De: Patricia Lenharo (Arapongas, PR)
Terça-feira, 25 de dezembro de 2012 às 20:30:50
Boa noite. Discorrendo sobre dúvidas a respeito da mediunidade, tenho uma dúvida para a qual ainda não encontrei resposta satisfatória. Vamos lá: se o médium tem sensibilidade com a presença de entidades de vários matizes, como diferenciar quando há a sensação de presença de uma entidade sofredora, causando desconfortos e sensações de sofrimento e agressividade no médium, e uma obsessão? Não sei se me fiz entender, pela sensibilidade do médium, quando ele tem a sensação de raiva, agressividade, melancolia, entre outras sensações ruins, como ele diferencia se tais sensações são fruto da sensibilidade ou de obsessão?
Sou médium em educação da mediunidade e entre outras dúvidas tenho esta que gostaria de compartilhar e se possível receber resposta a respeito. Um forte abraço e obrigada pela atenção!
Patrícia 

Resposta do Editor: 

O que caracteriza o processo obsessivo é a sua persistência. Na chamada incorporação mediúnica, o desconforto causado pela presença de um Espírito enfermo ou malévolo cessa com o término da manifestação. Na obsessão, não.

Segundo Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, item 81), a obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Oblitera todas as faculdades mediúnicas; traduz-se, na mediunidade escrevente, pela obstinação de um Espírito em se manifestar, com exclusão de todos os outros.

Se o Espírito é perverso e malfazejo, aperta sua vítima como numa teia, paralisa-lhe até a vontade e mesmo o juízo, que ele abafa com o seu fluido, como se abafa o fogo sob uma camada d’água. Faz com que ela pense, fale, aja em seu lugar, impele-a, a seu mau grado, a atos extravagantes ou ridículos; magnetiza-a, em suma, e lança-a num estado de catalepsia moral e o indivíduo se torna um instrumento de sua vontade.

De: Célia do Carmo Soares (Campinas, SP)
Sábado, 22 de dezembro de 2012 às 20:44:09
Gostei muito desta revista e gostaria de saber como posso adquirir uma assinatura.
Célia 

Resposta do Editor: 

Esta revista não adota o sistema de assinatura, pelo simples motivo de que só circula na internet e nada cobra de seus leitores. Para lê-la basta acessar o nosso site. O acesso é livre, gratuito e não exige inscrição ou senha.

De: D. P. (Correntina, BA)
Domingo, 23 de dezembro de 2012 às 00:27:36
Por favor, alguém converse comigo; estou com um problema muito sério. Não consigo resolvê-lo, pois é espiritual e sério demais.
Obrigada.
D. P. 

Resposta do Editor: 

Em casos assim, recomendamos sempre ao leitor que busque apoio num Centro Espírita próximo de sua residência, no qual a orientação fraterna, as preces e os passes constituem recursos importantes e que muito ajudarão a autora da carta acima.

No site da Federação Espírita do Estado da Bahia - http://feeb.com.br/v2/ - é possível obter o endereço da casa espírita a que nos referimos.

De: P. F. (Lorena, SP)
Domingo, 23 de dezembro de 2012 às 01:04:09
Hoje fiz uma descoberta que foi como uma faca entrando em meu peito. Descobri que meu filho e sua namorada usam drogas. Fiquei sem saber o que fazer; foi como se eu morresse por dentro, no entanto pedi aos bons espíritos discernimento para saber o que fazer, o que o Espiritismo tem a me dizer para que eu possa trabalhar essa situação. Por favor me deem uma palavra de luz.
P. F. 

Resposta do Editor: 

O uso de drogas é, em grande parte dos casos, sintoma da existência de um problema maior que é preciso tratar por meio do diálogo franco e atencioso. Os recursos espíritas podem ajudar muito em casos assim; por isso, recomendamos à leitora que busque apoio num centro espírita, onde receberá, com certeza, orientação sobre os passos a seguir.

De: Marcelo Filippo (Teresópolis, RJ)
Terça-feira, 25 de dezembro de 2012 às 10:10:13
Bom dia a todos!
Gostaria de saber como nos mantemos no outro plano da vida e qual a função principal do perispírito?
Marcelo 

Resposta do Editor: 

O assunto contido na carta acima foi objeto nesta revista de inúmeros artigos, como, por exemplo, o texto Aprendendo com André Luiz: 30 Ensinamentos sobre a Vida Espiritual, escrito por Leonardo Marmo Moreira. Eis o link que permite acessá-lo diretamente: http://www.oconsolador.com.br/ano5/205/leonardo_marmo.html

Depois de lê-lo, em caso de dúvida, teremos imenso prazer em procurar dirimi-la.

De: Luis Pereira Leite (Porto Alegre, RS)
Sábado, 22 de dezembro de 2012 às 16:41:16
Assunto: O Espiritismo Responde
Esses profetas do Antigo Testamento, como Isaías, Zacarias, Miqueias aqui citados, teriam profetizado por seu animismo ou por conta de espíritos de alta hierarquia que os inspiraram, uma vez que Deus não se manifestaria diretamente?
Luis 

Resposta do Editor: 

Segundo fontes diversas, os profetas do Antigo Testamento foram grandes médiuns e, como tal, serviram de instrumento aos Espíritos que por intermédio deles se manifestaram. Se em um caso ou outro ocorreram manifestações que possam ser atribuídas ao animismo, eis um fato que escapa evidentemente ao nosso conhecimento e à nossa observação.

De: Solange Aparecida Marques de Lima (Londrina, PR)
Quarta-feira, 26 de dezembro de 2012 às 17:48:55
Agradeço a esta revista eletrônica pela grande ajuda nas minhas pesquisas para fazer a evangelização dos jovens do centro espírita onde atuo. Aproveito para desejar a todos os colaboradores e leitores um Ano Novo de muita saúde, paz e perseverança no caminho do bem. Um grande abraço a todos e que estejamos firmes e juntos no ano de 2013.
Solange

De: Adelpho Barros (Rio de Janeiro, RJ)
Quarta-feira, 26 de dezembro de 2012 às 18:27:31
Uma pergunta: Deus continua criando novos Espíritos para habitarem entre nós? Como explicar que dentro de poucos anos seremos mais de 40 bilhões de habitantes?
Gostaria de enviar gratuitamente um livro de minha autoria para ser comentado pelo Consolador. É possível? Qual o endereço e o nome do destinatário? Aguardo.
Abraço.
Adelpho 

Resposta do Editor: 

Quanto à criação de novos Espíritos, a resposta é sim. Pelo menos é o que nos revela a  doutrina espírita, porque Deus não cessa de criar. No tocante ao crescimento da população terrena, o assunto já foi tratado anteriormente nesta revista na seção O Espiritismo responde. Eis o link:
http://www.oconsolador.com.br/ano3/128/oespiritismoresponde.html

Nosso endereço para correspondência é: REVISTA ESPÍRITA O CONSOLADOR - Rua Senador Souza Naves, 2245 - Londrina - Paraná - CEP 86015-430.

De: Léo Martins (Cidreira, RS)
Quarta-feira, 26 de dezembro de 2012 às 19:21:28
Gostaria de receber on-line esta tão importante revista dentro do âmbito espiritual, o que desde já fico deveras agradecido.
Léo Martins

De: Crispin e Aninha Kelly (Natal, RN)
Quarta-feira, 26 de dezembro de 2012 às 22:26:13
Nosso grande amigo Joca Dalledone perdemos contato com ele. Ficaria muito grato se vocês puderem passar nosso endereço do e-mail para ele. Agradecemos.
Crispin e Aninha

De: Vinicius Luiz (Votuporanga, SP)
Quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 às 00:32:16
Boa noite, amigos.
Tenho uma dúvida que não é preciso responder publicamente, para não levantar possível polêmica, mas agradeceria muito se obtivesse a devida resposta da parte de vocês que tanto nos esclarecem. É a respeito das obras de Roustaing serem encontradas na livraria da FEB e terem seu apoio. Minha pergunta é: por quê? Realmente, além de não entender, fico um pouco confuso, pois me deparei quando procurava os livros de Humberto de Campos. E Chico e Emmanuel, se manifestaram sobre o assunto? Qual era a opinião deles? Muito obrigado mais uma vez pelo excelente trabalho. Quanto a isso, pela seriedade, vocês não deixam margem para dúvidas.
Vinicius Luiz 

Resposta do Editor: 

A posição desta revista com relação às obras de J. B. Roustaing é por demais conhecida e foi objeto de inúmeros textos aqui publicados. Emmanuel e André Luiz jamais se pronunciaram a respeito do assunto. Quanto à venda dessas obras pela FEB, trata-se de um procedimento que vem desde os primórdios do século 20. A direção atual da Federação Espírita Brasileira jamais se pronunciou sobre o assunto, como, aliás, ocorre relativamente a diversos outros temas. Por que age assim, eis algo que gostaríamos também de saber.

De: Lucélia Santos (São Paulo, SP)
Sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 às 12:01:25
Por que quando dormimos nós sentimos que estamos saindo do nosso corpo e vemos o corpo deitado? Por que ocorre este desdobramento?
Lucélia 

Resposta do Editor: 

A resposta a essa pergunta é simples: como regra geral, a alma não dorme junto com o corpo e, por isso, aproveita o momento de repouso físico para atender a outros compromissos que certamente mantém no chamado plano espiritual. Quanto à percepção de que a alma está saindo do corpo, eis um fato que não é geral e constitui mesmo uma exceção.

De: Leila Camila Fiel (Itabaiana, SE)
Segunda-feira, 31 de dezembro de 2012 às 14:58:46
Assunto: Especial - Edição 292 - Mapeando os males do egoísmo
Essa matéria é muito interessante, pois nos mostra quanto é importante nos esforçarmos no dia a dia, porem é difícil conter certos atos. Faço parte do centro já há algum tempo e isso mudou minha vida, pois hoje conheço outra realidade.
Leila

De: Marcos Paulo de Oliveira Santos (Taguatinga, DF)
Segunda-feira, 24 de dezembro de 2012 à 00:10
Caro amigo. Acredito que a pergunta: "Pode uma gestante participar de uma reunião mediúnica?" deve ser melhor analisada. A resposta do editor se baseou em uma fonte. Já tive ensejo de escrever sobre isso uma vez. E abaixo transcrevo alguns apontamentos para a sua análise:
“Mulheres grávidas podem participar de trabalhos de desobsessão?”E o benfeitor Camilo por intermédio da sublime mediunidade de Raul diz: “Desde que a gravidez se apresente sem problemas, nada há que o impeça. Se a pessoa é merecedora de toda a boa assistência, por parte do Criador, no seu viver diário e comum, que tipo, então, de assistência não terá na sua fase de gestação, em se tratando da mulher? Tanto o trabalho da passividade mediúnica, quanto as demais atividades da reunião serão muito bem desenvolvidas pela gestante, até o período em que já demonstre cansaço, pelo tempo que passará sentada, quando o bom senso mostrar que se lhe está tornando sacrificial a atividade, em razão de precisar levantar-se, mover-se, deitar-se. Aí, então, poderá ser dispensada da lida, uma vez que a gravidez é fenômeno perfeitamente natural, previsto pela Divindade, que investe em cada encarnação as mais pujantes bênçãos.” (Desafios da Mediunidade) – grifo nosso.
A resposta não deixa margem a qualquer dúvida quanto à possibilidade ou não de a gestante participar da atividade mediúnica a que está vinculada. Ainda assim, decidimos enviar a questão para outros companheiros da Doutrina Espírita para que pudessem elucidar-nos.
Enviamos, então, a questão ao programa “Encontro com Divaldo”, da TVCEI. (Este é um canal virtual que nos possibilita encaminharmos perguntas ao nobre tribuno baiano para que ele responda.) E obtivemos a seguinte resposta no dia 8 de março do ano corrente: “Caro Marcos. Votos de paz! Estamos de acordo com o pensamento apresentado pelo venerando Espírito Camilo, através do médium Raul Teixeira, pois a gravidez não é enfermidade. Apenas requer os cuidados naturais do processo de gestação, o que não impede que a mulher participe das atividades da casa espírita a que se vincule, incluindo a reunião mediúnica. Saudações Cordiais.“
Abraços.
Marcos Paulo

De: Luis Pereira Leite (Porto Alegre, RS)
Sábado, 29 de dezembro de 2012 às 16:36:37
Assunto: Especial - Edição 292 - Mapeando os males do egoísmo
Parabéns, Anselmo, pelo seu mapeamento dos males do egoísmo e por tê-lo disponibilizado à revista "O Consolador", como advertência amorável aos que consciente ou inconscientemente não conhecem o valor da solidariedade e da prestatividade, qualidades intrínsecas deste seu labor generosamente ofertado.
Prossiga, abraço.
Luis

De: Marcelo Damasceno do Vale (Rio de Janeiro, RJ)
Quarta-feira, 26 de dezembro de 2012 às 14:34
Em complemento à resposta relativa ao questionamento de companheiro Ary, relativamente a livros sobre doutrinação de espíritos, adiciono os seguintes títulos onde ele poderá encontrar estudos sobre técnicas e exemplos de diálogo com desencarnados:
Hermínio Miranda:
- A dama da noite (coleção "Histórias que os espíritos contaram")
- A irmã do vizir (coleção "Histórias que os espíritos contaram")
- O exilado (coleção "Histórias que os espíritos contaram")
André Luiz:
- Livro Desobsessão, por Chico Xavier e Waldo Vieira - FEB.
Suely Caldas Schubert:
- Obsessão e Desobsessão
Manoel Philomeno de Miranda:
Pinceladas de técnicas e diálogos em:
- Nos Bastidores da Obsessão
- Grilhões Partidos
- Tramas do destino
- Nas Fronteiras da Loucura
- Painéis de Obsessão
- Loucura e Obsessão.
Além desses, lendo o blog analisando o livro espírita, li uma análise do livro: Conversando com os Espíritos na reunião mediúnica, que desconheço, porém existe uma crítica bem favorável a ele no endereço: http://analisando-livro-espirita.blogspot.com.br/2009/05/conversando-com-os-espiritos-na-reuniao.html
Abraços.
Marcelo Damasceno do Vale

De: Renato Valle (Recife, PE)
Sábado, 22 de dezembro de 2012 às 19:43:57
Sobre a suposta profecia de Chico.
Estava lendo a entrevista sobre as previsões de Chico Xavier para o "fim dos tempos", uma coisa absurda e completamente em desacordo com o que diz a codificação a esse respeito. Não sei se a fantasia é do camarada ou do próprio Chico. Mas acho irresponsável usar o nome de Chico sobre assuntos dessa natureza sem estar documentado.
Kardec já advertira em A Gênese, XVI, 16, que "É por isso que os espíritos realmente sábios nunca predizem nada com épocas determinadas; eles se limitam a nos prevenir sobre a sequência dos fatos que nos seja útil conhecer. Insistir em obter detalhes precisos é expor-se às mistificações dos espíritos levianos, que predizem tudo o que se quer, sem se importarem com a verdade, e se divertem com os terrores e as decepções que causam. As predições que oferecem maior probabilidade são aquelas que têm um caráter de utilidade geral e humanitária; não se deve considerar as outras senão quando são realizadas. Pode-se, segundo as circunstâncias, aceitá-las a título de advertência, mas haveria imprudência em agir prematuramente em vista da sua realização com data marcada. Pode-se ter por certo que, quanto mais circunstanciadas, mais elas são suspeitas."
Isso desqualifica uma profecia como essa que a Dr.ª Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto tornaram pública. Não sei se a fantasia é do Geraldo ou do Chico!
Vamos supor que Chico tenha realmente comentado tais coisas. Faz parte da natureza humana criar fantasias e Chico era humano. Uma de suas fantasias, aliás muito comum em muitos de nós, era o medo de avião. Diante da possibilidade de um avião cair, possibilidade, aliás, muito mais remota do que a aeronave chegar ao seu destino, uns rezam a viagem inteira, outros tomam Rivotril, outros entram embriagados, e assim enfrentamos a nossa pura fantasia. Como reagimos diante de uma ameaça real? Quais fantasias criamos vivendo em uma sociedade desgovernada e violenta como a nossa? Que fantasias poderemos criar diante da ameaça real de balas, bombas, armas nucleares, etc.?
Um dado que para mim já põe abaixo a previsão de destruição do hemisfério norte – parece que os EUA seriam mais afetados –:  segundo Geraldo, ela foi feita no ano de 1986 em plena guerra fria. Isso foi o que chamou de imediato minha atenção, pois em 1989, com a queda do muro de Berlin e o fim da guerra fria, os alvos mudaram. Com o fim da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas a invasão capitalista (essa febre doentia que se alastrou pelo mundo todo) tomou conta da Rússia e até da China espalhando o ideal consumista por todo o planeta. O Paquistão, a Índia, Israel, China (outros mais, alguns que nem sabemos) possuem armas nucleares. Outros alvos e mais agressores foram surgindo (todos os que se armam são potenciais agressores). EUA e Rússia, alvos mais prováveis durante a Guerra Fria, já não são mais os mais ameaçados. Os países que comandam o capitalismo entraram em crise e promovem a degradação da milenar cultura árabe, passando uma imagem ao Ocidente e países de economia e interesses iguais aos nossos, de que aquela região é habitada por povos bárbaros que merecem intervenções com o objetivo de instalar "regimes livres".
Durante a guerra fria as intervenções eram para promover ditaduras alinhadas às duas superpotências, ditaduras como a que ocorreu em nosso país. Ditaduras de esquerda, aliadas à URSS, e ditaduras de direita, aliadas dos EUA. Na verdade, mesmo que alguns regimes sejam corruptos e injustos, não é a intervenção externa que vai corrigir esses males. Isso nunca funcionou e o propósito real é o de dominação econômica por parte daqueles que invadem ou patrocinam as invasões.
A hipocrisia é tão grande que a Arábia Saudita, antiga aliada dos EUA que sequer tem constituição, é uma ditadura cuja lei é a palavra da família real que governa o país há mais de um século. Mas o maior produtor de petróleo do mundo é seu aliado, logo: ESSES PODEM SER DITADORES! E a China? Essa então nem se fala, quem tem coragem de intervir na segunda economia do mundo, com esse modelo esquisito de ditadura comunista cheia de empresas capitalistas?
O alvo nuclear mudou. O Irã, que é um provável membro do clube dos guerreiros atômicos, sofre ameaças de Israel e quer a aniquilação do inimigo. A região que nunca teve paz começa a se tornar cada vez mais perigosa. Um ataque nuclear aos EUA é hoje pouco provável e, caso aconteça, a distância geográfica dos seus atuais inimigos, a capacidade defensiva e a inteligência militar tem mais condições de anular uma iniciativa dessas. Não é impossível, mais é pouco provável.
Falo isso para agora dizer do absurdo das descrições na dita profecia do fim do hemisfério norte e dos fluxos migratórios para a América Latina, sobretudo o Brasil, com toda aquela história de "evangelizar seus invasores".
Uma guerra nuclear hoje teria como alvos principais países como o Irã e Israel. E aí? Quem iria pra onde? Quem viria para o Brasil?
Diante de algo que não está sequer documentado creio que o mais sensato é ficar com a codificação. Sou a favor da liberdade de imprensa, mas vejo a matéria como irresponsável e sensacionalista. Mesmo que Chico tenha dito, se quisesse ou julgasse importante que isso viesse a público, teria deixado por escrito. Como não dava importância a ele próprio, tanto quanto dava aos espíritos que por ele escreviam, tudo o que ele quis que viesse a público, de fato, veio.
Renato Valle 

Resposta do Editor: 

As considerações feitas pelo leitor na carta acima são oportunas e merecem toda a atenção dos espíritas deste País. A matéria a que ele se refere é, de fato, irresponsável, sensacionalista e destituída da necessária credibilidade.