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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 6 - N° 305 - 31 de Março de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Painéis da Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 5)

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Painéis da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares 

A. Romper as cadeias com a retaguarda é essencial em nossa caminhada rumo à evolução?

Sim. Todos nós somos o resultado das experiências adquiridas pela vivência no campo da evolução. Há  uma larga estrada que ficou para trás e há  um imenso caminho a percorrer, mas ninguém logra avançar com êxito se não rompe as cadeias com a retaguarda, na qual estão as marcas do nosso trânsito. Para conse­guir o que nos aprazia, não trepidávamos em ferir, chocar, destruir, in­felicitar. Renovando a paisagem mental, mas com as almas mutiladas pelos delitos praticados, mudamos a forma de pensar, mas não a de agir. Muitos reencarnam olvidando aqueles que lhes pa­deceram a impiedade, e arro­jam-se em novas aventuras constrangedoras. Defrontamos, assim, criaturas distraídas que esperam receber sem dar; que contam com o perdão para suas faltas, mas não perdoam; que esperam carinho, e não gostam de o retri­buir; que admiram o trabalho, desde que não se dediquem a ele; que teori­zam sobre muita coisa, não indo além do verbalismo. Desse modo, iludem-se mas não convencem a nin­guém. Tal era o caso de Argos, que deixara no passado graves compromissos. (Painéis da Obsessão, cap. 6, pp. 46 e 47.)

B. Os atos infelizes que cometemos chegam a afetar os tecidos do perispírito?

Sim. Segundo o autor da obra ora em estudo, os atos infelizes, deliberadamente praticados, em razão da força mental de que necessitam, destroem os tecidos sutis do perispírito, os quais, ressentindo-se do desconcerto, deixam matrizes na futura forma física, em que se manifestarão as defi­ciências purificadoras. A queda do tom vibratório específico permi­tirá, então, que os envolvidos no fato, no tempo e no espaço, próximos ou não, se vinculem pelo processo de uma sintonia automática de que não se furtarão. Estabelecem-se aí as enfermidades de qualquer porte. Os fatores imunológicos do organismo, pade­cendo a disritmia vibratória que os envolve, são vencidos por bactérias, vírus e toda a sorte de micróbios patogênicos que logo se desenvolvem, dando gênese às doenças físicas. Por sua vez, na  área mental, os confli­tos, as mágoas, os ódios acerbos, as ambições tresvariadas e os tormento­sos delitos ocul­tos, quando da reencarnação, por estarem ínsitos no Espí­rito endivi­dado, respondem pelas distonias psíquicas e alienações mais variadas. (Obra citada, cap. 6, pp. 48 a 50.)

C. As enfermidades apresentam sempre um componente espiritual?  

Pode-se dizer que sim, porque é rara a enfermidade que não conte com a presença de um compo­nente espiritual, quando não seja diretamente o seu efeito. Corpo e mente refletem a realidade espiritual de cada criatura. Argos reencarnou com a região pulmonar descompensada em face do sé­rio comprometimento no qual se enleou; em face disso, reminiscências do ocorrido, de quando em quando, o assaltam. Pode-se afirmar que o desencadear da sua enfermi­dade se deveu a fatores fisiológicos, mas foi precipitado pela ação pertinaz de compa­nheiros desencarnados. Há enfermi­dades cujos fatores propiciatórios são bem conhe­cidos, ao lado de outras em que os enfermos absorvem fluidos desarmonizados e destrutivos de Espí­ritos desencarnados com os quais se vin­culam, dando campo a uma sintonia vigorosa que permite a transmissão das sensações e dores e que, se não atendidas em tempo, convertem-se em enfermidades reais. (Obra citada, cap. 6, pp. 48 a 50.)

Texto para leitura

19. A transfusão garante mais cinco anos a Argos - A seguir, uma das enfermeiras fez uma terceira ligação, desta vez na artéria do braço es­querdo de Venceslau, que deveria doar determinada dose de tô­nus vital. A Irmã Angélica acompanhava o delicado serviço de sobrevida numa postura de confiança e tranquilidade. A um sinal do diretor ci­rúrgico, foram abertas as pequenas válvulas. A energia de Argos pene­trava no depósito de maa­prana e clorofila, ao mesmo tempo em que do médium Venceslau o tono vital chegava à parte inferior do pulmotor, que uma pequena bomba impelia para cima de modo a confundir-se com a substância em renovação, sendo em se­guida transferida para o paciente pelo cateter do braço esquerdo. A ope­ração transcorreu num prazo de trinta minutos, aproximadamente. Desde o primeiro momento da transfu­são de força vital, Argos começou a dar si­nais de menos desconforto. Sua respiração normalizara-se e, ao terminar, já  apresentava a face rosada da saúde em retorno. "Acreditamos - expli­cou o cirurgião - que ele disporá  de energia para um quinquênio, aproxi­madamente, quando, segundo as suas conquistas, poderá  receber nova dose ou inter­romper-se-lhe a estada no domicílio carnal..." Retirados os cate­teres, Venceslau recebeu passes de revigoramento aplicados por Bernardo, que lhe recomendou repousasse para o refazimento necessário, fazendo-o adormecer. Argos permaneceu na Clínica espiritual até as 6 da manhã, sendo então recambiado ao corpo. Quando o médico terreno veio examiná-lo mais tarde, ficou surpreso com o resultado da operação e não ocul­tou seu contentamento, que transmitiu a Áurea. Se nada se modificasse, em breve Argos estaria restabelecido, disse-lhe o facultativo. A jovem não pôde sopitar as lágrimas e recorreu à oração de graças. Atendendo a pergunta de Philomeno a respeito das ocorrências da noite, Irmã An­gélica explicou que Venceslau teria a recordação de um sonho bom, em que se sentira impe­lido ao socorro a um amigo; quanto a Argos, nenhuma lembrança lhe fica­ria, em razão do estado de inconsciência em que per­maneceu. (Cap. 5, pp. 44 e 45)

20. O débito segue sempre o endividado - Valendo-se da oportuni­dade de compreender melhor os fatos atinentes ao caso Argos, Manoel P. de Mi­randa perguntou à Irmã Angélica se a enfermidade do esposo de Áu­rea re­sultara da ação obsessiva de seus adversários desencarnados. A Instru­tora, antes de responder diretamente à pergunta, explicou que todos nós somos o resultado das experiências adquiridas pela vivência no campo da evolução. Há  uma larga estrada que ficou para trás e há  um imenso caminho a percorrer, mas ninguém logra avançar com êxito se não rompe as cadeias com a retaguarda, na qual estão as marcas do nosso trânsito. Para conse­guir o que nos aprazia, não trepidávamos em ferir, chocar, destruir, in­felicitar. Renovando a paisagem mental, mas com as almas mutiladas pelos delitos praticados, mudamos a forma de pensar, mas não a de agir. Muitos reencarnam olvidando aqueles que lhes pa­deceram a impiedade, e arro­jam-se em novas aventuras constrangedoras. Assim, defrontamos criaturas distraídas que esperam receber sem dar; que contam com o perdão para suas faltas, mas não perdoam; que esperam carinho, e não gostam de o retri­buir; que admiram o trabalho, desde que não se dediquem a ele; que teori­zam sobre muita coisa, não indo além do verbalismo. Desse modo, iludem-se mas não convencem a nin­guém. Irmã Angélica informou então que Argos deixou no passado graves compromissos, mas, desejando, honestamente, crescer para o Bem, granjeou a oportunidade que vinha desfrutando e que agora se lhe alongava promis­sora. Ele fora advertido, no entanto, quanto ao natural impo­sitivo de que, aonde vai o endividado, o débito vai com ele, do mesmo modo que a sombra acompanha o corpo que a projeta. (Cap. 6, pp. 46 e 47)

21. É rara a doença que não tenha componente espiritual - Ciente de que seus adversários do pretérito estariam próximos, cabia a Argos desen­volver um sério programa de iluminação interior apoiado na ação honesta, sem disfarces nem pieguismos, a fim de ressarcir erros e com­provar aos inimigos espirituais a autenticidade de propósitos na sua mudança de com­portamento, com o que conseguiria a modificação interior de uns e o per­dão de outros. Os atos infelizes, deliberadamente prati­cados, em razão da força mental de que necessitam, destroem os tecidos sutis do perispírito, os quais, ressentindo-se do desconcerto, deixa­rão matrizes na futura forma física, em que se manifestarão as defi­ciências purificadoras. A queda do tom vibratório específico permi­tirá , então, que os envolvidos no fato, no tempo e no espaço, próximos ou não, se vinculem pelo processo de uma sintonia automática de que não se furtarão. Estabelecem-se aí as en­fermidades de qualquer porte. Os fatores imunológicos do organismo, pade­cendo a disritmia vibratória que os envolve, são vencidos por bactérias, vírus e toda a sorte de micróbios patogênicos que logo se desenvolvem, dando gênese às doenças físicas. Por sua vez, na  área mental, os confli­tos, as mágoas, os ódios acerbos, as ambições tresvariadas e os tormento­sos delitos ocul­tos, quando da reencarnação, por estarem ínsitos no Espí­rito endivi­dado, respondem pelas distonias psíquicas e alienações mais variadas. Acrescente-se a isso a presença dos cobradores desencarnados, cuja ação mental encontra perfeito acoplamento na paisagem psicológica da­queles a quem perseguem, e teremos instalada a constrição obsessiva. Eis por que é rara a enfermidade que não conte com a presença de um compo­nente espiritual, quando não seja diretamente o seu efeito. Corpo e mente refletem a realidade espiritual de cada criatura. "Argos - informou An­gélica - reencarnou com a região pulmonar descompensada, em face do sé­rio comprometimento no qual se enleou, ao mesmo tempo com a mente atur­dida, lutando contra o ressumar das reminiscências que, de quando em quando, o assaltam e a consciência que tem daquilo que lhe cumpre reali­zar." "Podemos afirmar que o desencadear da sua enfermi­dade se deveu a fatores fisiológicos, mas foi precipitado pela ação pertinaz de compa­nheiros desencarnados", esclareceu a Benfeitora, adi­tando que há  enfermi­dades cujos fatores propiciatórios são bem conhe­cidos, ao lado de outras em que os enfermos absorvem fluidos desarmo­nizados e destrutivos de Espí­ritos desencarnados com os quais se vin­culam, dando campo a uma sintonia vigorosa que permite a transmissão das sensações e dores e que, se não atendidas em tempo, convertem-se em enfermidades reais. Trata-se de ver­dadeiros fenômenos de incorpora­ção, qual ocorre na psicofonia atormentada e consciente, e isso é mais habitual do que se imagina. "Somente quando o homem se der conta da finalidade da vida, na Terra, e procurar modificar as suas atitudes - asseverou Angélica -, é que se renovará  a paisagem que, por enquanto, se lhe faz campo de conquistas ao peso da dor e da amargura, já  que lhe não apraz ainda crescer pelo amor, nem pelo serviço do dever para com o Bem." (Cap. 6, pp. 48 a 50)

22. O caso Ruth Maria, a gestante enferma - Philomeno foi convi­dado por Dr. Arnaldo Lustoza a assistir, no centro cirúrgico, a uma ocorrência de grave significação. Uma jovem de aproximadamente vinte e cinco anos de idade, seriamente vencida pela tuberculose, encontrava-se em trabalho de parto. Seu estado de deperecimento era visível e tudo indicava que a jo­vem não teria resistência para a délivrance. Tratava-se de Ruth Maria, que vinha de um passado espiritual marcado por extravagâncias na  área sexual e por abusos outros. Cedo experimen­tou a constrição pertinaz de alguma das suas vítimas, especialmente de um ex-companheiro vilmente traído e apunhalado, enquanto dormia, num simulacro que ela preparou para dar ideia de latrocínio. O crime pas­sara despercebido, mas não ficou esquecido por aquele que o sofreu. Desperto no além-túmulo, Francis buscou-a para o desforço, incendiado pelo ódio. Embora a tenha reencontrado no corpo físico, esperou que ela retornasse à vida espiritual, onde, em pugna com outros adversá­rios da invigilante, dilapidou-a por mais de trinta anos, em vampiri­zação impiedosa e punições outras que a exauriram. Recambiada à reen­carnação, sem qualquer título de enobrecimento, que desperdiçara nos vícios e no gozo de uma vida frívola e dourada, foi rece­bida com desagrado por antiga companheira de dissipações, ora habitando numa fa­vela, que se lhe tornou mãe carnal, desprezível e indiferente, rele­gando-a a uma Casa de Caridade, onde foi deixada à porta, nos primei­ros meses do novo corpo. Nesse Lar, desde cedo Ruth Maria revelou-se uma criança frágil, silenciosa, ensimesmada, que sofria as reminiscên­cias inconscientes do padecimento nas regiões mais infelizes da erra­ticidade. Seus inimigos não a deixaram, perturbando-lhe o sistema ner­voso e tor­nando-a agressiva por ocasião da puberdade, o que degenerava num clima de antipatia e desagrado por parte daqueles que surgiram no seu caminho na condição de benfeitores e amigos. (Cap. 7, pp. 51 a 53)

23. Na obra do bem não se deve desistir nunca - Ruth Maria, em ra­zão do mau uso da inteligência na vida passada, viera assinalada por dificul­dades de raciocínio e de memorização, embora não chegasse a ser uma re­tardada mental. Mesmo assim, adaptou-se à aprendizagem artesa­nal, reve­lando aptidão para a costura, com o que se preparou para vi­ver fora da­quele Abrigo, quando alcançasse a maioridade. Atormentada pelas lembran­ças inditosas e pela presença dos inimigos, tornou-se en­tão motivo de constrangimento na Instituição, levando os trabalhadores da Casa a anela­rem pelo seu desligamento logo que atingisse a idade-limite. Dr. Arnaldo aproveitou o ensejo para asseverar que nas Casas de Beneficência o tra­balho é bênção maior para aqueles que o desenvol­vem. Muitas vezes, esses companheiros caem em desânimo diante dos re­sultados, às vezes decepcio­nantes, bem diferentes do que esperavam. Esforçam-se, esfalfam-se; no en­tanto, os beneficiários, salvo raras exceções, tornam-se exigentes, in­gratos e difamadores, assumindo ati­tudes que insuflam revolta e malque­rença. "Ouvimos pessoas dedicadas ao bem - informou Dr. Arnaldo - for­mulando doridas interrogações so­bre suas possíveis falhas e fracassos, impelidas à desistência por falta do estímulo daqueles que são ou foram socorridos pela sua dedi­cação e renúncia. Sucede que os doadores de hoje são os usurpadores de ontem em recuperação; anteriores servidores desas­trados, ora honesta­mente arrependidos, fruem de paz com a feliz oportuni­dade de realiza­ção; formam os grupos de obreiros que despertaram para servir, antes que para receber, já  que não devem guardar qualquer mágoa diante da ingratidão ou da ofensa dos seus pupilos transitórios, mais se aprimo­rando, lapidando as arestas morais e crescendo para Deus mediante o trabalho libertador." Não devem, por isso, desanimar, nem desistir ja­mais. Na prece, na meditação, na leitura edificante e nos exemplos dos heróis de todos os matizes encontrarão força e inspiração para prosse­guirem, adquirindo o salário da harmonia de consciência pelo dever re­tamente cumprido, seguindo os passos do Doador não compreendido, o Mestre Jesus. Como a parturiente gemia e chorava, Dr. Arnaldo, en­quanto Philo­meno orava, aplicou-lhe recursos magnéticos, através de passes circulares e logo depois longitudinais. Ruth Maria, com o es­forço despendido, fazia-se visitada pela pertinaz hemoptise, que mais a debilitava, e a equipe médica, apreensiva, aguardava a reação posi­tiva do próprio organismo. (Cap. 7, pp. 53 e 54) (Continua no próximo número.) 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita