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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 477 - 7 de Agosto de 2016

ARNALDO DIVO RODRIGUES DE CAMARGO
editoraeme@editoraeme.com.br
Capivari, SP (Brasil)

 


Reflexões em torno
do dinheiro

 
São muitas as considerações que se fazem sobre o dinheiro e o homem, como estas apreciações antigas sem identificação de autor:

“Se um homem corre atrás do dinheiro, é ganancioso.

Se o guarda, é avarento.

Se o emprega em negócio útil, é capitalista.

Se o gasta, é pródigo.

Se o não consegue, é inútil.

Se não procura consegui-lo, é preguiçoso.

Se o consegue sem haver trabalhado, é um parasita.

Se o acumula depois de um trabalho duro e honesto, todo mundo o chama de idiota, por não ter sabido gozar a vida...”

Tapemos a boca do mundo, se formos capazes de fazê-lo!

Como dizia um velho amigo, são três barras que põem o homem a se perder: barra de saia – a mulher; barra de fazenda – divisão de imóvel; e barra de ouro, pelo apego, ganância e avareza.

A humildade e a caridade são as ferramentas para combatermos em nós as más paixões, como o orgulho e o egoísmo. Como será que nos temos comportado?

Vejamos agora uma série de pensadores que refletiram sobre a questão do dinheiro em nossa vida.

O empresário e empreendedor americano Sam Walton relaciona o nosso bom desempenho no emprego com o dinheiro garantindo o nosso salário: “Clientes podem demitir todos de uma empresa, do alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar”.

O ator e produtor de cinema, música e televisão, que usa o nome artístico de Will Smith, fala do dinheiro e de se viver das aparências para impressionar: “Muitos gastam dinheiro que ainda não ganharam, comprando coisas de que não precisam, para impressionar pessoas de quem não gostam”.

Bob Marley, cantor, guitarrista e compositor jamaicano, considerado o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, demonstrando desapego, afirmou: “Dinheiro é número, e números nunca acabam. Portanto, se você busca dinheiro para ser feliz, sua busca pela felicidade nunca acabará”.

O escritor gaúcho que fez enorme sucesso com o livro Olhai os lírios do campo, cujo romance foi para a televisão como novela, Érico Veríssimo, recomenda não se deixar cegar pelo dinheiro ou sucesso: “Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro e ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu”.

Finalmente, reservamos uma última reflexão sobre como o dinheiro altera nosso caráter, nosso comportamento em relação às outras pessoas (quando temos dinheiro, nos comportamos da mesma forma que quando não temos?). Trata-se de uma fala do inventor, empreendedor moderno e humanista Henry Ford: “Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência. O dinheiro não modifica o homem, apenas o desmascara”.


Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor da Editora EME e especialista em dependência química pela USP-SP-GREA.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita