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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 292 - 23 de Dezembro de 2012

VLADIMIR POLÍZIO
polizio@terra.com.br
Jundiaí, SP (Brasil)
 


Mais um Natal
 


Enquanto muitas famílias se preparam para comemorar a data maior da cristandade, com festas, pratos especiais, muita conversa, alegria, presentes, com ruas e lojas enfeitadas, outras se fecham em seus sentimentos vivendo a dor instalada no coração, em razão de problemas dos mais diversos, especialmente os relacionados com a morte de entes queridos. E porque já não estão mais presentes no ambiente familiar, é por isso mesmo um forte indicador de saudade promovendo lembranças que os saudosos acabam não se contagiando com o clima de alegria. E não é para menos. O sentimento é pessoal e intransferível. Esse dia, sem dúvida, se traz prazer e alegria para uns, provoca tristeza e recolhimento para outros.                                      

Nossa mensagem, tendo em vista a proximidade do dia de Natal, será centrada na fraternidade, esse ato tão humilde quanto valoroso, que, em determinados momentos de nossa vida, teimamos em esquecê-lo.                                    

A maioria da humanidade insiste em lembrar-se numa única data como destinada ao nascimento de Jesus, nosso Salvador e Divino Mestre de todas as horas.  Contudo, seria de grande valia espiritual se ao menos nesse dia também nascesse o germe da transformação interior, da renovação dos conceitos e da substituição do ontem perturbado pelo hoje renovado. Que todos os procedimentos começassem a ser repensados, como ocasião e momento de criar novos caminhos e abrir horizontes de esperança, quando não certezas, de que a vida poderá ser melhor direcionada e melhor aproveitada se houver, de fato, interesse para isso.

Que esse dia, que assinala a vinda daquEle que recebeu a missão do Senhor da Vida para dirigir e coordenar todas as atividades da Terra, representasse, de fato, também um novo nascimento em cada um, uma vez que diariamente os dias surgem em nova e radiante alvorada.

Portanto, que não ficasse apenas na troca singela de presentes materiais, na participação de mesa farta, no abuso do álcool, na dispersão de conversa improdutiva, nos abraços mecânicos, no sorriso e espontaneidade momentâneos e fugazes etc. Que se buscasse esses outros valores que estão aguardando apenas a lembrança de que existem, para que possam se incorporar à vida, esperando apenas o toque de amor, da sensibilidade, da iniciativa.

Lembrasse, contudo, que esses sentimentos mais próximos de harmonia e de fraternidade podem ser renovados também ao longo do ano em qualquer dia, em qualquer mês. Enfim, que em todo momento é momento de renovar-se.

Basta que se olhe com interesse para as virtudes acomodadas e que sempre estiveram e estão à espera e ao alcance de todos. Que não se feche os olhos a esses novos caminhos que se descortinam, enquanto estivermos aqui. A vida não é feita de retalhos, como muitos pensam, mas de etapas que se renovam na medida em que nossa vontade prevaleça.

Francisco Cândido Xavier, através da psicografia, nos lembra, no trecho abaixo, da chegada do Divino Amigo aos planos terrenos:

“Senhor rei divino projetado às sombras da manjedoura , diante do teu berço de palha recordo-me de todos os conquistadores que te antecederam na Terra.

Eles vieram e dominaram, surgindo na condição de pirilampos barulhentos, confundidos, à pressa, num turbilhão de desencanto e poeira. Tu, porém, Soberano Senhor, Te contentaste com o berço da estrebaria!

Ministros e sábios não te contemplaram, na hora primeira, mas humildes pastores se ajoelharam, sorridentes, diante de Ti, buscando a luz de Teus olhos angelicais.

Hinos de guerra não se fizerem ouvir à Tua chegada libertadora; todavia, em sinal de reconhecimento, cânticos abençoados de louvor subiram ao céu, dos corações singelos que te exaltavam a Estrela Gloriosa, a resplandecer nos constelados caminhos.                                  

Mestre, longe de escolheres um trono de púrpura a fim de administrares o Reino Divino de que te fizeste embaixador e ordenador, preferiste o sólio da cruz, de cujos braços duros e tristes ainda nos envias compassivo olhar, convidando-nos à caridade e à harmonia, ao entendimento e ao perdão.

Conquistador das almas e governador do mundo, agora que os teus tutelados afiam as armas para novos duelos sangrentos, neste século de esplendores e trevas, de renovação e morticínio, de esperanças e desilusões, ajuda-nos a dobrar a cerviz orgulhosa, diante do teu singelo berço de palha!...

Mestre da verdade e do bem, da humanidade e do amor, permite que o astro sublime de teu Natal brilhe, ainda, na noite de nossas almas e estende-nos caridosas mãos para que nos livremos de velhas feridas, marchando ao teu encontro na verdadeira senda da redenção”.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita