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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 302 - 10 de Março de 2013

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 

 
 


Festas acabadas,
músicos a pé


Acabadas as festas, tudo volta ao normal. Como numa farra, em que os músicos, embriagados e tontos, perdem-se pelos caminhos e têm que retornar a pé, para a retomada das atividades,  a maioria dos brasileiros entorpecidos pelos louros das festas desperta para a vida real.

Fazendo nossas as palavras do saudoso “locutor da torcida brasileira”, agora, não adianta chorar. Há que se pôr  as mãos no batente e batalhar pelo pão de cada dia, uma vez que o dinheiro do décimo terceiro e das férias já foram gastos. Descanso, agora, só nos domingos, feriados e dias santificados.  Contando na folhinha bem à nossa frente, teremos, a partir de março,  dias santificados e  feriados. 

É hora do batente, em que devemos desempenhar de maneira sadia as nossas atividades, sejam elas quais forem, remuneradas ou não. Pois quando não se dedica a uma atividade útil e fica-se sem ter o que fazer, sem um pensamento bom que preencha as horas, os minutos e os segundos,  dá-se oportunidade a que os Espíritos levianos, que riem e zombam das  nossas traquinadas e impaciências, nos prejudiquem e nos levem a cometer atos indignos.

Neste sentido,  se diz que “viver é a arte de preencher espaços vazios”. A atitude do bom cristão é preencher esses espaços com ações que engrandeçam a sociedade e o país em que  vive. Agindo assim, atrairemos os Espíritos sérios, que lamentam as nossas trapalhadas e somente querem nos ajudar. O Livro dos Espíritos explica (resposta à questão 459) que a influência dos Espíritos sobre os nossos pensamentos e nossas ações é maior do que supomos, porque muito frequentemente são eles que nos dirigem.

É com muita propriedade que se diz que o pensamento é uma força. No livro A Gênese (capítulo XIV – Os Fluidos), Allan Kardec explica (item 15):

“O pensamento cria imagens fluídicas, e se reflete no envoltório perispiritual como num espelho; o pensamento toma corpo e aí se fotografa de alguma forma. Tenha um homem, por exemplo, a ideia de matar outro; embora seu corpo material esteja impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento, do qual reproduz todas as variações; executa fluidicamente o gesto, o ato que tem o desígnio de cumprir; o pensamento cria a imagem da vítima, e a cena inteira se pinta, como em um quadro, tal como está em seu Espírito.

É assim que os movimentos mais secretos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler em outra alma como num livro, e ver o que não é perceptível pelos olhos do corpo. Todavia, vendo a intenção, pode pressentir a realização do ato que se lhe seguirá, porém não pode determinar o momento em que ele se realizará, nem precisar seus detalhes, nem mesmo afirmar se ele virá a realizar-se, pois as circunstâncias ulteriores podem modificar os planos e mudar as disposições. Ela não pode ver aquilo que ainda não está no pensamento; o que ela vê é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus desígnios bons ou maus”.

Portanto, neste período produtivo em que estamos, projetemos bons pensamentos, cultivemos ideias úteis, estejamos sempre bem dispostos  e tenhamos iniciativas que somente nos levem a ações que dignifiquem o mundo em que vivemos.

        

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita