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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 306 - 7 de Abril de 2013

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 
 

Sexo: educação do
gênero neutro

 
A revista VEJA, edição 2300 de 19 de dezembro de 2012, traz uma reportagem sobre crianças educadas sexualmente do gênero neutro, em suas páginas de número 92 a 96. Vejamos alguns trechos:

'As filiais das lojas de brinquedos Toys “R” Us e BR Toys, na Suécia, trazem uma novidade em seus catálogos deste Natal. As fotos ilustrativas mostram meninas com carrinhos e armas de mentira e meninos se divertindo com bonecas e utensílios domésticos como aspirador de pó e ferro de passar roupas. A troca de papéis nas fotos foi feita sob a orientação da Swendish Advertising Ombusdsman, uma das organizações que regulam a propaganda na Suécia. O órgão alega que, no ano passado, recebeu muitas reclamações de consumidores dizendo que as campanhas dessas lojas eram muito conservadoras em relação aos papéis feminino e masculino. Por que – argumentavam esses consumidores – manter velhos estereótipos ligados ao gênero das crianças ao escolher os brinquedos para elas? Esse tipo de raciocínio não é uma excentricidade restrita aos suecos. Ele faz parte de uma corrente pedagógica que vem se espalhando por outros países e que propõe uma educação de gênero neutro, ou seja, que não leve em consideração o sexo da criança. Os educadores e as famílias que defendem esse estilo de aprendizado afirmam que é preciso derrubar tradições como vestir meninos de azul e meninas de cor-de-rosa, e que se deve dar a eles liberdade para que escolham as roupas que vão usar – mesmo que sejam características do sexo oposto. O risco dessa postura, alertam muitos especialistas, é confundir as crianças acerca de sua sexualidade, com consequências imprevisíveis.  

Um exemplo de comportamento inadequado que essa inversão de papéis patrocinada pelos pais pode provocar tornou-se público com o casal de atores americanos Angelina Jolie e Brad Pitt. Eles dizem criar sua filha Shiloh, hoje com 6 anos, dentro das normas da educação do gênero neutro. Angelina já foi vista comprando roupas de menino para Shiloh. Permite que a menina use gravata, sapatos masculinos e cortes de cabelo idem. A atriz costuma se desentender com a sogra, que insiste em presentear a neta com roupas femininas e fantasias de princesa. O resultado é que o lindo bebê que aparecia no colo de Angelina em seu primeiro ano de vida hoje surge nas fotos com a aparência masculina.'

Segundo a mesma reportagem, é comum que as crianças brinquem com peças de roupa do sexo oposto, mas que os pais estimulem esse comportamento, isso definitivamente não é normal, muito menos saudável, diz a psicóloga americana Diane Ehrensaft, diretora do Centro de Saúde Mental e Gênero da Criança e do Adolescente, na Califórnia. 

“Até hoje – continua a reportagem – a ciência não descobriu se a homossexualidade é inata ou adquirida no meio social, mas já se tem certeza de que toda criança nasce com predisposição a desenvolver características psicológicas do sexo a que pertence.” 

Se a ciência ainda não descobriu muita coisa sobre sexo, o mesmo não se passa com a Doutrina Espírita que, na questão de número 200 de O Livro dos Espíritos, nos esclarece sobre o fato. Apenas para citarmos mais dois livros sobre o assunto, lembramos Sexo e Obsessão de Manoel P. de Miranda/ Divaldo e Sexo e Destino de André Luiz/ Chico Xavier. Podemos acrescentar, de Joanna de Ângelis/Divaldo, Vida: desafios e soluções

Aprendemos com a Doutrina Espírita que o ser imortal, na busca de experiências diferentes que os sexos podem proporcionar, estagia tanto no sexo feminino adquirindo aprendizado característico desse sexo, como estagia no sexo masculino aprendendo, da mesma forma, os ensinamentos que a vivência nesse sexo abre oportunidades de adquirir. 

Pode ocorrer a inversão sexual em uma futura reencarnação quando o Espírito necessita aprender aquilo que somente o sexo oposto daquele em que vem estagiando pode lhe proporcionar. Por exemplo, se é um Espírito com várias existências no sexo masculino, o aprendizado que a maternidade traz às mães, só poderá ser adquirido reencarnando no sexo feminino. Essa inversão de sexo, contudo, não deve ser interpretada como um convite ao homossexualismo, mas sim ao aproveitamento máximo das experiências para enriquecer o ser imortal. 

A outra explicação para a inversão sexual é de caráter expiatório quando o Espírito desonra seguidamente o sexo em que está estagiando por muitas existências. Quando isso ocorre, sofre uma prisão temporária em sexo inverso para que não perpetue os desequilíbrios que vinha semeando em existências anteriores. Nesses casos, a atração homossexual será mais intensa porque o psiquismo cultuado com desrespeito, masculino ou feminino, não se adapta ao físico da existência atual devido ao desequilíbrio instalado no manuseio do sexo nas existências anteriores. 

Recordemos Joanna: “(...) nessas representações oníricas, muitas das personagens animus e anima são as reminiscências, as revivências das vidas anteriores arquivadas no inconsciente de cada um, graças ao perispírito ou corpo intermediário entre o Espírito e a matéria. Jesus, por exemplo, harmonizava as duas naturezas, o animus quando era necessário usar da energia e vontade forte para invectivar os hipócritas e lutar sem receio pelo ideal do amor, e anima, quando atendia os infelizes que O buscavam, necessitados de entendimento e auxílio”. Ou seja, nosso arquivo de Espíritos imortais contém dados de experiências em ambos os sexos no longo caminho da jornada evolutiva. 

A homossexualidade tende a crescer devido à necessidade expiatória que a má semeadura na vivência sexual tem caracterizado os Espíritos na atual fase evolutiva da Terra. Os espíritas, principalmente os espíritas, não podem atirar a primeira pedra nesses irmãos mergulhados nas lições corretivas que as Leis maiores proporcionam a eles. O espírita precisa estar desarmado diante desses companheiros de jornada. Desarmados de preconceitos e fortemente armados de amor, do mesmo amor que Jesus teve diante da mulher adúltera. Dentro de um Centro Espírita ou fora dele, nossa mão deverá ser tão pequena que não seja capaz de segurar sequer um grão de areia que pudesse ser atirado num momento de vacilo de nossa parte na face do próximo. No Centro Espírita ou fora dele, nosso coração deverá ser tão grande que abrigue o amor, um amor que nos permita viver o sentimento da caridade, na extensão e profundidade como Jesus o entendia.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita