O Consolador
Revista Semanal de Divulgação Espírita 

 


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Chico Xavier - Coleção Completa
Obras do n° 221 ao 230


VENCERAM

Espírito: Diversos
Livro - 221 / Ano - 1982 / Editora - GEEM

 

Os romanos popularizaram a expressão de César: "Cheguei, vi e venci", quando participava ao Senado a sua vitória sobre Pharnace, rei do Ponto.
Neste livro, porém, cinco jovens desencarnados nos fazem perceber que não apenas chegaram ao Mais Além, descortinando-lhe a elevação e a beleza, mas venceram, pela força do amor, as dificuldades que se lhes antepunham ao intercâmbio com os entes queridos, demonstrando-lhes a inexistência da morte e a sustentação da identidade pessoal que lhes é própria.
Acresce notar que este livro se constitui de uma correspondência de longo curso, em alguns casos, através de vários anos, na qual evidenciam a verdade de que não basta desencarnar-se alguém para se reconhecer, imediatamente, em plena renovação.
Cada um dos comunicantes revela-se neste volume, tal qual é, com as peculiaridades que lhes caracterizam ainda as aspirações e pontos de vista, trazidos da Terra, entremostrando que superaram as barreiras que os distanciavam dos familiares, mas prosseguindo a vencer a si mesmos, no domínio dos próprios hábitos e escolhas.
Outra ocorrência, digna de menção, nestas páginas, é o depoimento dos generosos genitores dos filhos inesquecíveis que lhes dirigiram a palavra em múltiplas circunstâncias, através do tempo, identificando-lhes a presença pessoal nos comunicados que formam o presente volume.
Cada leitor ajuizará por si, quanto à importância da correspondência inequívoca, entre os dois planos - o Plano Físico e o Plano Espiritual - que este livro apresenta, formulando as próprias conclusões, com respeito aos assuntos da personalidade e da experiência pessoal, da vida e da morte.
Eis porque finalizamos aqui o nosso despretensioso intróito, rogando a Jesus, o nosso Divino Mestre, nos ilumine e nos abençoe, impelindo-nos a buscar o nosso próprio aperfeiçoamento, a fim de que estejamos à frente dos deveres que nos competem, seguindo adiante e fazendo de cada dia um passo a mais.

Emmanuel
(Uberaba, 15 de outubro de 1982)

 


NINGUÉM MORRE
Espírito: Diversos
Livro - 222 / Ano - 1983 / Editora - IDE

Leitor amigo:
Os apelos comovedores que nos chegam de várias procedências suscitam em nós outros o desejo de responder particularmente a todos os irmãos que nós dirigem, porque quase todos se referem ao sofrimento ante a perda de criaturas queridas.
“Que notícias poderá enviar-me, com relação a meu filho desencarnado?”
“A morte de minha esposa deixou-me em desespero. Como obter alguma informação com respeito a ela?”
“Desde o adeus d minha mãe que nos deixou tomados de angústia, ansiamos por algum esclarecimento que nos fale dela, em outra vida.”
“Por favor, fale-nos de nossa filha, cuja morte nos deixou inconsoláveis.”
Solicitações quais estas nos requisitam, quase que a todos os dias, e respondemos aos companheiros que nô-las dirigem, tanto quanto se nos faz possível, no entanto, leitor amigo, de sentimento voltado para todos os que experimentam semelhante provação, temos o reconforto de oferecer-te este livro, cuidadosamente anotado por nosso amigo médico, Dr. Elias Barbosa, apresentando comunicantes do Além, cuja palavra nos merece atenciosa consideração.
Convidando-te a lê-lo e agradecendo-te a acolhida, sintetizamos tudo quanto desejávamos dizer aos irmãos mergulhados na saudade dos entes queridos, hoje domiciliados no Mais Além, com estas duas simples palavras: Ninguém morre.

Emmanuel
(Uberaba, 15 de março de 1983)

 


PACIÊNCIA
Espírito: Emmanuel
Livro - 223 / Ano - 1983 / Editora -
CEU

As razões deste livro singelo?
Amigo leitor, fixemos em torno de nós as múltiplas minudências que nos formam, na atualidade do mundo, os quadros do cotidiano terrestre e lhe encontraremos, de imediato, maioria das motivações.
Desafios. Perturbações. Antagonismos. Rebeldias. Inquietações. Provas. Desencantos. Tribulações. Dificuldades. Exigências. Preterições. Problemas. Prejuízos. Infortúnios. Desilusões. Quedas. Desastres. Rixas. Deserções. Azedumes. Incompreensões. Desacordos. Irritações. Golpes. Leviandades. Tempestades do sentimento. Frustrações. Desvinculações violentas. Desvarios.
Seguidores do Cristo que somos e conscientes de que o Senhor nos oferece sempre o melhor, é natural que as nossas páginas despretensiosas, neste livro pequeno e simples, recebam o nome de PACIÊNCIA.

Emmanuel
(Uberaba, 8 de janeiro de 1983)

 


DIÁRIO DE BÊNÇÃOS
Espírito: Cristiane
Livro - 224 / Ano - 1983 / Editora - IDEAL

Leitor Amigo
Este livro é comparável à formosa roseira na primavera.
No verde das hastes, ricas de seiva, se destacam espinhos de provação e saudade, mas, sobre a auréola dos ramos, desabrocham rosas de júbilo e reencontro, de esperança e alegria, peroladas pelo orvalho das lágrimas de reconhecimento a Deus e de confiança no Tempo.
Mãe e filha aqui se enlaçam, entre os Planos Espirituais, ambas aparentemente separadas pela morte, no entanto, sempre unidas na afeição que nunca desaparece.
Dispensamo-nos de comentário outros para entregar este diário de bênçãos à sua apreciação, através da qual verificamos junta a Infinita Bondade do Senhor, a se nos revelar na perenidade da vida na sublimação do amor imortal.

Emmanuel
(Uberaba, 30 de janeiro de 1983)

 


ANTENAS DE LUZ
Espírito: Laurinho
Livro - 225 / Ano - 1983 / Editora - IDE

Antenas de Luz constitui-se em páginas impregnadas de amor e paz, alegria e esperança que o nosso devotado amigo Laurinho estruturou, através da irmã Priscila, que o acalentou na Terra, nos braços maternais e que, presentemente, não apenas continua em sua elevada missão de Mãe, mas sim, igualmente, se lhe faz a abnegada da locutora de suas lembranças e ensinamentos no mundo.
 


RECADOS DA VIDA
Espírito: Diversos
Livro - 226 / Ano - 1983 / Editora - GEEM

Leitor Amigo
Com a benção do Senhor, ampliou-se nos a tarefa no tempo e, com isso, apareceram manifestações afetuosas de numerosos amigos, solicitando recados, com que nos partilham o desejo de aprender.
Alguns rogam anotações, mesmo ligeiras, sobre o relacionamento com os semelhantes; outros aguardam esclarecimentos quanto a dificuldades em família; há quem procura informações sobre o progresso humano, quem espera idéias relativamente à fé e ao amor, à beneficência e ao perdão e muitos surgem, rogando cooperação no estudo de variados problemas outros da alma.
Todas as generosas requisições a que nos referimos são acolhidas por nós outros, os irmãos desencarnados, com o máximo de consideração e respeito.
Do conjunto de nossas respostas, destacamos as que constituem este livro simples que te oferecemos, amigo leitor, para as nossas observações e conclusões de conjunto, já que todos somos aprendizes na escola da vida.
Que o nosso propósito de acertar no exame dos textos rapidamente comentados e que os nossos leitores amigos participem conosco do nosso esforço de assimilar os ensinamentos evangélicos, sob o amparo do Cristo, nosso Divino Mestre e Senhor, são os nossos votos.

Emmanuel
(Uberaba, 02 de fevereiro de 1983)

 


MENSAGENS QUE CONFORTAM
Espírito: Ricardo Tadeu
Livro - 227 / Ano - 1983 / Editora -
GEEM

Mamãe, com a morte de Tadeu, meu irmão, não tinha a mínima condição na restauração do seu equilíbrio.
Passava o tempo todo desesperada, chorando muito.
Estava adoecendo, revoltando-se com o tudo e com todos. Não acreditava em nada que pudesse aliviar a sua dor.
Nessa época o Chico estava para vir à Televisão Tupi, no Programa Pinga-Fogo.
Amigos achavam que mamãe deveria procurá-lo.
Mas, católicos praticantes, ficamos preocupados, pois mamãe não acreditava em Espiritismo.
No dia do programa, o seu desespero parecia maior.
Não agüentou e dirigiu-se ao Canal para ver se falava com o Chico Xavier.
Não conhecia ninguém, nem mesmo Chico.
Uma senhora, percebendo a sua aflição, penalizada, acompanhou-a até o Chico.
Soube, depois, tratar-se da Sra. Zilda Giunchetti Rosin.
Conseguiu trocar rápidas palavras com o Chico e voltou para casa.
Porém, esse rápido encontro de nada adiantou.
Continuou chorando e cada vez mais revoltada.
Dizia que o Chico recomendara-lhe calma.
Mas ela não entendia.
Como recomendar-me calma? O filho é meu. Por quê? Ele vai devolver o meu filho?
Estas eram as suas palavras.
As reclamações se sucederam por muito tempo.
Depois de sete meses do desencarne de Tadeu, tive uma intuição.
Pedi a mamãe que se preparasse, pois iríamos a Uberaba no dia seguinte.
Ela não acreditou, mas insisti. Algo dava-me muita confiança e, naquele impacto, consegui seu 
assentimento. Nem mesmo meu marido sabia que iríamos.
Não conhecia Uberaba. Viajamos mesmo assim.
Era tarde da noite e chovia muito.
A vontade de chegar era grande e, na entrada de Uberaba, por informações dirigimo-nos para o centro da cidade.
Para nossa surpresa, saímos bem defronte ao hotel onde havíamos feito reserva para a nossa hospedagem.
Ainda nessa madrugada fomos à procura da casa de Chico para que no dia seguinte fosse mais fácil.
Rodamos por várias ruas, até que nos vimos obrigadas a perguntar onde era a rua Eurípedes Barsanulfo e a casa do Chico.
O rapaz que nos informou admirou-se, pois estávamos a poucos metros da casa.
Acredito que fui guiada. Só mesmo estando junto para sentir o que aconteceu.
No dia seguinte fomos à reunião, mas não pudemos falar com o Chico. Havia muita gente, um casal, talvez com problemas maiores que os nossos, tomou muito tempo.
O trabalho começou.
Colocamos os nossos nomes para o receituário acreditando que mais tarde nos chegaria uma receita com alguma medicação.
Veio um recado do Dr. Bezerra de Menezes que dizia: Nosso Ricardo está sob os cuidados de abnegados irmãos espirituais.
No final da reunião, por volta das três horas da madrugada, Chico nos chamou e disse se tínhamos necessidade de voltar para São Paulo, ainda naquele dia. Gostaria que participássemos da peregrinação que se realizaria na tarde daquele sábado que se iniciava. Aceitamos.
Na volta da peregrinação mamãe estava ansiosa para falar-lhe. Mas estávamos mais afastadas.
Um casal sugeriu à mamãe que falasse de onde estava mesmo. Constrangida, não falou.
Pedi-lhe que fôssemos para trás, pois se tivesse que receber alguma coisa, receberíamos.
Chegamos ao Centro, sentamo-nos e aguardamos quietas.
Abriram-se os trabalhos e o Chico começou a psicografar.
Mamãe nesse momento começou a bocejar e, em dado momento, seu corpo enrijeceu. Estava incorporada, sentindo a presença do meu irmão que gritava: Mamãe, mamãe... Socorrida, acalmou-se.
Chico começou a leitura e quando em determinado parágrafo leu: terça-feira..., dei um grito, pois percebi que a mensagem era para nós. Chorávamos e tremíamos.
A senhora Marcília Bensi, que nos acompanhou na viagem, empolgada, não se conteve.
Perguntou ao Chico como podia eu estar com todo aquele conhecimento, pois tudo que eu programava ou falava dava certo. Ele respondeu que fui como uma espécie de tomada que foi ligada e o resto foi deixar acontecer.
Se aquele mensagem não tivesse vindo, mamãe não teria dado o menor crédito.
Ela desmaiou quando da leitura da mesma. Foi o alimento que caiu do céu e veio nos tranquilizar.
Sem ela teríamos esmorecido.
Interessante que num determinado trecho, Tadeu enviava lembranças ao Aparício, gerente da empresa de Papai. Nem mesmo pensamos nele naquela viagem.
Outra coisa, coincidência ou não, estávamos com o Certificado de Reservista do Tadeu na bolsa e, confrontando suas assinaturas: sem sombra de dúvida, eram idênticas.
Nas mensagens que recebemos depois, existem muitos casos dignos de nota, como por exemplo:
Papai estava viajando e aproveitamos para ir a Uberaba. Tadeu, na mensagem, não deixou de mencionar que também estava acompanhando papei em sua viagem...
O Chico não sabia disso.
Na noite do seu desencarne, estava sendo levada ao ar, por um canal de televisão, a novela Minha doce namorada, assistida por meu filho. Meu irmão comentou-a, pois ouvia o som do televisor.
Foi exatamente nesse horário que lhe ocorreu o problema cardíaco.
Na última mensagem, soubemos que Chico estivera acamado e fomos visitá-lo. Já restabelecido, o encontramos no Centro. Para nossa felicidade, recebemos outra mensagem, onde Tadeu dizia que não podia escrever muito, pois estava cuidadoso da saúde do Chico.
Com todas essas dores e alegrias, passei a dedicar-se ao estudo da Doutrina Espírita de corpo e alma. Interessei-me demais.
Muito extrovertida, agressiva e nervosa, no seu aprendizado encontrei esclarecimento para muita coisa e, graças a Deus, tudo melhorou para mim.
Chico, para mamãe e para nossos familiares, é a centelha que aquece quando a frieza das dificuldades nos atinge.
Assim, posso dizer:
Quero conhecer cada vez mais essa Doutrina maravilhosa, para poder colaborar sempre com os que mais necessitam.
Perdoem-me a pretensão, mas hoje sou seguidora assídua do Espiritismo.
Graças a Deus, a mediunidade de Francisco Cândido Xavier abriu-nos o caminho para a luta contra as situações desesperadoras.

Salete Richetti Parisi


MAIS PERTO
Espírito: Emmanuel
Livro 228 / Ano - 1983 / Editora - GEEM

Leitor Amigo
Problemas e dificuldades.
Violência e provação.
Conflitos e desajustes.
Crises de insegurança e anseios de paz.
Na pauta desses temas, as requisições para encontros e debates amistosos continuam, concitando-nos a entendimentos pessoais. 
Por motivos claramente compreensíveis, semelhantes contatos diretos não se nos fazem tão fáceis.
Entendemos, porém, que dialogar, de coração para coração, é falar de mais perto.
O desejo de satisfazer aos amigos nos impele a responder indiretamente a quantos possamos alcançar, com as nossas páginas de companheiro, psicografadas, à frente do público, ao qual tanto estimaríamos ser úteis.
Disso, leitor amigo, nasceu este volume despretensioso, sem qualquer atavio literário, com a finalidade de oferecer a nossa contribuição singela ao exame dos temas referidos.
Páginas de amigo, versando assuntos diversos entre si,, elas não exteriorizam fórmulas mágicas para a solução aos desafios das indagações terrestres e, tão somente, nos expressam a cooperação e a boa vontade, no sentido de se buscar o caminho mais fácil para a aquisição da paz e da esperança, em meio a lutas que nos cercam.
Significam unicamente que estamos entre os irmãos que nos procuram dialogando e aprendendo, agindo e tentando colaborar na edificação do bem comum.
Entregando-te, assim, neste volume simples as nossas conclusões e respostas de Servidor, rogamos a Jesus, o nosso Divino Mestre, nos inspire e nos guie para que a compreensão e o amor nos façam mais profundamente irmãos uns dos outros, de modo a que sejamos, em verdade, uma só família, em paz, nos vários setores de evolução que nos caracterizam a vida, trabalhando e cooperando na construção da Terra Melhor e Mais Feliz.

Emmanuel
Uberaba, 22 de março de 1983

 


CAMINHOS DO AMOR
Espírito: Maria Dolores
Livro - 229 / Ano - 1983 / Editora - CEU

Este livro dispensa qualquer apresentação.
Em cada capítulo, Maria Dolores, a poetisa da vida, descortina caminhos do amor que nos atingem os corações, conduzindo-nos a mais alta sublimação do sentimento.
Caminhos do Amor!...
Pra compreender-lhes a excelsitude e penetrar-lhes a luz, bastar-nos-á percorrê-los.
 

Emmanuel
Uberaba, 26 de abril de 1983

 


CORREIO DO ALÉM
Espírito: Diversos
Livro - 230 / Ano - 1983 / Editora - CEU

Aceitando o imperativo da divulgação de páginas de amor e esperança, paz e bom-ânimo, nos caminhos da Terra, em que milhares de criaturas desfalecem, à míngua de fé em Deus e fé na vida, oferecemos aos companheiros do mundo os textos simples  deste livro despretensioso, constituído por mensagem diversas de entes queridos , endereçadas do Plano Espiritual a corações amigos, domiciliados  no Plano Físico.
Aqui temos informações e apelos , notícias e diretrizes, disseminando bênçãos e consolações , de alto sentido para a nossa própria renovação íntima.
Submetendo, assim, o presente volume à consideração dos leitores, que nos concedem a honra de acompanhar as nossas contribuições, nas faixas evangélicas da Doutrina Espírita, apresentando comunicados de companheiros, hoje na Vida Maior, identificados por familiares e amigos que deixaram na ida física, pedimos ao Senhor Jesus nos permita manter a Seara de Fé suscetível de sustentar  a confiança dos nossos irmãos no mundo, confiança em Deus e em si mesmos, em nosso próprio benefício, agora e sempre.

Emmanuel
(Uberaba, 02 de junho de 1983)

 


 
 
 
 

     
     

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