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Correio Mediúnico
Ano 6 - N° 301 - 3 de Março de 2013
 
 


Frutos

Hilário Silva


– Reconheço no Evangelho o livro da salvação, mas decididamente não concordo. Não concordo em que os espíritas se afirmem cristãos.

Era um negociante do Recife, muito ligado às tarefas de evangelização, dirigindo-se a Djalma de Farias, então benemérito lidador da Doutrina Espírita na capital pernambucana.

– Imagine só – e apontando para um homem sob pesado fardo na rua –, aquele é Secundino, que esteve na cadeia por mais de oito anos. Beberrão contumaz, assassinou um companheiro de quarto que lhe negara alguns vinténs, e, por causa dele, morreu a esposa e um filhinho da vítima, em triste miséria. Isso aconteceu aqui mesmo, perto de nós. Entretanto, hoje diz que é espírita. Lê comentários do Novo Testamento. Fala sobre Jesus. Não é o caso do demônio que, depois de velho, se fez ermitão?

Farias, porém, objetou, muito afável:

– Meu caro, veja lá o que diz. Não será esse um caso para louvar? Pois se vemos um delinquente regenerado, um homem-problema tornar-se útil... Você é leal servidor do Evangelho. Vamos lá! E Jesus? O Mestre foi o remédio dos enfermos, o equilíbrio dos loucos, a visão dos cegos, o movimento dos paralíticos... O papel da religião não será ajudar, restaurar, reviver?

Surpreendendo-se desarmado de argumentação mais sólida, o comerciante aduziu:

– Para mim nada disso vale. Só a palavra do Evangelho é verdadeira. Quero a letra da lei...

– E você tem aí o Testamento do Cristo? – indagou Farias com humildade.

– Como não, gritou o opositor enervado – estudo o Evangelho de ponta a ponta.

E sacou do bolso pequenino exemplar.

– Então, abra o livro – pediu Djalma –, é sempre impossível que não tenhamos resposta justa.

O lojista descerrou as páginas, com segurança, e surgiram aos olhos de ambos as palavras de Cristo no versículo trinta e três do capítulo doze, nas anotações de Mateus: “... pelo fruto se conhece a árvore”.


Do cap. 15 do livro A Vida Escreve, de Hilário Silva, psicografado pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita