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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 459 - 3 de Abril de 2016

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 

 

Erradicar a dengue e o mal


Título estranho, concordo com você, mas vou explicar, prometo. E digo mais, com a ajuda de Emmanuel, é claro, porque não nasci ontem.

O mosquito transmissor de três moléstias conhecidas atualmente – dengue, febre Chikungunya e vírus Zika – pode ser erradicado de qualquer cidade brasileira? A resposta é sim, pode. Exige, porém, duas condições extremamente difíceis de serem conseguidas: responsabilidade e boa vontade. De posse dessas duas, a população ficaria livre das ameaças trazidas por esse mosquito que, diga-se de passagem, não é um invasor. Quem invadiu o habitat natural dele foi o homem por meio do desmatamento e que, agora, recolhe as consequências desagradáveis de sua decisão.

Bem, mas como será isso possível? Muito simples. De posse da devida dose de boa vontade aliada à responsabilidade, nenhuma casa teria um único lugar onde o mosquito conseguisse se reproduzir. Os cuidados para se conseguir tal intento são de conhecimento de todos através da divulgação exaustiva dos serviços responsáveis em combater tal mosquito. Teríamos que incluir nessas condições os proprietários de lotes vazios e casas fechadas por qualquer motivo e que tivessem, da mesma forma, a dose adequada de responsabilidade e boa vontade para vistoriar esses locais e deixá-los limpos conforme as recomendações passadas à população. Um único foco de reprodução desse mosquito é capaz de esparramá-lo até em duas quadras, podendo levar a enfermidade aos seus moradores. Por isso, para se conseguir erradicar esse mal, não é possível dispensar absolutamente ninguém dessa luta por um objetivo comum: erradicar o Aedes Aegypti e, por consequência, a dengue, a febre Chikungunya e o Zika vírus.

Vamos abordar o aspecto espiritual que esse raciocínio nos enseja, quando, então, passo a palavra a Emmanuel, no livro Palavras De Vida Eterna, capítulo 78: Sem dúvida, não podes socorrer a todos os enfermos que choram na Terra, entretanto, ninguém está proibido de atenuar a provação de um amigo ou de um vizinho, propiciando-lhe a certeza de que o amor não desapareceu dos caminhos humanos.

E continua ele ensinando: Não nos é facultado corrigir todos os erros e extinguir todas as aflições que campeiam nas trilhas da existência, mas todos podemos atravessar o cotidiano, melhorando a vida e dignificando-a, em nós e em torno de nós.

Vejo nessas orientações de Emmanuel a citada dose de boa vontade e responsabilidade para conseguirmos erradicar o mal da face do planeta, a exemplo do que podemos conseguir em relação às enfermidades transmitidas pelo mosquito da dengue. Se não erradicá-lo – o mal – pelo menos atenuá-lo sensivelmente proporcionando a todos um mundo melhor que desejamos, mas com o esforço alheio. Evidentemente que somos Espíritos que engatinham no caminho evolutivo, mas, segundo Emmanuel, a fonte pequenina consegue fecundar a gleba por onde transita, embora a existência de numerosos desertos! O que falta não são as condições de conseguir tal intento, mas a boa vontade e a responsabilidade de cada um que já despertou para essa consciência.

Se cada ser humano saísse do seu egoísmo e passasse a executar o pequeno trabalho no campo do bem de que somos capazes, funcionaríamos como essas fontes mínimas se comparadas aos desertos gigantescos do mal ainda existente. Ocorre, entretanto, que optamos por ignorar as possibilidades de melhorar o planeta onde estamos reencarnados, cuidando para que ele possa se enriquecer com as nossas pequenas participações no campo do bem, conscientes da nossa responsabilidade e de posse da dose adequada de boa vontade.

Da mesma forma que o Zika vírus, a febre Chikungunya e a dengue continuarão a fazer vítimas pela fuga ao dever da população das inúmeras cidades onde o mosquito prolifera, o egoísmo, o orgulho e a vaidade esparramarão suas consequências pela face do planeta, tornando nosso trânsito pela Terra bem mais difícil. Da mesma forma como devemos limpar todos os focos de água capazes de alimentar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti para erradicarmos as enfermidades transmitidas por ele, necessitamos limpar nossos sentimentos de indiferença pelo sofrimento alheio que nos rodeia, o que está ao alcance de nossa boa vontade para deixar de existir.

Teria sido por acaso que as elevadas Entidades espirituais desejaram paz à Terra e boa vontade para com os homens?...
 

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita