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O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 293 - 6 de Janeiro de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 



O leitor Fernando Melo, de João Pessoa-PB, pergunta-nos: “Sabemos o que é Umbral, na Doutrina Espírita. Foi Allan Kardec quem primeiro nominou-o?”

Não. O termo Umbral, com o sentido que as narrativas mediúnicas lhe dão, jamais foi, pelo que sabemos, utilizado por Kardec.

É interessante lembrar, porém, que vários aspectos característicos da chamada zona umbralina foram destacados por Allan Kardec em diversos textos que ele inseriu na Revista Espírita e em seu livro O Céu e o Inferno.

Segundo as informações contidas no livro Nosso Lar, de André Luiz, o chamado Umbral nada mais é do que uma região espiritual de transição. Debatem-se na zona umbralina Espíritos desesperados, infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. Cada Espírito ali permanece o tempo que se faça necessário ao esgotamento dos resíduos mentais negativos, mas seus habitantes separam-se dos encarnados tão-somente por leis vibratórias. Silêncio implacável, cortado às vezes por gargalhadas sinistras e uma paisagem, quando não totalmente escura, banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, essa era a região em que o próprio André Luiz viveu por vários anos, assediado por seres monstruosos e vultos negros que o acordavam irônicos e lhe dirigiam acusações impensáveis.

Dito isto, vejamos o que Kardec publicou em sua obra:

1. No Espaço existem Espíritos mergulhados em densa treva, enquanto outros se encontram em absoluto insulamento, atormentados pela ignorância da própria posição, como da sorte que os aguarda. Os mais culpados padecem torturas muito mais pungentes por não lhes entreverem um termo. Alguns são privados de ver os seres queridos, e todos, geralmente, passam com intensidade relativa pelos males, pelas dores e privações que a outrem ocasionaram. (O Céu e o Inferno, 1ª. Parte, cap. VII, tópico 25º.)

2. O Espírito de Claire, em mensagem mediúnica, refere-se ao marido, que muito a martirizara, e à posição em que ele se encontrava no mundo espiritual. Eis o trecho: “Queres saber qual a situação do pobre Félix? Erra nas trevas entregue à profunda nudez de sua alma. Superficial e leviano, aviltado pelo sensualismo, nunca soube o que eram o amor e a amizade. Nem mesmo a paixão esclareceu suas sombrias luzes. Seu estado presente é comparável ao da criança inapta para as funções da vida e privada de todo o amparo. Félix vaga aterrorizado nesse mundo estranho onde tudo fulgura ao brilho desse Deus por ele negado.” (O Céu e o Inferno, no cap. IV da 2ª Parte, cap. IV.)

3. Georges (Espírito) descreve o castigo infligido aos maus Espíritos. Enquanto dão vazão à sua raiva, eles são quase felizes; no entanto, passam os séculos e eles sentem-se de súbito invadidos pelas trevas, advindo daí o remorso e o arrependimento, seguidos de gemidos e expiações. (Revista Espírita de 1860, pp. 331 e 332.)

4. Os Espíritos têm todas as percepções que tinham na Terra, mas em mais alto grau, porque suas faculdades não são amortecidas pela matéria. Para eles não existe escuridão, salvo para aqueles cuja punição é ficarem temporariamente nas trevas. (Revista Espírita de 1864, pp. 106 a 112.)

5. Comentando uma comunicação espontânea obtida na Sociedade Espírita de Paris, sendo médium a Sra. Costel, diz Kardec que, enquanto uns Espíritos são mergulhados nas trevas, outros são imersos em ondas de luz, que os ofuscam e penetram, como setas agudas. (Revista Espírita de 1864, p. 218.)

6. No dia 3 de fevereiro de 1865 ocorreu o falecimento da Sra. Foulon, que, três dias depois, se manifestou na Sociedade Espírita de Paris. Informando ter estado lúcida desde o trespasse, a Sra. Foulon não conheceu a perturbação pós-morte. “Só os que têm medo – explicou ela – são envolvidos por suas espessas trevas.” (Revista Espírita de 1865, pp. 73 a 75.)

7. Num dos grupos espíritas existentes em Marselha, a Sra. T... recebeu psicograficamente uma comunicação de um operário que dias antes havia desencarnado no desmoronamento de uma ponte. O operário fora materialista na Terra. Na mensagem, o comunicante dizia estar em trevas, mas havia conseguido seguir um raio luminoso de um Espírito (pelo menos foi o que lhe disseram, embora ele não acreditasse em Espíritos). (Revista Espírita de 1867, p. 242.)

Finalizando, é bom lembrar que Ernesto Bozzano, um dos mais destacados pesquisadores do chamado Espiritismo Científico, confirma o que Kardec e André Luiz nos ensinam a respeito do assunto, como podemos comprovar à vista do seguinte texto extraído da obra A Crise da Morte

Os Espíritos se encontram novamente, na vida espiritual, com a forma humana. Todos se acham num meio espiritual radioso e maravilhoso (no caso de mortos moralmente normais) e num meio tenebroso e opressivo (no caso de mortos moralmente depravados). Todos reconhecem que o meio espiritual é um novo mundo objetivo, real, análogo ao meio terrestre espiritualizado. Eles aprendem que isso se deve ao fato de que, no mundo espiritual, o pensamento constitui uma força criadora, por meio da qual o Espírito existente no “plano astral” pode reproduzir em torno de si o meio de suas recordações. Os Espíritos dos mortos gravitam fatalmente e automaticamente para a esfera espiritual que lhes convém, por virtude da “lei de afinidade”. (A Crise da Morte, pp. 164 a 166.) 


 


 
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