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Um minuto com Chico Xavier

Ano 7 - N° 357 - 6 de Abril de 2014

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

Na semana passada contamos como o jornalista Marcel Souto Maior (que agora escreveu sobre a vida de Allan Kardec) recebeu a autorização de Chico para uma biografia e como foi barrado por Eurípedes Higino, filho do médium, não tendo sido permitida sua entrada na residência. Então ele diz buscar uma tática de emergência, e assim vai relatando:

– Liguei para o outro filho adotivo de Chico, Vivaldo, responsável pela catalogação da obra do líder espírita e me apresentei com uma meia verdade: Vivaldo, sou jornalista e estou escrevendo uma reportagem sobre o seu pai. Você pode me ajudar? Vivaldo convidou-me para uma visita e, simpático, ajudou-me, sem saber, a vencer o veto da véspera: ele morava em um anexo nos fundos da casa de Chico e foi lá que eu entrei na noite seguinte com gravador e bloco à mão para a primeira entrevista.

Vivaldo tratou de servir café enquanto eu despejava sobre ele as primeiras perguntas - as mais leves - sobre a obra de Chico Xavier e a responsabilidade dele, Vivaldo, de datilografar, classificar e arquivar os romances e poemas vindos do além.

Eram quase quatrocentos livros e mais de 20 milhões de exemplares vendidos de clássicos como Parnaso de Além-Túmulo (o livro de estreia) e Best Sellers como Nosso Lar (o campeão de vendas). Todos, sem exceção, segundo Chico, foram transmitidos a ele por Espíritos.

A pauta da conversa estava prestes a entrar nas perguntas mais complicadas sobre a personalidade e a intimidade de Chico quando uma campainha soou na sala.

– É meu pai. Tá me chamando, Vivaldo pediu licença e se retirou.

Com dificuldades para andar, Chico tinha um interruptor ao lado da cama para acionar os filhos em caso de necessidade ou emergência.

Quando Vivaldo saiu, um calor insuportável tomou conta da minha mão direita: era como se ela estivesse pegando fogo. Uma sensação tão nítida que me fez largar a caneta, saltar do sofá, ir até a porta, girar a maçaneta e correr para o quintal. Fiquei ali fora sacudindo a mão de um lado pro outro na noite fria até Vivaldo reaparecer.

– Meu pai disse que a sua biografia vai ser um sucesso. Parabéns.

Só deu tempo de eu buscar o gravador e o bloco na sala, me desculpar e desaparecer.

Foi assim, com lágrimas e calores inexplicáveis, que dei os primeiros passos no território de Chico Xavier.

Autossugestão? Fenômenos físicos provocados pela aura de um ser iluminado? São muitas as perguntas sem resposta neste mundo, onde vivos e mortos se misturam e espíritos enviam notícias do além por meio de médiuns em mensagens sempre intrigantes.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita