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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 299 - 17 de Fevereiro de 2013

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)

 


Construindo afeições


Comum algumas pessoas, ao conhecerem alguém com que instantaneamente surge afinidade, imaginar que essa ligação é antiga e remonta a outras existências.

Já vi várias vezes isso acontecer. Há uma espécie de entusiasmo, uma ligação que se faz com o seguinte cálculo: conversa agradável + ideias semelhantes = amigo de existência pretérita.

Parece que isso de certa forma as deixa mais próximas. É um amigo de outras épocas, dizem empolgadas com a semelhança das ideias. E colocam-se a imaginar quais as situações que já vivenciaram junto àquela alma recém-apresentada pela vida.

Quando o assunto vai para o lado do relacionamento romântico as coisas tendem a tomar uma proporção ainda maior: Encontrei minha alma gêmea, ou a “tampa da panela”, exclamam os mais entusiasmados.

Porém, vamos verificar se isso é uma regra, ou seja, se toda afinidade provém de ligação anterior, em fonte segura: a Doutrina Espírita. 

O que diz o Espiritismo?

É possível reencontrar almas que já conhecemos de outras existências?

Obviamente que sim. Podemos, claro, reencontrar Espíritos que já estiveram junto a nós. Todavia, tanto podem ser almas simpáticas como almas antipáticas. No entanto, vale considerar ponto importante: não é porque surgiu a afinidade automática e as ideias se encontraram que, necessariamente, já conhecemos de outras existências determinadas pessoas. Não é bem assim que funciona e os Espíritos, quando indagados por Kardec, na questão 387 de O Livro dos Espíritos, sobre se a simpatia vem sempre de uma existência anterior, responderam: “Não. Dois Espíritos que se compreendem procuram-se naturalmente, sem que necessariamente se tenham conhecido em encarnações passadas”.

Pois bem. A resposta é bem clara e auxilia-nos a desmistificar essa questão de que se há afinidade é porque havia o conhecimento de outra existência. Nada disso. As almas afins, que vibram em sintonia semelhante, procuram-se e encontram-se sem necessitarem ter-se conhecido antes.

Não há passaporte para a construção de novas amizades!

O mais interessante disso tudo é a possibilidade de estarmos ampliando nossa família espiritual ao estabelecermos contatos com os mais diversos Espíritos que habitam o universo.

Novas amizades, pessoas diferentes a nos estimular o desenvolvimento e o progresso...

Prova da bondade de Deus que não nos deixa presos a determinado círculo de “conhecimento anterior”. Há sempre a oportunidade de, a partir de um momento de nossa existência, construirmos novas afeições, o que, diga-se de passagem, é enriquecedor.

Compreendemos, então, que a nossa família é a universal. A partir do momento em que formos evoluindo iremos gradativamente construindo amizade com todas as criaturas que a vida nos apresentar, sem, claro, a preocupação demasiada de ser ou não nosso amigo de existência anterior.

Quanto maior nossa família espiritual, mais à vontade nos sentiremos em nosso lar: O universo!


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita