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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 22 - 14 de Setembro de 2007

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  

É relativo o conhecimento
dos Espíritos
     

As percepções e os conhecimentos dos Espíritos são indefinidos; em uma palavra, sabem eles todas as coisas?

– Quando mais se aproximam da perfeição mais sabem: se são superiores, sabem muito; os Espíritos inferiores são mais ou menos ignorantes em todos os assuntos. (O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questão 238.)

O homem nada mais é do que um Espírito encarnado.

Assim sendo, esse homem, uma vez fora do corpo físico, despido da matéria, obviamente, se torna um Espírito. Portanto, de acordo com a sua natureza, condição evolutiva, nível de progresso espiritual, se apresenta sabendo mais ou conhecendo menos sobre as coisas.

A criatura que ao longo do tempo e das sucessivas jornadas terrenas foi adquirindo aprendizado, quando no mundo espiritual, ostentará maior cabedal de informações; da mesma forma, por lá se identificará aquela que carrega consigo a ignorância e a falta de maiores conhecimentos, transparecendo o pouco que sabe.

Então não se torna difícil concluirmos que os Espíritos não sabem tudo e não conhecem tudo. Refletirão exatamente o que já obtiveram no contexto do aprimoramento moral, mental e intelectual.

Será sempre um equívoco aceitar tudo que os Espíritos dizem, afirmam ou tentam apregoar, pois que podem, por absoluta ignorância, expressar-se sobre assuntos e matérias que desconhecem.

Os superiores, sem dúvida, estarão em condições de informar, ensinar e instruir; mesmo assim, tudo o que dizem deve ser analisado com critério, dentro do bom senso, para realmente se verificar se corresponde à verdade.                               

É muito comum, freqüente mesmo, as pessoas absorverem tudo o que vem dos Espíritos só porque partiu de um ser desencarnado. A morte, em si, apenas retira o homem do corpo para reintegrá-lo à pátria espiritual. Apenas promove a troca de endereço, pois, em vez de continuarmos morando na Terra, passaremos a residir fora dela, pois em realidade ninguém morre.

Dessa forma, será sempre oportuno e de bom alvitre pensar sobre as informações, orientações e conselhos que chegam dos desencarnados, pois se na vida física foram despreparados, enquanto não progredirem – e isso leva tempo – continuarão despreparados, portanto sem condições de conduzir outras pessoas.

Jesus querendo advertir a humanidade, ensinou sobre os “cegos conduzindo cegos”, isto é, sobre os ignorantes conduzindo outros ignorantes.

Não importa se a informação chegou através de um Espírito, importa se ela resiste ao crivo da razão e da verdade.  Portanto, é preciso permanecer sempre muito atento.

A desencarnação não tem o poder de transformar moral e intelectualmente a ninguém. Assim, o homem inculto continuará inculto como Espírito, até progredir, e o homem culto continuará culto, melhorando sempre, no âmbito  da evolução.

O que vem dos homens ou dos Espíritos deve receber o mesmo tratamento, ou seja, passar por profunda análise, para a verificação da lógica, da verdade e do bom senso.

Os Espíritos superiores sabem muito e os inferiores são mais ou menos ignorantes em todos os assuntos.   
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita