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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 19 - 22 de Agosto de 2007

F. ALTAMIR DA CUNHA
altamir.cunha@bol.com.br
Natal, Rio Grande do Norte (Brasil)

Algumas considerações sobre o suicídio

Em O Livro dos Espíritos, na questão 943, assim interrogou Allan Kardec aos Espíritos:

“De onde vem o desgosto pela vida que se apodera de alguns indivíduos sem motivos plausíveis? - Efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente da saciedade. Para aqueles que exercem as suas faculdades com um fim útil e segundo as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente; suportam as suas vicissitudes com tanto mais paciência e resignação quanto mais agem tendo em vista a felicidade mais sólida e mais durável que os espera.”

Façamos uma rápida análise sobre estes três fatores em destaque para compreendermos os seus efeitos negativos:

Ociosidade – Disse muito bem o Mestre Jesus: “O Pai até hoje trabalha, e eu também trabalharei”, numa clara alusão ao trabalho, como necessidade que não se pode desprezar.

Todo ocioso é negligente e invigilante. Como conseqüência da sua invigilância, torna-se cultor de pensamentos negativos, que funcionam como verdadeiros plugs, através dos quais espíritos oportunistas agem, desencadeando muitas obsessões e tragédias, entre elas, os suicídios. 

Falta de fé – Estudos realizados comprovaram a importância da fé, como combustível que mantém acesa a chama da esperança, indispensável na superação de conflitos e provações da vida. Não foi em vão que Jesus afirmou: “Pois em verdade vos digo: se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível”. (S. MATEUS, cap. XVII, vv. 14 a 20.)  

Quem não tem fé, não tem esperança, não acredita na vitória, e desiste de lutar. Alguém já disse: “o homem não morre apenas quando deixa de viver, mas também quando perde a esperança”.

Saciedade – Todo processo evolutivo do Espírito realiza-se sob a preocupação constante em atingir objetivos, tanto no aspecto material quanto no espiritual. Quando valorizamos, apenas, as conquistas materiais, ao conseguirmos tal intento, sentimo-nos saciados. Sem mais objetivos, a vida, então, apresenta-se monótona e insuportável. Isto explica muito bem por que em países onde predomina a tranqüilidade econômico-financeira e cujos habitantes não têm objetivos mais nobres (conquistas espirituais, por exemplo) as taxas de suicídio são tão altas.

Portanto, a fé, o trabalho e a luta incessante na conquista de objetivos dignos tornam a mente inacessível às idéias suicidas.  


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita