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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 293 - 6 de Janeiro de 2013

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 


Partir o seu pão em
dois pedaços


O soneto “Ato de Caridade”, do mineiro, nascido em Congonhas, Djalma Andrade, foi considerado pela Academia de Letras de Portugal como um dos doze sonetos mais bonitos da língua portuguesa. 

Diz o poeta, dirigindo-se à Mãe de Jesus:

“Que eu faça o bem e de tal modo o faça,
Que ninguém saiba o quanto me custou.
– Mãe, espero em ti mais esta graça:
– Que eu seja bom sem parecer que o sou.

Que o pouco que me dês me satisfaça,
E se, do pouco mesmo, algum sobrou,
Que eu leve esta migalha onde a desgraça
Inesperadamente penetrou.

Que a minha mesa, a mais, tenha um talher,
Que será, minha mãe, Senhora nossa,
Para o pobre faminto que vier.

Que eu transponha tropeços e embaraços:
Que eu não coma, sozinho, o pão que possa
Ser partido, por mim, em dois pedaços”.

De fato, quando somos egoístas sentimos dificuldade em partir o pão em dois pedaços para oferecer o outro a quem precisa. O poeta, muito inspirado, falando da caridade neste soneto, fez-me lembrar da mensagem de São Vicente de Paulo, em O Evangelho segundo o Espiritismo, quando nos exorta:

Sede bons e caridosos: essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas mãos. Toda a eterna felicidade está contida neste preceito: Amai-vos uns aos outros. Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo; somente na caridade encontra ventura e consolação. Sede bons, amparai os vossos irmãos, deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo”.

Sobre esse mal da humanidade, também em O Evangelho segundo o Espiritismo encontramos a mensagem de Emmanuel que diz:

O egoísmo, chaga da Humanidade, tem que desaparecer da Terra... O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. Digo: coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer-se a si mesmo, do que para vencer os outros”. Eis por que Allan Kardec asseverou: “Fora da caridade não há salvação”.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita