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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 6 - N° 297 - 3 de Fevereiro de 2013
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Nas Fronteiras da Loucura

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 23)

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Nas Fronteiras da Loucura, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. A quem de fato atingimos quando agimos mal, quando agredimos alguém?

A resposta a esta pergunta foi dada pelo Dr. Bezerra de Menezes. “Sempre a agressão é dirigida ao equilíbrio geral e não às criaturas, embora estas se encontrem de permeio", acentuou o Benfeitor. "Ninguém deve, portanto, nada a ninguém, senão à Vida, na qual todos nos encontramos mergulhados", acrescentou Dr. Bezerra. "Nada fica olvidado nas superiores determinações do mecanismo evolutivo." Em face disso, mesmo que a pessoa agredida nos perdoe, nossa consciência culpada nos apontará a necessidade de reparação e resgate. (Nas Fronteiras da Loucura, cap. 28, pp. 214 e 215.)

B. Como Manuel readquiriu a forma perispiritual própria dos humanos?

A transformação se fez com o auxílio dos amigos espirituais. Genézio Duarte aplicou recursos fluídicos de desmagnetização nos centros coronário e cerebral de Manuel, ainda incorporado no médium Jonas. À medida que eram dispersadas as energias perniciosas fixadas ao centro cerebral do sofredor, deslindou-se um fio negro de substância pegajosa que emanava um odor desagradável. Simultaneamente exteriorizavam-se do centro coronário ondas vibratórias sucessivas, que se diluíam à medida que abandonavam o fulcro emissor. As forças deletérias absorvidas impregnaram-lhe os centros perispirituais tão profundamente, que se condensaram, impondo-lhe a compleição simiesca, na sucessão do tempo. As ideias pessimistas e deprimentes, gerando nele mesmo a forma-pensamento que lhe era imposta pela hipnose de outros companheiros empedernidos no mal e impenitentes, atuaram no corpo de plasma biológico, encarregando-se de submetê-lo à situação em que se encontrava. "Atuando-se em sentido oposto, através de movimentos contrários, rítmicos, circulares, da direita para a esquerda, sob comando mental bem dirigido, pode-se extrair as fixações que se condensam, liberando o paciente da poderosa constrição que o submete", explicou o Benfeitor espiritual. (Obra citada, cap. 28, pp. 214 e 215.)

C. Pode-se dizer que os fenômenos de licantropia e zoantropia produzem a degenerescência da harmonia molecular do perispírito?

Sim. É, segundo Dr. Bezerra de Menezes, exatamente isso que ocorre. A desarmonia daí decorrente faz com que a vítima fique aprisionada a mentes mais poderosas, conhecedoras do mecanismo da evolução, embora profundamente vinculadas ao mal. (Obra citada, cap. 28, pp. 215 a 217.)

Texto para leitura

110. O ódio só piora a vida - Dr. Bezerra acercou-se novamente de Ricardo e explicou-lhe o mecanismo da lei de causa e efeito. Ele, quando planejou o renascimento frustrado pelo aborto, pensava em vin­gança. Naturalmente que Julinda, assimilando seu pensamento e por temê-lo, preferiu o crime à oportunidade de padecer-lhe a ira. "Somente quando se ama, é que se altera em profundidade a paisagem do existir – asseverou o Benfeitor –, porquanto o ódio apenas piora o quadro emocional, sem que se transforme o panorama interior da criatura." O Mentor encareceu, portanto, a necessidade de que ele (Ricardo) e Ju­linda se auxiliassem, para liberar-se ambos da torpe situação em que se mantinham. "Não olvides que o ódio é o amor enfermo e que a vin­gança é a loucura do amor", disse-lhe o Benfeitor, lembrando-lhe que Roberto e Angélica também lhe abriam os braços para ajudá-lo no caminho da redenção. "Considera os dois caminhos que se te desdobram à frente. Não há  violência no Senhor. A opção, desse modo, é tua", pro­pôs Dr. Bezerra, advertindo-o, no entanto, de que a existência não se­ria um roteiro de flores e alegrias. Manuel, que fora sua vítima por duas vezes seguidas, renasceria assinalado por graves limitações orgâ­nicas, requerendo-lhe, na condição de irmão consanguíneo, apoio, am­paro e compreensão, numa conjuntura que propiciaria oportunidade de redenção a eles e à sua futura mãe, Julinda. (Cap. 28, pp. 212 e 213) 

111. Manuel retoma a forma humana - Dr. Bezerra mostrava a Ri­cardo, com sua explanação, como o "olho por olho e dente por dente" da lei antiga fora substituído pelo "amor que cobre a multidão dos peca­dos", ensinado por Jesus. "Quando agimos mal, a nós nos prejudica o que fizemos mal. Sempre a agressão é dirigida ao equilíbrio geral e não às criaturas, embora estas se encontrem de permeio", acentuou o Benfeitor. "Ninguém deve, portanto, nada a ninguém, senão à Vida, na qual todos nos encontramos mergulhados", acrescentou Dr. Bezerra. "Nada fica olvidado nas superiores determinações do mecanismo evolu­tivo." Na sequência, a um sinal do Mentor, Genézio Duarte passou a aplicar recursos fluídicos de desmagnetização nos centros coronário e cerebral de Manuel, ainda incorporado em Jonas. A transformação do in­feliz Espírito foi extraordinária. À medida que eram dispersadas as energias perniciosas fixadas ao centro cerebral do sofredor, deslin­dou-se um fio negro de substância pegajosa que emanava um odor desa­gradável. Simultaneamente exteriorizavam-se do centro coronário ondas vibratórias sucessivas, que se diluíam à medida que abandonavam o ful­cro emissor. A Entidade gemia pungentemente, como se estivesse sob uma cirurgia psíquica um pouco dolorosa. Dr. Bezerra esclareceu: "As for­ças deletérias absorvidas impregnaram-lhe os centros perispirituais tão profundamente, que se condensaram, impondo-lhe a compleição si­miesca, na sucessão do tempo. As ideias pessimistas e deprimentes, ge­rando nele mesmo a forma-pensamento que lhe era imposta pela hipnose de outros companheiros empedernidos no mal e impenitentes, atuaram no corpo de plasma biológico, encarregando-se de submetê-lo à situação em que se encontra". E acrescentou: "Atuando-se em sentido oposto, atra­vés de movimentos contrários, rítmicos, circulares, da direita para a esquerda, sob comando mental bem dirigido, pode-se extrair as fixações que se condensam, liberando o paciente da poderosa constrição que o submete". (Cap. 28, pp. 214 e 215)

112. Manuel reencontra Joana - Aludindo ao caso Manuel, vítima de obsessão por subjugação deformadora, Dr. Bezerra elucidou: "Os fenôme­nos de licantropia, de zoantropia e monoideísmos diversos produzem a degenerescência da harmonia molecular do perispírito, que aprisiona a vítima a mentes mais poderosas, conhecedoras do mecanismo da evolução, embora profundamente vinculadas ao mal. Sucede que as inteligências cultivadas, que se esquecem de Deus e do amor, simbolizadas na figura­ção do “anjo caído”, se ensoberbecem e pensam poder atuar na condição de pequenos deuses. Tornam-se Entidades infinitamente infelizes, que pululam nas regiões inferiores do planeta, atribuindo-se o controle de muitas vidas, que delas, infelizmente, necessitam, assenhoreando-se-lhes da condução mental e interferindo no seu comportamento". "São de transitório poder, certamente, mas, por enquanto, de resultados muito prejudiciais à economia moral-espiritual do homem e do planeta." Ma­nuel  experimentava ali uma sutil remodelação: a cirurgia psíquica era feita no seu perispírito alterado, servindo de molde refazente o psicossoma do médium Jonas. Finda a tarefa, o Mentor pediu que Manuel se recordasse de Joana (sua antiga esposa) e da ama que a acolheu nos dias de loucura, informando: "A benfeitora da tua esposa receber-te-á como filho, ao lado do teu adversário, que te protegerá , impedindo am­bos que novos sofrimentos desabem sobre ti. As tuas dores os sensibi­lizaram e eles serão tua força e coragem para a luta. Será, porém, ne­cessário que te entregues a eles, sem receios, na certeza do triunfo que virá  beneficiar a todos mais tarde. Esquece o mal. Desliga a to­mada da corrente do ódio e pensa na energia da gratidão. Não sofreste o golpe da escravidão sem a presença da culpa; não passaste pela trai­ção do familiar, sem que estivesses incurso no processo do sofrimento. Houvesses procurado entender e seria diferente a situação. Serias tu quem agora auxiliaria..." Vendo que a Entidade indagava algo, embora sem poder expressar-se, o Mentor esclareceu que Joana ali também es­tava e seria sua avó desvelada. A ex-escrava (então reencarnada como D. Angélica) aproximou-se e abraçou o antigo esposo, incorporado em Jonas. Manuel sentiu o amplexo afetuoso e comoveu-se, chorando copio­samente, enquanto a estreitava com imensa ternura... (Cap. 28, pp. 215 e 217)

113. Manuel adormece - Logo depois, Dr. Bezerra informou à Enti­dade: "Daqui sairás, meu amigo, para uma região diferente daquela onde foste buscado. Serás submetido a tratamento adequado, para a recompo­sição das faculdades que foram adormecidas e das atividades que te propiciarão crescimento para Jesus. Dentro de poucos anos serás recambiado ao corpo e rogarei ao Senhor permitir-me a felicidade de acom­panhar-te, à hora de iniciar-se a viagem, quiçá assistindo-te, de quando em quando, desde aqui. Nunca te olvides deste momento. Segue e não temas. Amigos afetuosos e sábios dar-te-ão assistência, cuidarão de ti... Agora dorme e sonha com o futuro. Repousa hoje, para despertares logo mais com esperança nova". Manuel adormeceu sem resistência e foi providenciado seu desligamento do médium, que recuperou a luci­dez com sinais de leve cansaço. Dr. Bezerra informou, então, que Ju­linda experimentaria nos próximas dias uma grande melhora, podendo ser retirada do Frenocômio e levada para o lar, onde seriam providenciados recursos para o seu total reequilíbrio. Em seguida, orou a Jesus ro­gando-lhe paz e ajuda nos cometimentos que então se desdobravam. A resposta do Alto foi imediata. Ondas de suave perfume varreram o am­biente e flocos de sutilíssima substância luminosa começaram a cair no recinto, diluindo-se ao contato dos presentes, bem como dos objetos ali dispostos. (Cap. 28, pp. 217 a 219)

114. Um sonho agradável - No dia seguinte, D. Angélica e Roberto despertaram em ótimas condições, pois ambos se recordavam de haverem sonhado com Julinda e os detalhes, nos dois casos, eram coincidentes. Angélica guardava uma lembrança nítida de Juvêncio e do Dr. Bezerra, o que jamais lhe havia sucedido. Ela conhecera "o médico dos pobres" através de uma amiga espírita. Embora católica, afeiçoara-se ao Men­tor, de tanto ouvir a amiga falar da ajuda que ele ministrava aos so­fredores, em nome de Jesus. Quando Julinda enfermou, passou a suplicar a intercessão do venerando Amigo. Como católica, sabia que os santos podem interceder pelos homens, na condição de fiadores dos seus afilhados. Impressionada com o sonho, resolveu contar o fato à amiga Ci­bele, pedindo-lhe explicações sobre o ocorrido. "Louvado seja Deus!", exclamou a companheira. "A minha querida irmã acabou de receber um chamado direto e especial para que estude a Doutrina Espírita. Pois saiba que também eu participei dessa reunião espiritual sob a direção do Dr. Bezerra de Menezes." E acrescentou: "Ontem foi dia dedicado a trabalhos mediúnicos, conforme ocorre todas as semanas e sabemos que, ao terminarem os compromissos na parte física, não se concluem os ser­viços em geral, que prosseguem além da esfera dos sentidos materiais". Cibele aproveitou o ensejo para mostrar a D. Angélica o bem que esse trabalho lhe proporcionava. "Na razão em que mais estudo a Doutrina e suas aplicações no cotidiano – asseverou ela –, mais se me dilatam os horizontes, oferecendo-me resistência para as lutas inevitáveis e aprimoramento dos sentimentos..." (Cap. 29, pp. 220 e 221) (Continua no próximo número.) 
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita