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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 304 - 24 de Março de 2013

FERNANDO ROSEMBERG PATROCÍNIO
f.rosemberg.p@gmail.com
Uberaba, MG (Brasil)

 
 

Num certo estágio
de evolução

 
Dentre a grande massa dos indiferentes, dos soberbos que se recusam a ver e a acreditar, e dos que ainda vacilam pelo caminho, está aquele que, num certo estágio de evolução, estranhamente vê, pressente e percebe que acima das transitórias leis humanas existem Leis primorosamente Justas, Eternas e Imutáveis, porque estabelecidas por Deus.

Seus conhecimentos, associados que estão a uma sensibilidade mais apurada, lhe conferem ver com nitidez cristalina que as coisas do mundo físico são governadas por aquelas Leis do Mundo não físico, do que deduz que a vida, em sua vasta expressão fenomênica, é norteada irrevogavelmente por tais Leis, especialmente pela Lei do Progresso, que a tudo faz evolver e expandir no sentido de um aprimoramento cada vez maior.

Lei inabalável, indiscutível, consignada que está na própria história da humanidade, que se elevara do bruto ao homem civilizado, e que deste ainda ascenderá para o homem novo, crescido e moralizado.

Constata-se, pois, que o elemento em foco chegara, precedido de certo avanço intelectivo no decurso do processo palingenésico, a outro nível ascensional. Nível este, para alguns, duramente conquistado, em que o indivíduo ocupar-se-á, essencialmente, de questões mais relevantes, interiores e morais. É o nível ético-religioso de que nos fala o Evangelho: este notável código universal de conduta humana. Nível este que, com certeza, nascerá dentro de cada ser humano quando nele eclodir o desejo de crescer para além das coisas do mundo, das coisas exteriores, puramente materiais; crescer intimamente, no tempo de sua alma, sua essência espiritual; crescer pelo exemplo, pela conduta ética: que convence e atrai, que desperta para o Pai; crescer, portanto, e crescer cada vez mais; e não só porque a redenção não comporta limites na escola do aprimoramento, mas também porque Deus, o Soberano Senhor do Universo, assim o quer.

E, uma vez chegado àquele nível de saber, de redenção ético-espiritual, não se terá mais tempo para as futilidades, os desregramentos e os prazeres mundanos da esfera material; pois que terá chegado a hora decisiva de sua nova experiência num corpo físico que, mais uma vez, lhe serve de escada ascensional. Ou a renúncia a tais coisas em prol de novas conquistas das quais depende o seu futuro espiritual, que se traduz por sabedoria e amor, ou a opção por uma vida trivial e comum, onde permanecerá rico de saberes mundanos, e, todavia, pobre de virtudes morais.

E, então, ele se decide; se decide e renuncia; renuncia e trabalha; trabalha e sacrifica-se pelo seu semelhante, dando exemplos de amor, de caridade e de fé; exemplos da mais pura e da mais excelente religiosidade: a interior. Pelos seus pensamentos e palavras, conformados que estão às suas ações, ele revela ao vulgo que acima das mesquinharias e questiúnculas humanas, existe outro plano, outro nível de vida, melhor e muito superior. E, enquanto isso, ascende; ascende e progride; progride e avança na mais absoluta certeza de estar sendo impelido por forças irresistíveis, incumbidas que estão das mais altas realizações humanas e sobre-humanas.

Mas se existem as forças impulsionadoras do progresso coletivo e individual, existem igualmente aquelas que, provenientes das regiões obscurecidas do invisível, buscam o retrocesso e o estacionamento daqueles que se armaram das mais salutares e das mais elevadas resoluções. Porém, como retroceder se as aquisições do Espírito são imorredouras, e se o Universo, em sua infinita abrangência cósmica, é regido, fundamentalmente, pelo princípio determinístico da evolução, em cujo ápice reside a paz, a serenidade e a consciência plena de se viver na plenitude do AMOR em Deus? Como permanecer estacionário, se estacionar implica em transgredir aquela Lei, e, conseguintemente, em evoluir pelos caminhos mais tortuosos e espinhentos da redenção?

E se existe a trajetória do AMOR como escalada ascensional, e que, afinal, ele já sabe e já conhece, então ele ama, ama, e naturalmente ama! Ama a Deus acima de todas as coisas e a seu semelhante como a si mesmo!


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita