WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 303 - 17 de Março de 2013

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil) 

 
 

Causas anteriores e atuais
das nossas aflições


“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Bem-aventurados os que padecem perseguição, por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.” (Jesus -Mateus, V:5, 6 e 10).

Na condição de Espíritos eternos que somos, tendo sido criados por Deus na simplicidade e na ignorância, com destino à perfeição, segundo nos informa o Espírito André Luiz, no livro “Libertação”, no seu capítulo I, estamos fazendo uso da razão há quarenta mil anos. Nesse período, com liberdade, escolhemos os nossos caminhos, decidimos, deliberamos, fizemos escolhas e tomamos decisões.

Sendo as Leis de Deus de amor e de justiça e jamais de castigos e de punições, obviamente coadunam com os preceitos de causa e efeito e de ação e reação, onde cada ação nossa produz uma reação e cada causa gera um efeito. Atitudes enquadradas nos padrões do Evangelho de Jesus geram reflexos ajustados e positivos. Procedimentos adversos das lições do Cristo promovem efeitos desequilibrados e infelizes.

Assim, as causas das nossas aflições do momento podem ter suas origens em vidas passadas ou mesmo na existência presente. Mas em todas as situações sempre prevaleceu a nossa liberdade de escolha. Ninguém decidiu por nós e nem nos obrigou a deliberar nesse ou naquele sentido. A dor e o sofrimento que carregamos e as conquistas e realizações benéficas que ostentamos, decorrem da total liberdade que tivemos para tomar nossas decisões.

Quando carregamos algum infortúnio como, por exemplo, um problema de saúde, de nascença, determinadas limitações físicas, condição de vida na pobreza mesmo diante dos nossos esforços no trabalho – sem que nada de errado tenhamos feito na vida presente –, certamente suas origens estão em vidas anteriores, quando agimos com descaso e invigilância, circulando na contramão das sábias lições de Jesus.

No entanto, muitas dores e aflições nascem das atitudes de hoje. As leis de trânsito, por exemplo, nos informam que a velocidade de um veículo em determinados trechos de rodovia não pode ultrapassar a oitenta, cem quilômetros por hora, para a nossa segurança. Se trafegamos a cento e quarenta, cento e sessenta quilômetros por hora, a possibilidade de acidentes é muito maior e as consequências deles muito mais trágicas. Portanto, o abuso da velocidade pode nos proporcionar ferimentos que não aconteceria estando a direção do veículo feita com equilíbrio.

Ainda nos adverte a ciência médica que a utilização de alcoólicos e de fumo causa terríveis danos a saúde. Fazendo uso, inadvertidamente, de tais tóxicos, por certo, prejudicaremos o nosso corpo físico. Serão aflições desnecessárias e originadas no presente.

Dessa forma, podemos concluir que as aflições decorrentes de erros passados são inevitáveis no momento, como reflexos naturais dos atos equivocados de ontem, mas, as do presente, podemos evitá-las agindo com discernimento e convicção sobre os reais valores da vida.

Portanto, ninguém é culpado pelos dissabores que experimentamos, pois que, durante esses quarenta mil anos, fomos totalmente livres para seguir os rumos escolhidos.

Se não podemos retroceder para modificar o ontem, temos plenas condições de alterar o hoje, vivendo-o com equilíbrio, dentro dos padrões da dignidade, honra e altivez, para fazermos um novo amanhã.

Vivemos agora sob os reflexos do passado. Tendo consciência disso, organizemos o presente, sob a égide dos sábios preceitos evangélicos, para a construção de um futuro promissor em busca da paz e da felicidade que tanto almejamos.

Reflitamos...



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita