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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 303 - 17 de Março de 2013

MARCEL BATAGLIA

marcelbataglia@gmail.com

Ibiporã, PR (Brasil)

 
 

O destino do corpo físico

 

Foi entre os anos de 1914 e 1945 que a Humanidade terrena sofreu dois dos piores momentos vividos na era cristã: a 1ª e a 2ª Guerra Mundial. Nos tempos de conflito, os exércitos mantinham em forte funcionamento os campos de concentração, para manter em confinamento qualquer pessoa que se opusesse contrária às ordens já determinadas e muitas delas eram utilizadas como moeda de troca com o país inimigo.

Em 1942, a partir da declaração de guerra do Brasil aos países do Eixo, o governo brasileiro criou vários campos de concentração para cidadãos alemães, italianos e japoneses, considerados suspeitos de atividades antibrasileiras. Os campos “oficiais” eram doze: Daltro Filho (RS), Trindade (SC), Presídio de Curitiba (PR), Guaratinguetá (SP), Pindamonhangaba (SP), Bauru (SP), Pirassununga (SP), Ribeirão Preto (SP), Pouso Alegre (MG), Niterói (RJ), Chã de Estevam (PE) e Tomé-Açu (PA).

O uso de campos de concentração foi amplamente disseminado na Alemanha, durante a 2ª Guerra Mundial e na União Soviética, durante a era stalinista. A prática da matança sistemática de prisioneiros em alguns desses campos fez com que, em linguagem corrente, os campos de concentração fossem assimilados a campos de extermínio, onde milhares de pessoas foram mortas em todo o mundo, deixando com capacidade quase máxima os locais de desova dos cadáveres,  também chamados cemitérios.

Assim como todos os Espíritos, ao desligar-se do corpo físico, voltam para a verdadeira vida, ou seja, a pátria espiritual, sua roupagem física é deixada no planeta Terra e, costumeiramente, sepultada nos cemitérios, locais específicos para o sepultamento dos cadáveres.

A palavra "cemitério" (do latim coemeterium, a partir do verbo "pôr a jazer" ou "fazer deitar") foi dada pelos primeiros cristãos aos terrenos destinados à sepultura de seus mortos. Os cemitérios ficavam geralmente longe das igrejas, fora dos muros da cidade. A partir do século XVIII criou-se um sério problema com a falta de espaço para os enterramentos nos arredores das igrejas ou mesmo nos limites da cidade, causando poluição e doenças variadas, o que tornava altamente insalubres as proximidades dos templos.

Atualmente no mundo existem cemitérios onde os ritos funerários são cumpridos de acordo com a respectiva religião, existindo também cemitérios destinados exclusivamente aos chefes militares e às  figuras notáveis da vida pública.

Alguns cemitérios modernos rompem com a imagem tradicional das necrópoles com jazigos e monumentos de mármore, substituídas por parques arborizados em que simples chapas de metal assinalam o local da sepultura, ou ainda, devido à falta de espaços, pelos cemitérios verticais, nos quais os túmulos são dispostos uns sobre os outros e em andares para as visitações.

Além da principal função exercida pelo cemitério, alguns deles tornaram-se em atração turística, recebendo por isso milhares de visitantes do mundo todo, como ocorre, por exemplo, com o cemitério Père-Lachaise, situado em Paris, onde o renomado e ilustre Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) deixou suas vestes terrenas e retornou ao Grande Arquiteto do Universo, ocorrendo o mesmo com os corpos de Augusto Comte, Marcel Proust, Oscar Wilde e tantos outros. 

No Brasil, o Cemitério da Consolação, construído em 1858, a mais antiga necrópole em funcionamento na cidade de São Paulo, é uma das principais referências brasileiras no campo da arte tumular. Nesse cemitério encontram-se os jazigos de personalidades brasileiras conhecidas, como Campos Sales, Washington Luís, Marquesa de Santos, Carlos Augusto Bresser, Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, Oswaldo de Andrade, Mário de Andrade e o escritor modernista Alcântara Machado, entre outros.

No Dia de Finados, que se comemora no dia 2 de novembro de cada ano, milhares de Espíritos se dirigem aos seus respectivos jazigos espalhados nos cemitérios de todo o mundo a fim de se encontrar com seus familiares e amigos, que ali comparecem para saudar aqueles que um dia estiveram encarnados e fizeram parte de sua história. As vibrações elevadas aos céus a favor desses Espíritos, que muitas vezes encontram-se em aflição, chegam como luzes, como faróis na escuridão iluminando-lhes o caminho a seguir.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita