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Correio Mediúnico
Ano 6 - N° 303 - 17 de Março de 2013
 
 


Diante do Cristo

 Alexandre Melo Morais


Diante do Cristo encontra-se o homem à frente da luz do mundo.

Antes dele, embora a ciência de Hermes, a filosofia de Sócrates e a religião de Buda, que lhe foram excelsos mensageiros, a vida no mundo era a absoluta dominação da conquista.

Tenebrosa noite envolvendo o sentimento, rios de sangue afogando a celebração...

Ei-lo, no entanto, que se manifesta no trono da humildade, convidando as Nações à glória da sabedoria e do amor.

Seu programa divino, a espelhar-se no Evangelho que lhe reúne as boas-novas da salvação, preconiza a fraternidade ao invés do egoísmo, a renúncia edificante em vez da posse inútil, o perdão em lugar da vingança, o trabalho com a supressão da inércia, a liberdade, com o olvido da escravidão, e o auxílio à felicidade dos outros, como garantia da própria felicidade.

Defendendo-lhe o código de luz, de Tibério a Diocleciano, milhares e milhares de criaturas sofrem a flagelação e a morte no decurso de quase trezentos anos.

Além disso, desde a conversão de Constantino, em 312, até a morte de Isaac II, em 1204, do Ocidente ao Oriente todas as gerações de príncipes e guerreiros senhorearam a casta dos sacerdotes, oprimindo as lições do Senhor.

E desde a perseguição ordenada por Inocêncio III contra os albigenses, em 1209, até a Revolução Francesa, a casta dos sacerdotes, através de todos os processos da imposição inquisitorial, senhoreou as gerações de príncipes e guerreiros, deturpando os ensinamentos do Divino Enviado.

Durante quinze séculos sucessivos, os religiosos e os políticos, com justas exceções, empenharam-se ao dogmatismo e à violência, à crueldade e à devassidão, à vindita e ao banditismo coroado.

Eis, porém, que, na atualidade, com a evolução do Direito, acalentado ao sol dos princípios cristãos, culminando na extinção do cativeiro organizado, no seio de todos os povos cultos da Terra, temos no Espiritismo o Cristianismo renascente, concitando-nos, de novo, ao reinado do amor e da sabedoria.

Qual aconteceu ao próprio Evangelho, a Doutrina que o revive nasce sem guerras de sangue e lágrimas...

A fonte da Verdade e do Bem sulca o terreno moral do mundo, ao alcance de ignorantes e sábios, felizes e infelizes, justos e injustos.

Até ontem, à face da aventura política dominando tribunais e escolas, casernas e santuários, era de todo impraticável a experiência cristã na vida individual.

Hoje, entretanto, com o avanço da ideia religiosa que nos cabe preservar nobre e livre, pela dignificação e excelência de nossa conduta, conseguimos empreender o nosso reencontro com Jesus, elegendo-o Mestre incomparável de nossos destinos, podendo reverenciá-Lo cada dia em nosso próprio espírito, repetindo a antiga saudação dos primeiros seguidores da Boa-Nova – “Salve Cristo!” – não mais com o objetivo de empunhar, de imediato, a palma do martírio e da morte, mas a fim de viver e servir com o nosso Mestre e Senhor para a eternidade.


Do livro Vozes do Grande Além, de autoria de Espíritos diversos por intermédio do médium Francisco Cândido Xavier.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita