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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 6 - N° 305 - 31 de Março de 2013

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 


O Evangelho segundo o Espiritismo

Allan Kardec

(Parte 11)
 

Damos prosseguimento ao estudo metódico de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, terceira das obras que compõem o Pentateuco Kardequiano, cuja primeira edição foi publicada em abril de 1864. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debate 


A. Que ocorre na vida futura aos homens situados no topo da escala social e dominados pelo orgulho e a ambição?

B. Qual é a fonte de todos os males humanos?

C. O que aguarda aquele que se vale da inteligência para combater a ideia de Deus?

D. Por que a criança não se mostra, desde cedo, tal qual é?

Texto para leitura

114. Em verdade vos digo: os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são bem-amados meus. Instruí-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas e vos mostra o sublime objetivo da provação humana. Assim como o vento varre a poeira, que também o sopro dos Espíritos dissipe os vossos despeitos contra os ricos do mundo, que são, não raro, muito miseráveis, porquanto se acham sujeitos a provas mais perigosas do que as vossas. (Cap. VI, item 6, o Espírito de Verdade)

115. Amai e orai; sede dóceis aos Espíritos do Senhor; invocai-o do fundo de vossos corações. Ele, então, vos enviará o seu Filho bem-amado, para vos instruir e dizer estas boas palavras: Eis-me aqui; venho até vós, porque me chamastes. (Cap. VI, item 7, o Espírito de Verdade)

116. Deus consola os humildes e dá força aos aflitos que lha pedem. Seu poder cobre a Terra e, por toda a parte, junto de cada lágrima colocou ele um bálsamo que consola. A abnegação e o devotamento são uma prece contínua e encerram um ensinamento profundo. A sabedoria humana reside nessas duas palavras. (Cap. VI, item 8, o Espírito de Verdade)

117. Tomai, pois, por divisa estas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõem. O sentimento do dever cumprido vos dará repouso ao espírito e resignação. O coração bate então melhor, a alma se asserena e o corpo se forra aos desfalecimentos, por isso que o corpo tanto menos forte se sente, quanto mais profundamente golpeado é o espírito. (Cap. VI, item 8, o Espírito de Verdade)

118. Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedido entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e a humildade de espírito, e que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferível ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. (Cap. VII, item 2)

119. Disse Jesus: "Graças te rendo, meu Pai, Senhor do céu e da terra, por haveres ocultado estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e aos pequenos" (Mateus, cap. XI, v. 25). Pode parecer singular que Jesus renda graças a Deus por haver revelado estas coisas aos simples e aos pequenos, que são os pobres de espírito, e por as ter ocultado aos doutos e aos prudentes. É preciso entender, porém, que os primeiros são os humildes, que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores a ninguém. Os outros são os orgulhosos, envaidecidos do saber humano, que negam a Deus ou o tratam de igual para igual. (Cap. VII, itens 7 e 8)

120. O mesmo se dá hoje com as grandes verdades que o Espiritismo revelou. Alguns incrédulos se admiram de que os Espíritos tão poucos esforços façam para os convencer. A razão é que estes últimos cuidam preferentemente dos que procuram, de boa-fé e com humildade, a luz, do que daqueles que se supõem na posse de toda a luz. (Cap. VII, item 9)

121. O poder de Deus se manifesta nas mais pequeninas coisas, como nas maiores. Ele não põe a luz debaixo do alqueire, mas a derrama em ondas por toda a parte, de tal sorte que só cegos não a veem. A esses não quer Deus abrir à força os olhos, dado que lhes apraz tê-los fechados. A vez deles chegará, mas é preciso que, antes, sintam as angústias das trevas e reconheçam que é a Divindade e não o acaso quem lhes fere o orgulho. (Cap. VII, item 9)

122. Esses que se negam a reconhecer a verdade não trazem ainda maduro o espírito para compreendê-la, nem o coração para senti-la. O orgulho é a catarata que lhes tolda a visão. De que vale apresentar a luz a um cego? É preciso primeiro se lhe destrua a causa do mal. (Cap. VII, item 10)

123. A humildade é virtude muito esquecida entre vós. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo. (Cap. VII, item 11, Lacordaire) 

Respostas às questões propostas

A. Que ocorre na vida futura aos homens situados no topo da escala social e dominados pelo orgulho e a ambição?  

Disse Jesus: Aquele que se humilhar será exalçado e aquele que se elevar será rebaixado. O Espiritismo sanciona pelo exemplo esse ensinamento, mostrando-nos na posição de grandes no mundo dos Espíritos os que eram pequenos na Terra, e bem pequenos, muitas vezes, os que na Terra eram os maiores e os mais poderosos. É que os primeiros, ao morrerem, levaram consigo aquilo que faz a verdadeira grandeza no céu e que não se perde nunca: as virtudes, ao passo que os outros tiveram de deixar aqui o que lhes constituía a grandeza terrena e que não se leva para a outra vida: a riqueza, os títulos, a glória, a nobreza do nascimento. Nada mais possuindo senão isso, chegam ao outro mundo privados de tudo, como náufragos que tudo perderam, até as próprias roupas. Conservaram apenas o orgulho, que mais humilhante lhes torna a nova posição, porquanto veem colocados acima de si e resplandecentes de glória os que eles na Terra espezinharam.

O Espiritismo aponta-nos outra aplicação do mesmo princípio nas encarnações sucessivas, mediante as quais os que, numa existência, ocuparam as mais elevadas posições, descem, em existência seguinte, às mais ínfimas condições, desde que os tenham dominado o orgulho e a ambição. (O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo VII, itens 6 e 12.)

B. Qual é a fonte de todos os males humanos?  

O orgulho, eis a fonte de todos os males humanos. (Obra citada, capítulo VII, item 12.) 

C. O que aguarda aquele que se vale da inteligência para combater a ideia de Deus?  

Aquele que se serve da inteligência para destruir a ideia de Deus e da Providência entre seus irmãos é comparável ao homem que levanta contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno. Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? Pois assim ocorrerá, porque tal pessoa atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante dAquele a quem tudo deve. A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas sob a condição de ser bem empregada. Infelizmente, porém, muitos a tornam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos. (Obra citada, capítulo VII, item 13.)

D. Por que a criança não se mostra, desde cedo, tal qual é?  

Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se amplia com a fraqueza e a ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as ideias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado. Eis por que o Espírito da criança enverga temporariamente a túnica da inocência, da pureza e da simplicidade. (Obra citada, capítulo VIII, itens 3 e 4.) 

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita