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Um minuto com Chico Xavier

Ano 6 - N° 306 - 7 de Abril de 2013

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

No encerramento do segundo Pinga-Fogo, que foi ao ar pela extinta TV Tupi, no dia 20 de dezembro de 1971, Chico Xavier recebe uma mensagem, em poesia de rara beleza, assinada pelo espírito Castro Alves. Apresento-a aos leitores desta revista. Ela pode ser encontrada no livro Pinga-Fogo com Chico Xavier, organizado pelo repórter Saulo Gomes e editado pela Intervidas.

O poema intitula-se "Brasil".

Ei-lo:

         Brasil, o mundo a escutar-te

         Pergunta hoje: “O que é?”

         Ah! Terra de minha vida,

         Responde às nações de pé!

         Das montanhas altaneiras,

         Dentro das próprias fronteiras,

         Alonga os braços – Sansão!...

         Sem prepotência ou vanglória,

         Grava no livro da história

         Novo rumo à evolução!

         Contempla a sombra da guerra,

         Dragão do lodo a rugir

         Envenenando a cultura,

         Ameaçando o porvir!...

         Fala – assembleia de bravos –

         Aos milhões de homens escravos,

         Sábios, loucos, Prometeus...

         Do píncaro a que te elevas

         Dissolve os grilhões das trevas

         Na fé que te induz a Deus! 

         Brada – gigante das gentes –

         Proclama com destemor

         Que o Cristo aguarda na Terra

         Um novo mundo de amor!...

         Ante a grandeza que estampas,

         Os mortos voltam das campas

         Sublimando-te a visão!

         Ao progresso Fernão Dias!

         O dever mostra Caxias,

         Deodoro a renovação!...        

         Dos sonhos do Tiradentes,

         Que se alteiam sempre mais,

         Fizeste apóstolos, gênios,

         Estadistas, generais...

         De todos os teus recantos

         Despontam palmas de santos,

         Augustos pendões de heróis!...

         Astros de brilhos tamanhos,

         Andrada, Feijó, Paranhos

         Em teus céus brilham por sóis!... 

         Desde o dia em que nasceste,

         Ao fórceps de Cabral,

         O tempo se iluminou

         Na Bahia maternal!...

         Hoje, que o mundo te espera

         Para as leis da nova era,

         Por Brasília envolta em luz,

         Que em ti a vida se integre,

         De Manaus a Porto Alegre,

         No Espírito de Jesus!... 

         Ao resguardar o direito,

         Mantendo a justiça e o bem,

         Luta e rasga o próprio peito,

         Mas não desprezes ninguém...

         Levanta o grande futuro,

         Ergue tranquilo e seguro

         A paz nobre e varonil!...

         À humanidade que chora

         Clamando “Senhor... e agora?”

         O Cristo aponta: Brasil!...     


 
 


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