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Um minuto com Chico Xavier

Ano 6 - N° 292 - 23 de Dezembro de 2012

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

 
Para esta semana escolhemos mais uma pérola do livro “Kardec Prossegue”, de Adelino Silveira (Editora Cultura Espírita União). O caso narra um ensinamento profundo de Chico sobre a disposição para o trabalho.

Ouçamos a narrativa do Adelino:         

- Quando estávamos fundando o Grupo Espírita da Paz, a generosidade de um coração amigo nos doou o terreno, o material e a mão de obra.

A única coisa que fiz foi dizer mais ou menos como gostaria que o Centro fosse: um pequeno salão, uma câmara de passes e uma pequena cozinha.

Mas nosso amigo, acostumado a grandes, foi aumentando. O salão teria sete por doze metros, uma sala para passes, um escritório, uma cozinha, outra sala mais e uma despensa.

Quando vi a planta, comecei a reclamar e a dizer que o Centro ia ficar muito grande e que não queria um Centro daquele tamanho. Disse-lhe que Allan Kardec havia recomendado que os Centros Espíritas deveriam ser muitos e pequenos, ao invés de grandes e poucos e que havia ouvido o Chico Xavier dizer que “em casa que muito cresce, o amor desaparece”.

Diante de minha impertinência, o generoso amigo disse:

- Então, vamos levar a planta ao Chico Xavier e o que ele disser faremos. Concorda?

- Não estou tão louco assim a ponto de discordar do Chico, respondi.

E lá fomos nós.

Após olhar demoradamente a planta, sob as explicações do bondoso amigo, o Chico considerou que o tamanho estava bom, fez mais algumas observações, depois se voltou para mim e disse:

- Sabe, Deco, o rei Gustavo, quando assumiu o trono da Suécia, lembrou-se de um amigo da infância que havia seguido a carreira religiosa. Mandou chamá-lo e disse-lhe que pretendia nomeá-lo pastor ou ministro religioso de Estocolmo. Mas o amigo não estava muito disposto a aceitar. O rei insistia e a resposta era sempre não. Depois de algum tempo, o rei disse: - Está bem, Fulano. Penso que não devo obrigá-lo, mas me diz, então, o que é que você quer? Que posso fazer por você?

O religioso respondeu:

- O senhor se lembra daquele local em que brincávamos na infância, onde havia um bosque e um pequeno riacho?

Ante a resposta afirmativa do Rei, o amigo continuou:

- Lá se desenvolveu uma pequena aldeia. O lugar é bonito e tranquilo e gostaria que o senhor me nomeasse pastor daquele local.

O Rei, então, lhe respondeu:

- Ah! Fulano, se eu pudesse, gostaria de ser o carteiro dessa aldeia.

O Chico terminou a história aí. Sem mais, nem menos. Então, cometi a bobagem de dizer:

- Chico, não entendi.

- Não? - disse-me ele. O religioso estava com muita preguiça. Não queria uma cidade grande, porque ia ser muito procurado, ia ter que atender muita gente e iria ter muito trabalho.

Senti tanta vergonha que minha vontade era sair dali correndo.

Na viagem de volta, disse ao meu amigo:

- Se quiser, pode fazer um Centro de dois ou três andares.


 
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita