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Esperanto em destaque
Ano 6 - N° 291 - 16 de Dezembro de 2012
LEONARDO CASSANHO FORSTER
leo.cassanho@yahoo.com.br
Cuiabá, MT (Brasil)
 

 

A Literatura e o Esperanto

Em 1922, Léon Denis escreveu na Revista Espírita: “A arte, sob suas diversas formas (...) é a expressão da beleza eterna, uma manifestação da poderosa harmonia que rege o universo; é a irradiação do Alto que dissipa as brumas, as obscuridades da matéria e faz-nos entrever os planos da vida superior. Ela é, em si mesma, rica em ensinamentos, em revelações, em luz. Ela encaminha a alma para as regiões da vida espiritual, que é sua verdadeira vida, e a que ela aspira reencontrar um dia.”

É atendendo a esse chamado do mundo superior que os artistas mais inspirados, ainda que, às vezes, de forma inconsciente, deparam-se com os pensamentos mais sublimes no campo das formas, dos sons e da palavra. Ao não se contentarem com os imperativos da realidade mais aparente, é que os arautos da espiritualidade sublime ressignificam os sentimentos humanos de modo a conferir-lhes dimensão universal, que transcende o tempo e o espaço. Ao comoverem os homens, fazem tangíveis as cordas que afinam o espírito com sua verdadeira condição de imortalidade e predestinação à felicidade e ao trabalho na seara do Bem. A Arte é instrumento valioso à instrução e à educação dos sentidos, sentimentos e sensibilidade – isso obviamente quando o artista procura nutrir-se de elevados ideais.

No entanto, alguma matéria deve servir às mãos do artista. O mineral, ao escultor; as tintas, ao pintor; os sons, ao músico; a palavra, ao poeta. Esta última, de modo mais objetivo, porta, inevitavelmente, sonoridade; e, propositalmente, conforme a vontade de quem a elege como sua matéria-prima, instrução, ideia e imagem. Sabe-se, por exemplo, que Zamenhof, ao elaborar o Esperanto, preocupou-se em torná-lo um idioma que, além de fácil verbalização, possuísse sonoridade próxima a da língua italiana, idioma considerado bastante apropriado à arte do canto e da declamação (sem desmerecer outras línguas, é claro). Deve-se destacar que o próprio criador do Esperanto foi um entusiasta da poesia, demonstrando pendor artístico de elevada inspiração. 

O que o grande humanista sabia é que toda língua, independente de valer-se da escrita, possui sua literatura, que é o campo artístico no qual as palavras, como formas e ideias, vestem histórias, canções e poemas, de modo a habitar e consolidar a cultura e a identidade de uma nação. Não é à toa que quem acompanha o movimento esperantista frequentemente testemunha eventos marcados pela presença de apresentações artísticas que vão desde canções infantis ao rap e à bossa nova, como da declamação de poemas ao teatro e ao cinema. Isso ocorre porque todo idioma é instrumento da expressão de pensamentos e sentimentos - com o Esperanto, portanto, não poderia ser diferente.  

Uma Antologia da Literatura Esperantista

 

Paul Gubbins, atual editor chefe da revista “Monato” (Mês) e também editor da revista da Associação Britânica de Esperanto, preparou uma antologia bilíngue (inglês – esperanto) com a finalidade de apresentar um pouco da literatura esperantista aos anglófonos. Trata-se do livro “Star in a Night Sky – an anthology of Esperanto literature”, (Uma Estrela em um Céu Noturno – uma antologia da literatura esperantista),  de 520 páginas.
 

Gubbins, em função do lançamento de seu livro, deu uma interessante entrevista ao jornal Guardian, que pode ser ouvida em inglês ou lida em sua transcrição para o esperanto. Nela, o autor relata um pouco sobre o ensino de esperanto em escolas, sobre o cenário atual do Esperanto e sobre sua experiência particular com o idioma internacional.

 

Confira a entrevista:

http://starinanightsky.eu/eo/intervjuoj-kun-la-autoro/podkasto-kun-la-jurnalo-guardian 

Ismael Gomes Braga: Espírita graças ao Esperanto

Talvez não haja relatos a respeito de outro esperantista que tenha sido tão importante para o vínculo que o Espiritismo estabeleceu com o Esperanto. Esse é o caso de Ismael Gomes Braga.

Graças a seus esforços, até hoje a Federação Espírita Brasileira publica obras na língua internacional. Sobrinho de Abel Gomes, pioneiro também do esperanto e do espiritismo no Brasil, seu engajamento para convencer espíritas a divulgarem e a aprenderem a “língua da paz” teve profícuos resultados.

Apesar disso, o que chama bastante a atenção em sua biografia é como o então esperantista viu-se convencido a estudar a doutrina dos espíritos. Tudo aconteceu em uma reunião mediúnica, sobre a qual o próprio Ismael contou mais tarde.

Quer saber mais a respeito dessa história? 

Confira no link:

http://esperantox.vilabol.uol.com.br/espiritismo/index.html 

Para saber sobre Abel Gomes, confira sua biografia aqui mesmo em O Consolador:

http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/biografias/abelgomes.html

O que Emmanuel disse sobre o Esperanto?

Ismael Gomes Braga (mais uma vez ele) uma vez convencido da importância do Esperanto para o Espiritismo, e vice-versa, empenhava-se em conseguir que a FEB publicasse obras em esperanto. Naturalmente, por ter se tornado espírita e sentir-se profundamente inspirado a defender a difusão da doutrina dos espíritos por meio da língua internacional, esperava ansiosamente por uma mensagem espiritual a qual lhe confirmasse que seus esforços não eram em vão. Se o próprio Zamenhof, criador do Esperanto, fosse portador de tal mensagem, um tanto melhor – mas nada!

Com seus próprios esforços, apesar do silêncio da espiritualidade, conseguiu com muita dificuldade levar a FEB a adotar e a divulgar o idioma de Zamenhof como uma entre outras línguas com as quais a federação tem trabalhado.

Só então, depois de ter conquistado seu intento, recebe uma belíssima mensagem de Emmanuel, coroando suas mais profundas aspirações acerca do campo doutrinário e linguístico.

Leiamos o que o autor espiritual tinha a dizer: 

“Sim, o Esperanto é lição de fraternidade. Aprendamo-la, para sondar, na Terra, o pensamento daqueles que sofrem e trabalham noutros campos. Com muita propriedade digo: ‘aprendamo-la’, porque somos também companheiros vossos que, havendo conquistado a expressão universal do pensamento, vos desejamos o mesmo bem espiritual, de modo a organizarmos, na Terra, os melhores movimentos de unificação.” 

A sequência dos fatos e o conteúdo da mensagem sem dúvida dão ensejo a boas reflexões... 

A FEB e o Esperanto nas palavras da própria FEB 

Já que mencionamos a Federação Espírita Brasileira, indicamos dois links. No primeiro, é possível encontrar o que a FEB tem a dizer sobre sua relação com a língua internacional. No segundo, são encontrados livros espíritas em esperanto para download.

No site da FEB há ainda outras publicações em esperanto. 

Confira:

http://www.febnet.org.br/site/estudos.php?SecPad=40&Sec=451 

http://www.febnet.org.br/site/estudos.php?SecPad=40&Sec=203 - (Livros em E-o) 

André Luiz: prejuízo de se enfatizar o mal

A cada semana, propomos uma frase de André Luiz, do livro Sinal Verde, psicografado por Chico Xavier, vertida ao esperanto por Allan Kardec Afonso Costa.

Nesta, apresentamos a tradução da frase proposta na semana passada:  

“Ĉiam, kiam vi eĉ nekonscie emfazas la malbonon, vi ja estas detruanta la bonon.” 

“Sempre que você enfatiza o mal, mesmo inconscientemente, você está procurando arrasar o bem.” 

Eis a mais nova: 

“Por ĉiu ajn speco de sufero estas eble doni iometon de mildigo aŭ konsolo, eĉ kiam tiu iometo estas rideto de simpatio kaj kompreno.” 

Até a próxima!
 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita