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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 302 - 10 de Março de 2013

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 
 


O poder visível da fé

“Ela (fé) é a canalização de todas as possibilidades psíquicas alterando a ação das forças habituais.” – Joanna de Ângelis.


Na revista VEJA, edição 2290 de 10 de outubro de 2012, páginas amarelas, trouxe uma entrevista com o psiquiatra norte-americano, Harold G. Koenig, professor da Universidade Duke, na Carolina do Norte, e que há 28 anos se dedica a estudos que relacionam religião com saúde. Esse senhor tem quarenta livros publicados e mais de trezentos artigos sobre o tema. Não restam dúvidas de que se trata de alguém muito embasado em suas afirmativas. Sua tese é que a fé religiosa ajuda as pessoas em diversos aspectos da vida cotidiana, reduzindo o stress, levando essas pessoas a adquirirem hábitos saudáveis e dando-lhes conforto nos momentos difíceis, entre outros benefícios.

Quando indagado de como chegou à conclusão de que a religiosidade aumenta a sobrevida das pessoas até em 29%, o psiquiatra responde que, em seus estudos, aumentou até em 35% a sobrevida, devido a alguns fatores. Um desses fatores é o sentido que a religião dá à vida dessas pessoas, contribuindo para que o stress seja diminuído. Como já está sobejamente constatado pela própria ciência, o stress é um fator altamente nocivo de qualquer pessoa. O segundo fator positivo de se ter uma religião, segundo esse estudioso do tema, é que as pessoas religiosas convivem em comunidades que oferecem suporte emocional e, às vezes, até financeiro. O terceiro fator relaciona-se a hábitos saudáveis. A religião orienta as pessoas a combaterem os diversos tipos de vícios, tais como, álcool, cigarro, comportamento sexual de risco com múltiplos parceiros. Essa opção de vida favorece muito a saúde, levando a uma maior sobrevida.

Segundo Joanna de Ângelis, através da religião, o homem aprofunda reflexões e mergulha no seu inconsciente, fazendo que ressumem (vertam) angústias e incertezas, animosidades e tormentos que podem ser enfrentados à luz da proposta da fé, e que são lentamente diluídos, portanto, eliminados, a serviço do bem-estar pessoal, que se instala lentamente, tornando-o cada vez mais livre e, portanto, mais feliz. Cremos que a autora espiritual coloca nessa descrição um serviço de psicoterapia, trazendo à tona problemas profundos que desequilibram o ser espiritual e que podem ser enfrentados através da religião.

Segundo coloca o doutor Harold em sua entrevista, mesmo os indivíduos que se tornaram religiosos tardiamente se beneficiam psicologicamente, embora os danos físicos instalados possam ser irreversíveis ao longo do tempo.

Perguntado sobre o fato da pessoa dizer que tem fé, mas não seguir religião nenhuma, responde o médico que não adianta só dizer que é espiritualizado e não fazer nada. É preciso, segundo ele, ser comprometido com a religião para gozar de seus benefícios. As crenças religiosas precisam influenciar sua vida para que elas influenciem também a sua saúde. Creio que poderíamos considerar nessa colocação do psiquiatra americano que a fé sem obras é morta.

Essa colocação nos remete ao conceito de saúde integral, de Joanna de Ângelis: “A saúde (...) integral somente será possível quando o Espírito desvestir-se da inferioridade que ainda o retém nas torpes paixões e nos interesses meramente materiais, sutilizando as suas aspirações e trabalhando os metais preciosos dos sentimentos para permanecer em harmonia com as vibrações cósmicas que a tudo envolvem numa Sinfonia de excelsa beleza”.

Qual a melhor maneira de se conseguir esse propósito a não ser colocar na vida construções positivas através do trabalho de amor ao próximo, ocasião em que saímos de nós na procura daquele que necessita mais e, quando o encontramos e servimos, encontramos a nós mesmos, entrando em harmonia com as vibrações cósmicas que a tudo envolvem numa Sinfonia de excelsa beleza?

A saúde legítima não é algo que se busca fora da própria realidade, qual o medicamento que se encontra numa farmácia aguardando para ser utilizado... Trata-se de um esforço que o paciente tem o dever de empreender, a fim de alterar o quadro de considerações em torno de si mesmo e dos outros, da Natureza e das suas Leis, de modo a identificar-se com o Eu profundo e avançar no rumo das conquistas íntimas, imponderáveis e valiosas para a sua harmonia. – Joanna de Ângelis.

Será que falta ainda muito para a ciência descobrir como se ter mais saúde? E como falta! Mas não tem importância porque a entrevista do doutor Harold Koenig indica que ela está no caminho certo. Caso não se desvie, é claro!

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita