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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 299 - 17 de Fevereiro de 2013

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 

Dores e sofrimentos são provas necessárias da alma
        

Numa tarde de sábado, mais precisamente no dia 29 de outubro de 1983, a bonita e talentosa poetisa Ana Cristina Cruz César, 31 anos, ou Ana C., como assinava seus escritos, saltou para a morte do sétimo andar do prédio onde morava com a família, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Mas por que este tresloucado gesto por parte de uma autora laureada, formada em literatura, com mestrado em comunicação e tradução literária concluído em Essex, Inglaterra? Ela recebera ótimas referências de sua ex-professora Heloísa Buarque de Holanda, que a ela se referiu como:  “Uma grande escritora. O melhor texto produzido pela poesia brasileira recente” e da romancista Nélida Pinón:  “Uma poesia brilhante no meio deste país tão pouco poético”. Por que então se matou?

Em entrevista à revista Isto É, Maria Luísa, mãe da poetisa, declarou que ela “estava muito instável, chegando a pedir um remédio para chorar”. E a própria Ana Cristina, em Correspondência Completa, refere-se a um misterioso “Gil”, desta forma: “Fica difícil fazer literatura tendo Gil como leitor”.

Bonita, talentosa e angustiada. Assim Isto É define, no seu número 359, Ana Cristina Cruz César.

Tal como a angústia, fatores como o desemprego, os distúrbios sexuais, a solidão, os desajustes sociais e afetivos e, nos países subdesenvolvidos, a miséria econômica são as principais causas do suicídio.

Acrescente-se, ainda, que o suicídio é também praticado por crianças. Em 19 de novembro de 1972, o jornal Folha de São Paulo noticiava o suicídio de Sônia Dalete Ribeiro Escobar, onze  anos, moradora da capital paulista, que se enforcou amarrando uma corda no cano do chuveiro de sua casa.

Falta de moral sadia – O Espiritismo acrescenta a essas causas conhecidas os sentimentos malsãos das criaturas sem o controle de uma moral sadia, bem como a influência de Espíritos ignorantes ou inimigos. E mostra-nos que todas as dores e sofrimentos são provas necessárias da alma,  das quais, em circunstância alguma, poderemos nos eximir. Devemos, sim, bendizê-las, por serem providencial socorro ao nosso progresso. E quanto mais nos rebelamos contra elas, mais demoradas e terríveis haverão de ser.

Acrescente-se que o suicídio é uma causa criada pelo próprio homem, à revelia da Suprema Lei, que é harmoniosa e sublime. Essa rebeldia é que leva  o homem ao desastre máximo, pelas escabrosidades cometidas nos sucessivos ligamentos das existências corporais.

Por este raciocínio, fica patente a razão pela qual uma criança pode suicidar-se: a criança não se mata voluntariamente, mas devido a uma forte tendência suicida, aliada a outras causas, como obsessão, desajuste familiar etc. Daí a grande responsabilidade que devemos ter na educação dos pequenos que Deus nos confiou.

De resto, todos nós somos suicidas em potencial, pelo desgaste do nosso corpo, através dos excessos de comida, bebida, pelo fumo, pela ingestão de drogas etc., o que faz com que muitos passem à Espiritualidade como suicidas indiretos, ou involuntários.

Cada um de nós nasce, naturalmente, dentro da evolução e do tempo que lhe corresponde. Essa é a lei do Universo. Infeliz de quem pretende lutar contra ela.
        

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita