre o assunto, asseveram que a psiquiatria, tanto quanto a psicologia e a análise, são caminhos da ciência proporcionados a nós outros na Humanidade para a libertação dos desequilíbrios mentais que se nos apresentem.

Afirmam que o progresso na psiquiatria, seja na criação de ansiolíticos ou neurolépticos para o alívio ou cura das enfermidades da mente, é muito grande e compete-nos prestigiar, no máximo, os domínios da psiquiatria nesse sentido, embora reconheçam amigos nossos da espiritualidade, dentre os quais destacamos o nosso benfeitor Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, que a rotulagem da doenças mentais deveria sofrer uma revisão da parte dos senhores médicos e cientistas, neste capítulo da patologia, porque quase todos os doentes da alma estão lúcidos.

Os irmãos em desequilíbrio mental comprovado demonstram por vezes um teor muito grande de sensibilidade, e o tácito conhecimento do diagnóstico, relativamente à moléstia de que são vítimas, pode suscitar fixações no próprio enfermo, inibindo o êxito do processo terapêutico.

Nesse sentido, e considerando a importância do tratamento psiquiátrico, o Dr. Bezerra de Menezes acredita que a Ciência no futuro, com amparo da Administração Pública, dispensará aos nossos irmãos, que se encontram em segregação carcerária, determinados medicamentos que possam frenar neles os impulsos de agressividade exagerada, amenizando os problemas de contenção e condução dos reeducandos, porventura detidos em nossas penitenciárias, que se expressam por beneméritos hospitais do espírito.

No assunto, não será justo esquecer, no Estado de Goiás, o notável Governador Dom João Manoel de Menezes que estabeleceu a construção de presídios, nas margens do Araguaia – na confluência do Rio Araguaia com o Rio Vermelho e com o Tocantins – transferindo para esta regiões centenas de irmãos delinquentes prisioneiros, compreendendo que o trabalho e a socialização evidenciam profundo coeficiente de poder renovador para os companheiros em humanidade, que ainda caminham entre as sombras da mente, porque a criminalidade não passa de amarga resultante de trevas no espírito.

 

Do livro Chico Xavier em Goiânia, de Chico Xavier e Emmanuel.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita