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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 291 - 16 de Dezembro de 2012

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)
 


A ausência do bem é tolerável, mas a maldade é insuportável

 
Embora não devamos ser omissos, pois a omissão é também um pecado, a prática do mal é geralmente mais grave do que a omissão.

É o que presenciei em Ipatinga (MG), cidade de uma população muito hospitaleira, e que fiquei conhecendo melhor durante a 33ª Semana Espírita de Ipatinga, realizada no “Centro de Eventos Garota de Ipanema”, onde fiz a palestra “Presença Espírita na Bíblia”.

Fui convidado pelo Dr. Arcanjo Pascoal para visitar o Núcleo Assistencial Eclético Maria da Cruz (NAEMC), uma instituição espírita, chamada também de Casa da Esperança, e que nos faz lembrar a famosa instituição, também espírita, Casas André Luiz, de Guarulhos, na Grande São Paulo, guardadas obviamente as devidas proporções. As Casas André Luiz têm mais de 1.400 pacientes com problemas graves psiquiátricos e físicos, onde trabalham, como voluntárias, milhares de pessoas, principalmente enfermeiros e enfermeiras, e, entre as quais, cerca de 350 médicos, além de 1.600 funcionários assalariados. Uma parte dos pacientes precisa ter alguém ao seu lado durante 24 horas, pois muitos vivem como vegetais.

Já na Casa da Esperança, de Ipatinga – eu não fiquei sabendo o total certo de seus pacientes –, calculo cerca de 80, entre adultos e crianças. Vi lá anormalidades mentais e físicas impressionantes. Há pessoas que têm um olhar que nos deixa pensativos, pois parece que elas são de outro mundo. Algumas com defeitos físicos chocantes, com pernas e pés torcidos para um lado e para o outro, arrastando-se pelo chão. Outras com sonda no nariz para a alimentação. Algumas que exigem a presença constante de alguém ao seu lado.

Quase chorando e muito tensa, a sua diretora atual, Maria Lúcia Valadão, narrou para mim que a ajuda financeira dos órgãos públicos, como sempre houve, está com um atraso de três meses, o que a está deixando desesperada, pois como vai pôr em dia o pagamento das pessoas assalariadas da instituição e como vai adquirir aqueles remédios que só se consegue comprados nas farmácias, com as quais já está grandemente endividada a instituição?

Maria Lúcia, que segue minha coluna no jornal O TEMPO, há vários anos, acha que se eu fizesse uma matéria, expondo para o grande público a situação dramática em que se encontra essa instituição espírita Casa da Esperança, alguma autoridade importante iria influenciar as autoridades políticas e caridosas de Ipatinga, diretamente responsáveis pela liberação das verbas destinadas à instituição que ela dirige. E foi tomado de grande tristeza pela penúria dos internos dessa instituição, que resolvi fazer esta matéria, esperando que alguma solução surja com esse desabafo que faço em prol dos pacientes da Casa da Esperança, de Ipatinga.

Que os políticos omissos nas suas responsabilidades para com essa grande instituição de caridade, para com os carentes da região de Ipatinga, entrem logo em ação para solucionar esse grave problema.

Que eles se penitenciem por sua omissão, e que, de omissos até agora, não passem à atitude mais grave e pior, ou seja, a da maldade de continuarem bloqueando os recursos destinados às necessidades primordiais da Casa da Esperança, o que se tornou um drama, e mesmo um trauma que está abalando toda a população daquela cidade!


 


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