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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 296 - 27 de Janeiro de 2013

CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 


Johann Sebastian Bach
O idioma da alma


“Alguns poucos veem, sem nunca ninguém haver-lhes mostrado, outros veem quando alguém lhes mostra, a maioria não vê, mesmo quando mostrado". Leonardo da Vinci


Esta semana, como de hábito em eventuais instantes de descontração, garimpava em sites de livrarias assuntos de meu interesse quando Iohan me inspirou a clicar propositalmente numa página na qual contava deparar apenas o nosso último lançamento literário espírita. Mas acabei dando com outro livro que, de imediato, me chamou a atenção, dado o contexto atual de minha vida sob a influência inspiradora de sua tutela e das minhas aulas de violino no Conservatório Brasileiro de Música: A Vida no Planeta Feliz, de autoria do Espírito Euricledes Formiga, pelo médium Elifas Alves
que traz a narrativa nada menos que do próprio Johann Sebastian Bach sobre a continuidade de sua vida nas dimensões espirituais, após sua brilhante passagem pelo mundo!

Iohan, os leitores habituais de meus artigos já sabem por que venho me referindo a ele de modo recorrente nos últimos tempos, é o meu mais recente parceiro das esferas invisíveis na produção de livros psicografados, e autor de Sonata ao Amor, este mês lançado pela Lúmen Editorial
obra que narra a linda e comovente história de sua última reencarnação terrena.

Desde que, portanto, comecei minha convivência com Iohan e, pouco depois, as aulas de música, transmudaram minhas segundas-feiras de dias comuns em dias incrivelmente prazerosos, e gradativamente venho aprendendo a admirar melhor este eminente compositor. Apreciadora de música clássica que sempre fora, contudo, foi preciso que minha vida fosse brindada com a combinação maravilhosa da tutela de um Espírito que já fora, em mais de uma vida, músico e maestro cujo codinome, inclusive, homenageia o mesmo Bach com o estudo metódico do violino, marca indelével das execuções orquestradas ou em solo de várias de suas composições, para compreender com maior justiça porque é, ele, considerado talvez o maior músico clássico de todos os tempos!

E apenas alcanço a soleira do conhecimento mais apurado de sua obra monumental, e já é o suficiente para perceber que a música de Bach articula um idioma exclusivo, e ignoto de muitos: o da alma! Porque suas composições transcendem, de muito, aquilo a que habitualmente se acostumou definir como a virtuose no universo artístico musical!

A audição dos diálogos do solo entre violinos e piano nalgumas de suas composições, ou com cravos, noutras, ou de suas famosas obras religiosas, ou ainda das executadas ao órgão, em instantes nos quais conseguimos nos desprender o suficiente do ambiente material e nos deixamos transportar às dimensões compatíveis com estas melodias celestiais, nos transmite um idioma articulado noutros parâmetros surpreendentes de percepção, ignorados de quem ainda não desenvolveu um sentido a mais, apurado para a sua apreciação; mas inegáveis! Ouvindo Bach, ora visualizamos lamentos angustiosos; ora discursos intensos, ora preces; ora diálogos inteiros em pura e apaixonada linguagem dos sentimentos, nalgum dialeto que, mais que prescindir, transcende as palavras!

Facilmente compreensíveis, portanto, ao se acessar, por outro lado, a obra iluminada de Elifas Alves, as descrições do músico do seu mundo de origem, para onde se transferiu após a desencarnação Europa, um dos satélites de Júpiter, lugar onde esfervilha a vida em manifestações vibratórias mais avançadas! no qual um dos maiores marcos referenciais é a linguagem telepática fluente, a linguagem dos pensamentos! E a menção de situações maravilhosas outras, onde os seres se comunicam neste idioma telepático sublime em que imagens, sentimentos e pensamentos transmitem com clareza e exatidão inatacável tudo o que se quer dizer! Libertos do aprisionamento verbal terreno, onde em inúmeras vezes o vocabulário se revela pobre, insuficiente para se dizer com clareza tudo o que povoa o nosso universo íntimo!

Em A Vida no Planeta Feliz, Bach nos conta da necessidade temporária de sua presença entre nós, nos séculos findos, com a finalidade exata de oferecer às expressões artísticas ainda toscas da Terra a sua contribuição de luz, que guarda suas origens nas inspirações incomparáveis desenvolvidas sob a influência da atmosfera brilhante do mundo superior do qual ele provém! Fala-nos de uma sociedade muito mais avançada, na qual todos convivem em padrões vibratórios harmoniosos de manifestação vital, expressando-se em oitavas mais aceleradas e infinitamente melhoradas! Mundo feliz, onde de há muito inexistem as angústias do egoísmo, próprios das civilizações involuídas de orbes ainda em desenvolvimento como a Terra, proporcionando a seus cidadãos a liberdade plena da existência devotada ao conhecimento, ao estudo livre das ciências da Criação e da Arte; à colaboração espontânea para com a Vida e suas criaturas, caracterizando a realização daquele padrão amoroso mais desapegado, isento das nódoas do exclusivismo, da competição opressora, e dos resultados nefastos dos excessos das vaidades e do orgulho!

Johann Sebastian Bach, portanto, com suas composições excelsas que louvavam a Jesus e ao Criador, transporta-nos com facilidade a cenários desconhecidos ou talvez esquecidos de muitos! Mas sua música descerra-nos os portais de luz destes outros mundos, cujos padrões de existência deveriam nos servir de modelo, acalentando nossos melhores sonhos de futuro, para um planeta Terra mais apaziguado; mas harmonioso e feliz, num tempo onde não existirão mais os ódios desencadeados pelos investimentos de interesse dos poderes estabelecidos em bases tão áridas como os hoje ditados pela economia e pela política ineficientes para oferecer aos seus habitantes não os fogos-fátuos ilusórios das conquistas do consumo desenfreado, mas a claridade diamantina e repousante daquela outra felicidade perene, que repousa nos valores adormecidos, mas eternos, do Espírito à espera de seu despertamento definitivo, como joia incrustada, silenciosa, dentro de cada um de nós, como nossa maior e melhor herança!

Agora, enfim, compreendo porque Iohan bloqueou, de algum modo, a minha ferramenta de edição, da primeira vez em que tentei produzir este texto, já quase ao seu término! Era que não sairia a contento. Estava incompleto!

Eu ainda não acessara a obra valiosa de Elifas Alves e Euricledes Formiga, cuja leitura ele me indicou! O texto não resultaria tão esclarecedor e informativo quanto deveria ser!

Agora, tudo se esclarece! E eis, então, o artigo de hoje, sobre o idioma da alma articulado pelo excelso jupiteriano que esteve entre nós, séculos atrás: Johann Sebastian Bach!

Com amor, e eternamente agradecida, maestro Iohan!


Dedicado a Johann Sebastian Bach.

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita