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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 16 - 1º de Agosto de 2007

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

O Livro dos Médiuns
Allan Kardec
(Parte 16) 

Continuamos a apresentar o estudo de O Livro dos Médiuns, segunda das cinco obras que constituem o chamado Pentateuco Kardequiano, que Allan Kardec lançou em Paris no ano de 1861, o qual está sendo aqui apresentado na forma de 175 questões objetivas.

Questões objetivas

120. Quais as variedades comuns a todos os gêneros de mediunidade?

São os médiuns sensitivos, os médiuns naturais ou inconscientes e os médiuns facultativos ou voluntários.

Os médiuns sensitivos são pessoas susceptíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão geral ou local, vaga ou material. A maior parte distingue os Espíritos bons ou maus, segundo a natureza da impressão.

Os médiuns naturais ou inconscientes são os que produzem os fenômenos espontaneamente, sem nenhuma participação de sua vontade e o mais das vezes sem o saberem.

Os médiuns facultativos ou voluntários são os que têm o poder de provocar os fenômenos por ato de sua vontade; todavia, nada poderão se os Espíritos a isto se recusarem, o que prova a intervenção de uma potência estranha. (Item 188)

121. Como se classificam os médiuns de efeitos físicos?

Especialmente aptos a produzir fenômenos materiais, tais como os movimentos dos corpos inertes, os barulhos etc., os médiuns de efeitos físicos dividem-se em médiuns facultativos e médiuns involuntários. Os facultativos têm consciência de seu poder e agem por sua própria vontade. Os involuntários não têm consciência de seu poder e recebem a influência dos Espíritos sem que o saibam ou queiram. (Itens 160 e 161)

122. Que são médiuns auditivos?

Eles ouvem a voz dos Espíritos e podem assim entrar em conversação com eles. Algumas vezes o que ouvem é uma voz íntima que se faz ouvir na consciência; de outras vezes é uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoa encarnada. Tal faculdade é muito agradável quando o médium ouve somente bons Espíritos ou apenas os que ele chama; mas o mesmo não acontece quando um mau Espírito se encarniça ao pé dele e lhe faz ouvir a cada minuto as mais desagradáveis coisas. (Item 165)

123. Que são médiuns falantes?

Nesta variedade de médiuns, também chamados médiuns psicofônicos, o Espírito atua sobre os órgãos da palavra. O médium falante se exprime geralmente sem ter consciência do que diz, e com freqüência diz coisas completamente fora de suas idéias habituais, de seus conhecimentos e mesmo da alçada de sua inteligência. Conquanto esteja perfeitamente desperto e no estado normal, raramente conserva a lembrança do que disse. A passividade do médium falante ou psicofônico não é sempre tão completa; deles há os que têm a intuição do que dizem no mesmo instante em que pronunciam as palavras; outros fazem as vezes de uma espécie de intérprete, ou seja, recebem o pensamento do Espírito comunicante e o expressam com suas próprias palavras. (Item 166)

124. Que são médiuns sonâmbulos?

O sonambulismo pode ser considerado uma variedade da faculdade mediúnica, ou melhor dizendo, são duas ordens de fenômenos que se encontram freqüentemente reunidas. O sonâmbulo age sob a influência de seu próprio Espírito: é sua alma que, no momento de emancipação, vê, ouve e percebe fora dos limites dos sentidos; é, portanto, um fenômeno anímico. O médium, ao contrário, é o instrumento de uma inteligência estranha; é instrumento passivo, e o que ele diz não provém dele. Mas o Espírito que se comunica por um médium comum pode muito bem fazê-lo por um sonâmbulo. O estado de emancipação da alma, durante o sonambulismo, torna essa comunicação mais fácil, e aí então podemos considerá-lo um médium sonâmbulo ou um sonâmbulo-médium. (Itens 172 a 174)

125. Os médiuns videntes podem ver os Espíritos regularmente?

Depende; há os que gozam da faculdade de vidência no estado normal, quando estão perfeitamente acordados, e dela conservam uma lembrança exata; outros não a têm senão em estado sonambúlico, ou vizinho do sonambulismo. Esta faculdade raramente é permanente; quase sempre é o efeito de uma crise momentânea e passageira. Pode-se incluir na categoria de médiuns videntes todas as pessoas dotadas da segunda vista. Entre os médiuns videntes há os que vêem apenas os Espíritos que evocamos e dos quais eles podem fazer a descrição com minuciosa exatidão. Descrevem seus gestos, a expressão de sua fisionomia, os traços do rosto, a roupa e até os sentimentos de que parecem animados. Há outros nos quais a faculdade é ainda mais geral; eles vêem toda a população espiritual ambiente ir e vir. (Itens 167 a 169)

126. A mediunidade pode ser explorada com fins especulativos?

Não; a mediunidade é uma faculdade concedida para o bem e os bons Espíritos se afastam de quem quer que pretenda fazer dela um degrau para alcançar o que não corresponda aos desígnios da Providência. (Itens 305 e 306)

127. Qual é a melhor garantia contra o charlatanismo?

A faculdade mediúnica, mesmo circunscrita aos limites das manifestações físicas, não foi concedida para expor-se nos teatros, e quem quer que pretenda ter sob suas ordens Espíritos para exibi-los em público, pode perfeitamente ser suspeito de charlatanismo ou de prestidigitação mais ou menos hábil. À vista disso, concluímos que o desinteresse absoluto é a melhor garantia contra o charlatanismo. Se esse desprendimento não assegura sempre a boa qualidade das comunicações inteligentes, priva pelo menos os maus Espíritos de um poderoso meio de ação e fecha a boca de certos detratores. (Item 308)  (Continua no próximo número.)


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita