WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 296 - 27 de Janeiro de 2013

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 


Allan Kardec, o missionário
dos nossos dias 


Desde que a Humanidade existe, Deus envia à Terra mensageiros diversos para instruir o homem sobre as Verdades Eternas.

No século 19 antes de Cristo, Abraão, o patriarca dos hebreus, levou ao seu povo à conscientização do Deus único.

No século 13 antes de Cristo, Moisés recebeu no Monte Sinai os Dez Mandamentos, que estão registrados no capítulo 20, versículos 2 a 17 do livro Êxodo e no capítulo 5, versículos 6 a 21 do livro Deuteronômio. Além disso, Moisés criou as leis civis ou disciplinares, para orientar o povo da época.

Aproximadamente 1.300 anos depois de Moisés, quando a Humanidade estava apta a usar mais a razão, Jesus simplificou os Dez Mandamentos em dois mandamentos principais: amar a Deus e ao próximo. E as leis civis e disciplinares, que eram baseadas no olho por olho, dente por dente, Jesus as modificou em leis baseadas na caridade, na humildade e no amor ao próximo.

Eis que chega o século 19, século das conquistas científicas, das grandes transformações, mas também de grande vazio no coração do homem.

É nesse panorama que reencarna em Lyon, França, no dia 3 de outubro de 1804, aquele que viria codificar uma nova Doutrina, o Espiritismo, que traria as luzes definitivas aos ensinamentos de Jesus. Nascia Hippolyte Léon Denizard Rivail, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail, um magistrado, e Jeanne Duhamel.

Hippolyte foi educado em Yverdun, Suíça, na escola de João Henrique Pestalozzi, o fundador da educação popular moderna e da pedagogia social. Era um aluno tão brilhante, que substituía Pestalozzi nos seus impedimentos.

Numa outra cidade, Pestalozzi recolheu das ruas 150 crianças totalmente desamparadas e deu-lhes a educação. Mais tarde, ele confessou: “Vivi, durantes anos inteiros, rodeado de crianças mendigas; dividi com elas o meu pão; vivi, por minha vez, como um mendigo, para ensinar os mendigos a viver como homens”.

De volta a Paris, Hippolyte dedica-se à educação. Aos 51 anos, era um educador consagrado na França e autor de diversos livros sobre a educação, bacharel em ciências e letras, sabendo falar e escrever o alemão, o inglês, o espanhol, o italiano e o holandês. Foi grandemente auxiliado pela sua esposa, Amélie Gabriele Boudet, professora de Belas Artes, que desencarnou em 21 de janeiro de 1883.

Dedicou-se à observação e ao estudo das chamadas mesas girantes, ou falantes, fato comum na época. As mesas respondiam, mediante um número estabelecido de pancadas, “sim” ou “não”, a perguntas formuladas. Hippolyte concluiu: “Se uma mesa que não tem boca para falar, cérebro para pensar e nervos para sentir dá respostas inteligentes, é porque atrás dela tem algo inteligente”.

A partir daí ele adotou o pseudônimo de Allan Kardec, nome que teve em uma reencarnação como sacerdote druida, nas Gálias.

Surgiram, então, as Obras Básicas da Codificação Espírita:

O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857, primeira edição, com 501 perguntas de Kardec e as respostas dos Espíritos às questões importantes do conhecimento humano e em algumas questões, em negrito, a explicação de Allan Kardec. Em 16 de março de 1860, surgiu a segunda (e definitiva) edição, com 1.019 questões;

O Livro dos Médiuns, em 15 de janeiro de 1861;

O Evangelho segundo o Espiritismo, em abril de 1864;

O Céu e o Inferno, agosto de 1865;

A Gênese, em janeiro de 1868.

Em 1º. de abril de 1858, Allan Kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, considerada o primeiro Centro Espírita do mundo. De 1858 a 1869, também fundou e dirigiu a Revista Espírita, que circulou de 1958 a 1869.

Em 1890, 21 anos após a desencarnação de Allan Kardec (em 31 de março de 1869, em Paris, pela ruptura de um aneurisma da aorta), surgiu o livro Obras Póstumas, com escritos que ele não teve a oportunidade de editar.

Os pilares em que se assentam a Doutrina Espírita são: a existência de Deus, a reencarnação ou pluralidade das existências, a pluralidade dos mundos habitados, a intercomunicação entre os dois planos da vida, o código de Moral do Evangelho do Cristo.

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita