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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 39 - 20 de Janeiro de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Por que creio na
imortalidade da alma

(9a  Parte)

Sir Oliver Lodge

Damos prosseguimento ao estudo do clássico Por que creio na imortalidade da alma, de Sir Oliver Lodge, de acordo com a tradução feita por Francisco Klörs Werneck, publicada pela Federação Espírita do Estado de São Paulo em 1989. 

Questões preliminares  

A. A ação telepática pode produzir-se entre dois Espíritos?

R.: Sim. A ação telepática produz-se comumente entre dois Espíritos e a passagem do psíquico para o físico pode fazer-se de maneira habitual. (Por que creio na imortalidade da alma, pág. 82.)  

B. Como Lodge define os médiuns?

R.: Os médiuns – diz Lodge – são pessoas que possuem a faculdade de permitir que seus organismos sejam operados por outras inteligências que não as suas. A mediunidade não é senão a resposta fisiológica a um estímulo de uma outra inteligência. (Obra citada, pág. 82.) 

C. Qual é a parte essencial da comunicação espírita?

R.: A parte essencial da comunicação é sempre de caráter mental, quer seja ela feita pela palavra articulada, quer seja pela escrita ou por uma representação qualquer. (Obra citada, pág. 84.) 

Texto para leitura

105. Vê-se assim que, embora a natureza da ação recíproca entre o físico e o psíquico seja desconhecida, o fato em si mesmo é certo e familiar, e de tal modo familiar que não desperta atenção alguma. É considerado um fato normal. Nós mesmos (isto é, o nosso “eu” espiritual e o mental) somos um fato positivo e o instrumento por meio do qual executamos tais coisas no plano físico é primordialmente o sistema cérebro neuromuscular de nosso corpo. (P. 80)

106. Admitamos que toda pessoa possui uma laringe e uma mão ligadas a um sistema cérebro neuromuscular semelhante ao nosso e que algumas desenvolveram o emprego desses instrumentos da mesma maneira que nós. Seria possível que o mecanismo transmissor de uma outra pessoa não possa jamais ser empregado por nós em lugar do nosso? O fato experimental da telepatia parece sugerir que semelhante coisa é possível. (PP. 81 e 82)

107. A ação telepática comumente produz-se entre dois Espíritos e a passagem do psíquico para o físico pode fazer-se de maneira habitual. A faculdade da telergia parece demonstrar que o aparelho transmissor de um sensitivo ou de uma pessoa dotada pode às vezes ser posto em atividade por outra inteligência. (P. 82)

108. É o que se dá nos fatos da personalidade múltipla, que há muito sugerem a existência do controle de uma inteligência por outras inteligências estranhas, nem sempre benfazejas. Essa faculdade, demonstrada patologicamente e reconhecida sem controle, pode, em certas circunstâncias, ser utilizada para serviços simpáticos. (P. 82)

109. Os médiuns são pessoas que possuem a faculdade de permitir que seus organismos sejam operados por outras inteligências que não as suas. A mediunidade não é, pois, senão a resposta fisiológica a um estímulo de uma outra inteligência. Ela não parece ser uma faculdade rara, embora exista em graus diversos, e provavelmente é suscetível de ser cultivada e melhorada. (P. 82)

110. Muitas pessoas podem obter o que se chama de escrita automática, isto é, permitir que sua mão ou seu braço seja controlado por uma inteligência na aparência estranha, mas benévola, sendo sua inteligência retirada localmente pela intervenção de outra para dar lugar à incorporação e manifestação. (P. 82)

111. O transe é um afastamento mais pronunciado da atenção consciente. Durante o transe, algumas pessoas podem permitir que seu órgão vocal seja utilizado para a transmissão da palavra e para a expressão de idéias inteiramente fora do seu alcance. (P. 83)

112. O transe difere do sono hipnótico, embora possuam ambos muitos pontos de contato. No estado hipnótico o sensitivo está sob controle da sugestão ou mais ou menos controlado por uma pessoa viva. No estado de transe ou em uma variedade especial desse estado, o organismo pode ser governado por inteligências desencarnadas. (P. 83)

113. A facilidade com que as comunicações se podem estabelecer depende muito da faculdade e habilidade do comunicante e da inteligência da pessoa que as recebe, mas depende também das aptidões e dos hábitos do instrumento fisiológico utilizado. (P. 83)

114. Em cada caso, é preciso considerar que a parte essencial da comunicação é sempre de caráter mental, quer seja ela feita pela palavra articulada, pela escrita ou por uma representação qualquer. (P. 84)

115. Se a harmonia psíquica é estabelecida, a parte física da transmissão pode verificar-se com facilidade. Um gesto pode transmitir muito, sem palavras. A leitura dos lábios é muitas vezes empregada pelos surdos. Linhas negras sobre uma folha de papel constituem o lado físico de um poema. A bizarra faculdade da telepatia prova que, no fim das contas, pode-se mesmo dispensar o menor estímulo físico para estabelecer-se a comunicação. (P. 84)

116. Se os nossos familiares e os nossos amigos existem verdadeiramente, após terem deixado o seu corpo terreno, eles possuem tudo o que é necessário como aparelho psíquico ou mental para estabelecer uma comunicação. O instrumento físico que lhes falta será suprido com a presença de um médium. (PP. 84 e 85)

117. Myers, em seu livro A Personalidade Humana, assevera: “A descoberta da telepatia nos revela a possibilidade de uma comunicação entre todas as formas da vida. E se, como a nossa evidência atual o indica, essas relações telepáticas podem existir entre os Espíritos encarnados e desencarnados, essa lei deve ser o centro mesmo da evolução cósmica”. (P. 87) (Continua no próximo número.)  



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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita