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O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 302 - 10 de Março de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Um leitor de Mato Grosso do Sul pergunta-nos em que obra Kardec examina de forma específica o tratamento e a cura das obsessões.

O tema obsessão é tratado pelo Codificador do Espiritismo em vários textos publicados em O Livro dos Médiuns, A Gênese e na Revista Espírita, em que o leitor atento verá até mesmo como a chamada doutrinação dos Espíritos passou a fazer parte das sessões de desobsessão.

É, contudo, no livro O Evangelho segundo o Espiritismo que encontramos as orientações de ordem prática que Kardec dedicou ao tratamento e à cura das obsessões. Essas orientações compõem o cap. 28, itens 81 e seguintes, da obra citada.

A cura das obsessões graves, diz o Codificador, requer muita paciência, perseverança e devotamento e exige tato e habilidade, a fim de encaminhar para o bem Espíritos muitas vezes perversos, endurecidos e astuciosos, porquanto os há rebeldes ao extremo. Na maioria dos casos, temos de nos guiar pelas circunstâncias. Qualquer que seja, porém, o caráter do Espírito, nada se obtém pelo constrangimento ou pela ameaça, porque toda influência reside no ascendente moral. Outra verdade igualmente comprovada pela experiência, tanto quanto pela lógica, é a completa ineficácia dos exorcismos, fórmulas, palavras sacramentais, amuletos, talismãs, práticas exteriores, ou quaisquer sinais materiais.

A obsessão muito prolongada pode ocasionar desordens patológicas e reclama, por vezes, tratamento simultâneo ou consecutivo, quer magnético, quer médico, para restabelecer a saúde do organismo. E mesmo quando é afastada a causa, resta combater os efeitos.

No tocante ao indivíduo que sofre o processo – o obsidiado –, é preciso que fortifique sua alma, pelo que é necessário que trabalhe por sua própria melhoria, o que, na maioria dos casos, basta para o livrar do obsessor, sem necessidade de recorrer a terceiros. O auxílio destes se faz, porém, indispensável quando a obsessão degenera em subjugação ou em possessão, porque aí, como regra geral, o paciente perde a vontade e o livre-arbítrio.

Nos casos de obsessão grave, o obsidiado acha-se como que envolvido e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É preciso, pois, desembaraçá-lo desse fluido. Ocorre que um fluido mau não pode ser eliminado por outro fluido mau. Cumpre, então, se elimine o fluido mau com o auxílio de um fluido melhor, que produz, de certo modo, o efeito de um reativo. Entram em ação, portanto, os chamados passes magnéticos, que, contudo, não bastam. É preciso, ainda, que se atue sobre o ser inteligente que provoca a obsessão, ao qual importa se fale com autoridade, que só existe onde há superioridade moral. O objetivo aí é convencer ou induzir o Espírito perverso a renunciar aos seus desígnios maus e fazer que nele despontem o arrependimento e o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, objetivando sua educação moral. Pode-se então lograr a dupla satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito.

Por fim, concluindo as orientações pertinentes ao assunto, Kardec diz que a tarefa desobsessiva se apresenta mais fácil quando o obsidiado, compreendendo sua situação, presta o concurso de sua vontade e de suas preces, modificando-se moralmente, adotando nova conduta e buscando aprimorar-se espiritualmente, certo de que, no tocante à desobsessão, o melhor médico é a própria pessoa que a sofre.


 


 
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