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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 304 - 24 de Março de 2013

OSWALDO COUTINHO
cafocoutinho@hotmail.com

Serrinha, BA (Brasil)

 
 

Calvário de redenção


Tão gloriosa a mensagem de Jesus, que ela consegue nos transportar para as regiões  sublimes e etéreas do espaço cósmico, onde se encontram os Espíritos nobres que já se libertaram de todas as imperfeições grosseiras da matéria e auxiliam na jornada de iluminação do orbe terráqueo.

A Boa Nova surgiu como alavanca que impulsiona o espírito humano para o trabalho de renovação moral e psíquica, desenvolvendo os valores nobres, concomitantemente para que a criatura humana possa crescer para que ela possa alcançar a sua plenitude.

A mensagem de Jesus chega como bálsamo regenerador das enfermidades da alma que existem em todos nós. O Evangelho é o mecanismo divino, é o instrumento sublime, em que a criatura humana tem a oportunidade de começar a sua transformação moral, e serve também  como alerta em relação à nossa conduta, em relação aos verdadeiros valores  da vida em que muitas vezes tomamos decisões equivocadas, insistimos em permanecer errando e, consequentemente, dificultamos a nossa ascensão espiritual em direção do bem, do belo, do nobre.

O nosso calvário de redenção está ligado inteiramente às dificuldades que todos aqueles que optam por Jesus devem enfrentar, por serem os seus ensinamentos intrinsecamente relacionados a todas as vicissitudes e renúncias, buscando sempre sintonizar com os seus ensinamentos.

Quando Jesus nos pede que “cada um carregue a sua cruz, se quiser seguir-me”, ele nos mostra a necessidade que todos nós temos de aceitar as dificuldades como forma de ascensão e de crescimento e que aquele que souber carregar a sua cruz conseguirá livrar-se das dificuldades existentes na vilegiatura carnal, necessárias para o crescimento e aprimoramento do Espírito em sua caminhada evolutiva, que muitas vezes é árdua, mas que será compensada um dia na verdadeira vida, que é a vida espiritual onde o Espírito atua em sua plenitude.

Assim, lembremo-nos da saga dos cristãos primitivos que tinham a honra de dizer: Sou cristão e tinham o orgulho de ser cristão, principalmente nos momentos mais difíceis, quando recrudesceram as perseguições do Imperador Nero pelo ano de 64 d.C. Foram, então, cerca de 249 anos de carnificina sistemática onde quem se dissesse cristão era levado a cárceres imundos e abarrotados, tendo o corpos esquartejado, queimado, mutilado ou envenenado, como acontecera Inácio de Antioquia, que foi preso a ferros e levado a Roma. Na condição de prisioneiro, ao admirar a bela cidade romana, foi inquirido por seu algoz que não entendia sua admiração por aquela cidade. E Inácio respondeu: Se o Senhor da vida fez esta cidade maravilhosa para vós que sois mau e pérfido, imaginemos o que ele guarda no seu reino de amor para o justo e misericordioso? E ele, Inácio de Antioquia, foi levado em um magote humano ao circo romano para que as feras da Núbia pudessem estraçalhar as carnes dos cristãos, quando os leões atacaram a todos, menos a Inácio que assim pensava: Meu Deus, eu não mereço morrer pelo Cristo?

Eis que um vulto, então, se materializa em sua frente: era o próprio Mestre que lhe diz: "Inácio, morrer pela minha mensagem é muito fácil, difícil é viver e suportar todas as humilhações em meu nome. Tu viverás e sofrerás na carne todas as dificuldades que aqueles que escolheram a minha mensagem terão que passar enquanto estiverem na jornada terrestre. Assim, ama e perdoa os teus algozes porque eles não sabem o que fazem. Quanto a ti, já conheces a minha mensagem e necessitas levá-la para os simples e humildes de coração que são todos os homens que precisam conhecer a mensagem de libertação e iluminação para que alcancem níveis cósmicos de evolução, fazendo assim brilhar a luz que está internamente inserida em cada um de nós. O nosso calvário é de amor, o nosso calvário é de paz, o nosso calvário é de vida".

Cabe, assim, ao espírita cristão conscientizar-se  da sua posição na sociedade em que moureja e dos seus compromissos assumidos na colaboração da reforma moral do planeta, que estagia em mundo de provas e expiações, mas logo mais passará à condição de mundo de regeneração em que reencarnarão  almas mais doces, mais nobres, mais angelicais, com o intuito de ajudar a evolução do planeta.

Conscientizemo-nos cada vez mais de que hoje não existe o circo, não existem as fogueiras, mas existem sim as lutas redentoras que nos permitem, cada vez mais, tornar-nos melhores e em direção do Rabi da Galileia, que continua sendo nosso roteiro maior de libertação.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita