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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 299 - 17 de Fevereiro de 2013

VINÍCIUS LIMA LOUSADA
vlousada@hotmail.com
Bento Gonçalves, RS (Brasil)

KEILA LOUSADA
keila.2012lousada@gmail.com
Rio Grande, RS (Brasil) 

 


Juventude e aproveitamento

"O dever é obrigação moral, diante de si mesmo primeiro, e dos outros em seguida.”  ( ESE, Cap. XVII, item 7)

 
Nos primeiros tempos de juventude, tudo são descobertas, novidades e desafios... Nesta nova etapa são tantas as informações que chegam e muitas decisões a tomar.

De que grupo social se fará parte?  

Com quem e como se apresentar no palco da vida?

Às vezes, o certo nos parece errado e vice-versa...

Nesta fase da vida, em busca da afirmação de si mesmo, se contraria aos pais, tios, avós, professores, afinal, o que se quer é ser livre, ser construtor do próprio destino.

De um momento para o outro, também, o jovem se crê ”desencaixado” dos grupos sociais dos quais faz parte, na descoberta que passa a ter de si mesmo, pouco a pouco. Transita entre a revelação de sua própria identidade e as exigências do meio em que vive.

O indivíduo na etapa juvenil aspira a um mundo só seu com regras próprias, onde define seu jeito de viver, vestir, gostos etc. Nesse simbólico alguns de seus pares tem acesso e, talvez, mais ninguém.

Tudo isso é algo muito natural, nesta fase de desenvolvimento psicológico do sujeito jovem. Em primeiro lugar, porque ele quer conquistar o seu espaço no mundo, nesse processo de individuação e, em segundo lugar, porque nessa fase se costuma crer que ninguém o compreende como ele quer ser compreendido.

Contudo, lidar com as dificuldades de compreensão e diálogo com as outras gerações não é algo fácil; algumas vezes o jovem tende a enveredar para o isolamento, fechando-se em restrito círculo de convivência e até de solidão excessiva, portanto, perniciosa.

Ocorre também que se quer aproveitar ao máximo a "juventude", porque tudo passa rápido e é frágil na lógica social instaurada em nossos dias, sob os cânticos de sereia do materialismo. Nesse contexto, fruir, gozar, curtir parece ser o caminho único a ser trilhado pelos indivíduos inexperientes.

Em razão disso, não é incomum que se cometam grandes enganos e se depare com dores, que poderiam ter sido evitadas, se a rebeldia desnecessária não tivesse impedindo-o de ouvir um pouco mais quem se apresenta com mais experiência nas vivências terrenas de agora. 

Jovem, as conquistas em teu roteiro existencial devem ser realizadas com responsabilidade, respeito à vida, à família e principalmente a ti mesmo, à tua condição de filho de Deus.

Ao jovem espírita o compromisso se delineia como mais profundo, pois que sabe da importância que tem a atual existência para o Espírito imortal. Compreende que a cada reencarnação é presente dado por Deus com novas oportunidades de aquisições intelectuais e morais.

Aprende a estar com Jesus, meditando e aplicando o Seu Evangelho elucidado pelos Numes Tutelares como encontramos nos textos de Allan Kardec. Lembra, porém, que para estar com Jesus não há necessidade de fugir do mundo, apenas não escravizes a tua vida moral à realidade material, perdendo-te de ti mesmo.

Seria muito bom que viestes a considerar a orientação de um Espírito Protetor. "Sede felizes segundo as necessidades da humanidade, mas que em vossa felicidade não entre jamais um pensamento, nem um ato que possa ofendê-lo, ou fazer velar a face daqueles que vos amam e vos dirigem. (...)" (1) 

Aproveita, com bom senso, as descobertas incontáveis que a juventude te permite, mas de maneira consciente e sob as diretrizes de Amigo Celeste Jesus.

Procura compreender a preocupação daqueles que te dirigem os passos, por hora, uma vez que são corresponsáveis diante de Deus pelo teu êxito na atual reencarnação, guardando o compromisso sagrado de orientar-te no rumo do dever e do bem.

Escuta com plena atenção os teus pais, aproveita os ensinos deles, ainda que possam ser simplórios à tua inteligência supostamente arguta; afinal de contas, a vida no corpo é transitória e nem sempre os terás perto de ti.

Observa que juventude é momento de semeadura, tempo de colocar na terra de teu coração as lições do bem e da virtude para que, na vida adulta e no Mais Além, gozes dos resultados da colheita do bem que tens o dever de cultivar agora em teu mundo íntimo, com a colaboração inestimável daqueles que te orientam a caminhada.  

Por fim, parece ser preciso compreender a transitoriedade da juventude do corpo e considerar o sentido da atual reencarnação para ti mesmo, como filho de Deus que és.

Jovem amigo, recorda que em todas as circunstâncias da vida, nada obstante os conflitos e desafios que se acerquem de tua alma, o futuro espera de ti o aproveitamento espiritual das vivências encetadas em tua família e no mundo.


(1)
O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XVII, item 10.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita