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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 291 - 16 de Dezembro de 2012

CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 


Templo


Do latim templu: lugar misterioso e respeitável. Recordação eterna das ações memoráveis.

Está em nós! Dentro de nós...

É por isso, aliás, o título Templo – não exatamente Igreja, por sua conotação venerável. É mais adequado o termo, para a nobreza daquilo que existe dentro de nós, antes de em qualquer outro lugar – mas que ainda passa despercebido de muitos.

Não pretendo aqui desmerecer qualquer local estabelecido para o culto do sagrado, senão apenas que enfatizar a existência do sagrado, preliminarmente, no nosso íntimo – não, e nunca, importando o local externo onde estejamos.

Uma das maiores verdades pronunciadas é a assertiva de que onde o nosso coração se encontra, é exatamente lá onde nos achamos. Pois tal realidade é a confirmação prática, o retrato fiel do estado do nosso verdadeiro Templo interno. Porque muitas vezes se afirma – e é certo – que, se em seiscentas vezes que estejamos nalgum templo religioso, os nossos pensamentos e coração ali não estiverem – desviados para preocupações e pensamentos outros, atinentes ao cotidiano, ou a quaisquer outros atrativos –, seiscentas vezes perderemos o nosso tempo. E nos iludiremos a respeito de nós mesmos, julgando erroneamente que o fato puro e simples de nos situarmos apenas de corpo, em mera instituição onde se realizam ritos externos de qualquer espécie, nos aproximará, de fato, de Deus.

Associo mais a prece à Natureza, ao campo, e à espontaneidade. Nossas meditações dirigidas ao Supremo ecoarão muito mais próximas dEle se pronunciadas com a sinceridade intensa do coração e da alma, em cada expressão e sentimento, quando num momento solitário diante da majestade inspiradora das montanhas ou dos mares, do que em qualquer outra ocasião em que, muitas vezes enfadados, e irresistivelmente preocupados com outros fatores da vida, nos obrigarmos, por mera convenção, a nos situarmos, em momento impróprio e não condizente com nossas condições psicológicas, físicas ou emocionais, dentro de locais onde as palavras alheias nada mais nos inspiram do que tédio e o impulso incontrolável de bocejar, ou de prestar atenção na cor do cabelo da mulher sentada à nossa frente.

Lugar misterioso e respeitável. Recordação eterna das ações memoráveis.

Serão os nossos templos de pedra lugares genuinamente misteriosos e respeitáveis? E dali, dos que os administram e dos que os frequentam, guardar-se-ão de fato, e eternamente, ações memoráveis?! Porque, irrefutavelmente, o que valida tudo isso é a atitude humana – fora dos templos, antes que dentro deles – e de nada adiantará tentar nos iludirmos a respeito de nós mesmos!

É chegada uma época em que, dada a transparência de tudo, em todos e em todas as situações, devemos refletir seriamente sobre a veracidade do nosso Templo interno – o único que de fato importa e que, de si, valida todos os demais templos exteriores. Porque é a partir do nosso estado íntimo, refletido em cada passo e em cada iniciativa nossa no dia-a-dia, nas menores quanto nas maiores coisas, que criaremos e frequentaremos, eventualmente, e com a devida autenticidade ou falsidade, os templos exteriores de quaisquer procedências ou de quaisquer expressões religiosas.

O que honra o templo de pedra, construção humana, é, e será sempre, o Templo íntimo de cada um. No dia em que esta verdade for plenamente compreendida e realizada em nós mesmos, saberemos que tanto faz estarmos no campo ou nas cidades, ou em nossas casas, tanto fará elevarmos nossas preces nos templos batistas ou budistas, porque, então, Deus estará de fato, o mais próximo possível, vivo, dentro de nós! E tudo mais será mera circunstância.

Chegados estes tempos, o homem saberá, de fato, que está na Presença de Deus; mas de uma forma consciente e desperta! E enfim teremos os nossos dias transmudados no autêntico Paraíso! Aqui, ou onde quer que estejamos..., porque carregaremos o nosso Paraíso dentro de nós.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita