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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 290 - 9 de Dezembro de 2012

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br

Matão, São Paulo (Brasil)
 


Das aflições e do conforto disponível

 
Doenças, violência urbana, tumultos próprios do cotidiano humano, angústias interiores, insegurança, rebeldia dos filhos e dificuldades de relacionamento, medo, timidez, desemprego, drogas, aborto, suicídio, corrupção e manipulação de bastidores, calúnias e chantagens, além dos flagelos ocasionados pela natureza, como terremotos, maremotos, enchentes e raios, entre outras causas, estão entre as origens das aflições humanas. Se não bastassem, ainda há a velha questão dos impactos dos acidentes e mortes inesperadas, causando grande dor e aquela saudade que dói a casais, pais e famílias inteiras. Também os sofrimentos e dores de enfermidades prolongadas, a burocracia, as injustiças de todo gênero ou a precariedade do sistema de saúde e mesmo o grande drama das penitenciárias e até mesmo o clima com as secas prolongadas e enchentes que derrubam casas e matam famílias inteiras, neve ou vento que castigam formam o rol das preocupações de cidadãos e autoridades. Mas não é só: a ausência de profissionais qualificados, o crime organizado ou a larga corrupção nos governos, a ingratidão, a desonestidade etc. reforçam o desafio de todo dia. Não há necessidade de continuar. Há outros exemplos a citar, mas não é preciso, afinal, o objetivo da abordagem não é pessimista.

Em belíssima mensagem assinada por Emmanuel, encontramos a significativa advertência, que se expressa com doçura e encorajamento. Reproduzo-a na íntegra, pois que bem compacta:

O problema que te preocupa talvez te pareça excessivamente amargo ao coração. E tão amargo que talvez não possas comentá-lo, de pronto. Às vezes, a sombra interior é tamanha que tens a ideia de haver perdido o próprio rumo. Entretanto, não esmoreças. Abraça o dever que a vida te assinala. Serve e ora. A prece te renovará energias. O trabalho te auxiliará. Deus não nos abandona. Faze silêncio e não te queixes. Alegra-te e espera porque o Céu te socorrerá. Por meios que desconheces, Deus permanece agindo.

Note o leitor os importantes detalhes: a) Não esmoreças; b) Deus não nos abandona; c) Alegra-te e espera porque o céu te socorrerá; d) Por meios que desconheces, Deus permanece agindo.  São detalhes que deveríamos guardar na memória de forma permanente. Afinal, expressam a verdade da própria vida. O convite para não esmorecer é muito expressivo, a firmação de que Deus não nos abandona nunca deverá ser esquecida e, ao mesmo tempo, guardarmos no coração de que Deus permanece agindo e nos socorrerá.

Isso faz lembrar a suavidade e doçura das Bem-aventuranças. Parar para pensar no Sermão do Monte, que significa a mais viva mensagem de esperança e motivação já trazida à Humanidade. E para refletir mais ainda, buscarmos o capítulo V de O Evangelho segundo o Espiritismo Bem-Aventurados os Aflitos –, portador de valiosas instruções ao coração humano, como o Bem e Mal Sofrer, Tormentos Voluntários, Mortes Prematuras, Infelicidade Real, entre outras. Todas expressando esse conforto disponível para abastecermos o sentimento de esperança e conforto. 

Afinal, solidarizando-se conosco, afirmou o Mestre da Humanidade: No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo! Sois a luz do mundo! Sois o sal da Terra!

Ocorre que o Evangelho é o conforto disponível para todos os momentos. Conforto ativo, acrescente-se, que nos pede agir, com decisão e firmeza. E na lucidez do Espiritismo encontramos as diretrizes didáticas para esse bem proceder. Não esmorecer, como diz Emmanuel, não entregar-se, não se permitir abatimentos. Reagir com otimismo, cultivar a alegria de viver. Afinal, como lembra o Benfeitor: Tende bom ânimo! Deus permanece agindo! Deus nunca nos abandona!

Será preciso acrescentar mais?

Deixemo-nos impregnar pela mensagem viva do amor! Que confia, que age, que espera e alegra-se, mesmo diante das adversidades, pois compreende que elas também cumprem sua função de ensinar, amadurecer...



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita