WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 303 - 17 de Março de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Um leitor enviou-nos a seguinte pergunta: Se é conveniente ao próprio homem que o futuro lhe seja interditado, por que Deus permite, em determinadas situações, que ele lhe seja revelado?

O assunto foi tratado por Kardec em pelo menos duas obras: O Livro dos Espíritos e Obras Póstumas.

Lemos na questão 869 d´O Livro dos Espíritos que o homem, sem dúvida nenhuma, negligenciaria o presente e não obraria com a liberdade com que age, se as coisas futuras lhe fossem antecipadamente reveladas. O argumento utilizado pelos imortais é simples. Muitos assim pensariam: se uma coisa tem que acontecer, inútil será ocupar-se com ela, ou então procurariam obstar a que tal se desse. Deus, porém, não quis que fosse assim, a fim de que cada indivíduo possa concorrer para a realização das coisas, até mesmo daquelas a que desejaria opor-se.

É assim que nós mesmos preparamos os acontecimentos que hão de sobrevir no curso da nossa existência. O desconhecimento acerca do que ocorrerá, se teremos sucesso ou se malograremos, dá-nos o mérito da tentativa e isso é fundamental no processo evolutivo. Afinal, não podemos ignorar que um dos objetivos da encarnação é a nossa própria evolução e a meta é a perfeição.

Na questão 868, contudo, os imortais admitem que, embora o futuro nos seja oculto, Deus permite “em casos raros e excepcionais” que ele nos seja revelado.

Por que o Criador o permite? A resposta vamos encontrar na questão 870 da mesma obra, em que os benfeitores espirituais revelam que Deus o permite “quando o conhecimento prévio do futuro facilite a execução de uma coisa, em vez de a estorvar, obrigando o homem a agir diversamente do modo por que agiria, se lhe não fosse feita a revelação”.

Não raro, porém, essa revelação constitui mera prova, visto que a perspectiva de um acontecimento pode sugerir pensamentos bons ou menos bons. Se um homem vem a saber, por exemplo, que vai receber uma herança, com que não contava, pode ocorrer que essa revelação desperte nele o sentimento da cobiça, pela perspectiva de se lhe tornarem possíveis maiores gozos terrenos, pela ânsia de possuir mais depressa a herança, desejando talvez, para que tal se dê, a morte da pessoa de quem a herdará. Crimes com esse objetivo já foram tema de crônicas policiais e de vários romances.

O assunto suscita uma outra questão, que Kardec examinou em Obras Póstumas, relativa ao dom da presciência atribuído aos videntes.

Como é dito na questão 454 d´O Livro dos Espíritos, a vidência, também chamada de dupla vista ou segunda vista, pode dar a certas pessoas a presciência das coisas, bem como os pressentimentos.

A explicação não é difícil de compreender. Nos fenômenos da dupla vista, estando a alma em parte desligada do envoltório material que limita suas faculdades, não há mais, para ela, nem duração, nem distâncias. Abarcando o tempo e o espaço, tudo se confunde no presente. Livre de seus entraves, ela julga os efeitos e as causas melhor do que o homem encarnado pode fazê-lo.

Ela pode ver, então, as consequências das coisas presentes e fazer-nos pressenti-las. É nesse sentido que se deve entender o dom da presciência atribuído aos videntes. Suas previsões não são senão o resultado de uma consciência mais clara do que existe, e não uma predição de coisas fortuitas sem laço com o presente. É uma dedução lógica do conhecido para se chegar ao desconhecido, que depende, muito frequentemente, de nossa maneira de ser. O vidente não é, assim, um adivinho, mas um ser que percebe o que não vemos. E se, porventura, chega a revelar algo pertencente ao chamado futuro, o fato ocorre dentro dos limites e objetivos mencionados na questão 870 d´O Livro dos Espíritos, a que nos reportamos neste texto.


 


 
Para esclarecer suas dúvidas, preencha e envie o formulário abaixo.
Sua pergunta será respondida em uma de nossas futuras edições.
 
 

Nome:

E-mail:

Cidade e Estado:

Pergunta:



 

 

Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita