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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 301 - 3 de Março de 2013

F. ALTAMIR DA CUNHA 
altamir.cunha@bol.com.br
Natal, RN (Brasil)
 

 
 


Suicídio – atenuantes e agravantes


A lei de causa e efeito é uma lei universal; a ela estão submetidas todas as ações. No entanto, não se pode olvidar que, com respeito às ações humanas, o seu cumprimento estará sempre associado a atenuantes e agravantes de acordo com as circunstâncias em que foram realizadas. Isso porque, antecedendo a qualquer ação, existe sempre um processo, que caracteriza a intencionalidade ou objetivo da ação.

O desconhecimento do referido mecanismo conduz a maioria das pessoas a uma opinião padronizada no que diz respeito ao suicídio. É comum uma avaliação apenas superficial, sem conhecimento de causa, quando se compara um suicídio a outros supostamente semelhantes, cujas implicações para as vítimas foram relatadas por Espíritos orientadores, e, então, forma-se uma opinião generalizada sobre o assunto: “Todo suicida irá para uma região no plano espiritual, conhecida como Vale dos Suicidas!” ou “Todo suicida sofrerá intensamente, por tempo igual ao que deveria ainda permanecer no corpo físico!”.

É importante esclarecermos, que até podemos considerar dois suicídios idênticos no que diz respeito ao gênero de morte das vítimas, mas não podemos dizer o mesmo com relação às circunstâncias que os favoreceram ou aos objetivos a que se propunham.

Alguns se matam por pura covardia diante das aflições; outros por se encontrarem totalmente dominados por obsessores cruéis ou sob o efeito de drogas; já outros, realizam-no por altruísmo imaginando o suicídio como única providência para beneficiar a alguém da família, ou a uma coletividade.

Para esclarecermos sobre o assunto, nada melhor do que conhecermos as opiniões abalizadas dos mentores espirituais e do Codificador – Allan Kardec, em algumas obras espíritas:
 

O pai e o conscrito - "No começo da guerra da Itália, em 1859, um negociante de Paris, pai de família, gozando de estima geral por parte dos seus vizinhos, tinha um filho que fora sorteado para o serviço militar. Impossibilitado de o eximir de tal serviço, ocorreu-lhe a ideia de suicidar-se a fim de o isentar do mesmo, como filho único de mulher viúva. Um ano mais tarde, foi evocado na Sociedade de Paris a pedido de pessoa que o conhecera, desejosa de certificar-se da sua sorte no mundo espiritual.” (1)

 

Podereis ministrar-nos a vossa apreciação sobre esse suicídio?


“Este Espírito sofre justamente, pois lhe faltou a confiança em Deus, falta que é sempre punível. A punição seria maior e mais duradoura, se não houvera como atenuante o motivo louvável de evitar que o filho se expusesse à morte na guerra. Deus, que é justo e vê o fundo dos corações, não o pune senão de acordo com suas obras.” (Espírito São Luís)


– “À primeira vista, como ato de abnegação, este suicídio poder-se-ia considerar desculpável. Efetivamente assim é, mas não de modo absoluto. A esse homem faltou a confiança em Deus, como disse o Espírito S. Luís. A sua ação talvez tenha impedido a realização dos destinos do filho; ao demais, ele não tinha a certeza de que aquele sucumbiria na guerra e a carreira militar talvez lhe fornecesse ocasião de adiantar-se. A intenção era boa, e isso lhe atenua o mal provocado e merece indulgência; mas o mal é sempre o mal, e se o não fora, poder-se-ia, escudado no raciocínio, desculpar todos os crimes e até matar a pretexto de prestar serviços.” (Allan Kardec)

A ninguém foi concedido o direito de atentar contra a vida, quer seja a sua ou a de seu semelhante. Cada um deve entender que a vida é uma dádiva Divina, somente Deus tem o direito de interrompê-la no momento que achar conveniente.

Por mais que alguém tente justificar o suicídio, jamais apagará de sua consciência o estigma da culpa, enquanto não realize a devida reparação.

Como pudemos muito bem constatar no exemplo citado, mesmo que exista atenuante não se pode concluir que exista a isenção de culpa, ele sofrerá as consequências da ingratidão cometida contra a misericórdia divina.


Bibliografia:

1.   O Céu e o Inferno – Allan Kardec

2.   Um Trágico Equívoco – F. Altamir da Cunha.
 


        

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita