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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 295 - 20 de Janeiro de 2013

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)

 


Nobre convite


Nasceu em Edimburgo na Escócia em 1847. Quando residia em Boston, Estado de Massachussets – EUA – fez as descobertas que resultaram na invenção do telefone em 1875.

Tinha grande afeição pelo estudo da reprodução dos sons e acabou por transformar-se em professor de pessoas que tinham problemas auditivos. Esse trabalho rendeu-lhe uma grande paixão que deu origem ao seu casamento com uma jovem deficiente auditiva da qual fora abnegado instrutor.

Interessante notar que horas após Alexander Graham Bell requerer a patente do telefone, um homem chamado Elisha Gray solicitou a patente de aparelho semelhante.

Incrível! Ambos haviam inventado o telefone, independentemente, e ao mesmo tempo.

Em O Livro dos Espíritos, na questão de nº 419, Kardec questiona:

419 – P: Por que a mesma ideia, a de uma descoberta, por exemplo, pode surgir em diversos lugares ao mesmo tempo?

R Já dissemos que durante o sono os Espíritos se comunicam entre si. Pois bem, quando o corpo desperta, o Espírito se recorda do que aprendeu e o homem acredita ser o autor da invenção. Assim, muitos podem descobrir a mesma coisa ao mesmo tempo. Quando dizeis: uma ideia está no ar, usais de uma figura de linguagem mais justa do que acreditais; cada um, sem saber, contribui para propagá-la.

Kardec prossegue: Nosso próprio Espírito revela, assim, muitas vezes a outros Espíritos e sem nosso conhecimento o que se faz objeto de nossas preocupações quando acordados.

Seja nas horas de sono do corpo físico, ou não, todos somos capazes de empreender contato com o mais alto.

Espíritos comprometidos com o progresso da humanidade inspiram criaturas afins; é a chamada parceria do invisível com o visível.

A história da humanidade está repleta de situações dessa ordem. Como outro exemplo, citamos o caso de Charles Darwin, em 1.858. Quando este revisava sua grande obra sobre a teoria da evolução, recebeu de um naturalista britânico – Alfred Russel – um manuscrito esboçando a teoria evolucionista. Inacreditável! A obra de Russel era semelhante à de Darwin. O já famoso cientista Darwin acabou por apresentar à comunidade científica, junto com o seu livro, o manuscrito de Alfred Russel.

As inspirações chegam, porém, para que se tornem reais, se faz mister nosso empenho por fazê-las caminhar.

De nada adiantarão nobres inspirações se estas esbarrarem em nossa má vontade.

Ah, a má vontade! Esta grande vilã a interromper sonhos e enterrar ideais. Sempre ela, taciturna, mal-humorada, costuma entravar o progresso.

Ainda bem que há quem não lhe dê atenção, são os casos de: Bell, Gray, Darwin e Russel, que não ficaram inertes, trabalharam e, ao arregaçarem as mangas, se colocaram em condições de captar as ideias do plano espiritual.

É assim mesmo que funciona. Quando nos dispomos a realizar, mobilizamos Céus e Terra para alcançar nossos objetivos.

Céus – Auxílio dos amigos espirituais que se sensibilizam e interessam-se pelos nossos projetos. Terra – Nosso próprio esforço por fazer as coisas darem certo.

Parceria imbatível! Porém, a escolha é sempre nossa. Convocados a trabalhar pela espiritualidade, temos duas opções: aceitar o convite colocando essas ideias em prática, ou recusar o convite, nos conformando em marcar passo na senda da evolução.

Se recusamos o convite, malbaratamos sagrada oportunidade de edificação. Contudo, se aceitamos essa nobre convocação, embora o caminho seja muitas vezes pedregoso, nos habilitamos a alçar voos no campo do bem, transformando-nos em peças-chave para a concretização de exuberantes ideias, ao mesmo tempo em que trabalhamos pela nossa própria evolução, porquanto:

Exercitamos a inteligência;

Conquistamos simpatia;

Quebramos as amarras da indiferença;

Cultivamos a iniciativa ao buscar saída para situações difíceis.

A espiritualidade nos convida diariamente a trabalhar em conjunto, em pequenas obras de grande importância. Convoca-nos ao sorriso amigo, à palavra reconfortante, ao abraço animador, ao verbo que esclarece...

Intui-nos a visitar o enfermo, a socorrer o faminto...

O mundo invisível nos impulsiona, mas deixa a grande guinada para nós mesmos. Aduba, mas deixa que façamos o plantio para que este tenha nossa marca registrada.

Há tarefas para todos que se dispuserem a servir de bom grado.

Tarefas grandes ou pequenas? O que importa!

O importante mesmo é saber que estamos realizando prodigioso trabalho de renovação interior, colaborando para a construção de um mundo melhor!

Pensemos nisso! 

 

Bibliografia:

HART, Michael H. As cem maiores personalidades da História. 5. ed. Trad. Antonio Canavarro Pereira. Rio de Janeiro, Difel, 2002. 271-273 p.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 50. ed. Trad. Guillon Ribeiro. Rio de Janeiro, Federação Espírita Brasileira, 1980. 229 p.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita