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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 6 - N° 289 - 2 de Dezembro de 2012
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 


Nas Fronteiras da Loucura

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 15)

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Nas Fronteiras da Loucura, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Na psicografia, embora seja o mesmo médium, adotam-se mecanismos diferentes?

Sim, isso pode ocorrer. Há situações em que o desencarnado dita ao médium o que deseja informar, acrescentando pormenores e fatos de importância, mas é o médium que escreve a mensagem, com independência mental e com seu próprio estilo de linguagem. Isso se dá nos casos em que o comunicante apresenta-se em estado de grave perturbação. Dotado de aparelhagem psíquica muito delicada, o médium sofreria danos graves, caso ficasse sob a indução fluídica do comunicante, que, no estado em que se en­contra e experimentando os sérios conflitos que o atormentam, destram­belharia esses sutis equipamentos de base nervosa, prejudicando a or­ganização mediúnica e a saúde do cooperador humano. Se, porém, a densidade vibratória do desencarnado fosse menos perniciosa ao médium, o próprio Espírito, auxiliado por um benfeitor espiritual, escreveria a mensagem. Eis o motivo pelo qual o estilo do médium é mais ou menos acentuado, dependendo de quem seja o autor espiritual da mensagem recebida. (Nas Fronteiras da Loucura, cap. 18, pp. 132 a 134.)

B. É verdade que existem em torno da Terra faixas vibratórias diversas?

Sim. O autor desta obra confirma o que diversos autores já haviam revelado, ou seja, que existem em torno da Terra faixas vibratórias con­cêntricas, que a envolvem, desde as mais condensadas, que se situam próximas da área física, até as mais sutis, distanciadas da Crosta. Essas faixas são vitalizadas pe­las sucessivas ondas mentais dos habitantes do planeta, que de alguma forma sofrem-lhes a condensação perniciosa. Por um processo de sintonia decor­rente do comportamento mantido no mundo, os Espíritos imantam-se àque­las que lhes são afins, graças ao teor de valores morais que caracte­riza cada um. (Obra citada, cap. 19, pp. 135 e 136.)

C. De que fator dependerá a mudança de configuração moral do nosso planeta?

Segundo Dr. Bezerra de Menezes, essa mudança dependerá da transformação do homem, algo que ocorre lentamente, mas de forma gradativa, o que é possível verificar. Falando especificamente sobre o carnaval, Dr. Bezerra disse ao autor desta obra: “Não se esqueça, caro Miranda, que esta luta vem sendo travada com resultados excelentes e o bem está sempre vencendo. Há milhões de pessoas envolvidas no bárbaro diverti­mento, que não censuramos, entretanto, há número muito superior de criaturas que lhe não oferecem culto, nem mesmo sequer experimentam qualquer interesse ante os apelos da folia momesca". E o Mentor lem­brou os que buscam, nesses dias, as regiões serranas ou as praias para refazimento, e os que aproveitam os feriados carnavalescos para estu­dos, meditações e encontros de renovação espiritual e lazer. "Há  um grande progresso moral que viceja na Humanidade e não podemos descon­siderar", asseverou Dr. Bezerra. "Jamais houve tão grande interesse dos homens pelos seus irmãos, em tentativa de ajudá-los a levantar-se e marchar com dignidade. As atividades que visam ao enobrecimento do ser humano multiplicam-se, abençoadas, fomentando a alegria e a paz. As minorais raciais recebem respeito; os preconceitos vão sendo varri­dos do planeta; os direitos do cidadão, embora ainda violados, são de­fendidos; a ecologia consegue adeptos afervorados; as classes menos favorecidas, que padecem miséria sócio-econômica, já  não são despreza­das...". (Obra citada, cap. 19, pp. 137 e 138.) 

Texto para leitura 

70. Sutilezas da psicografia - Logo depois, aproximou-se o outro jovem, que desencarnara em acidente automobilístico. Philomeno viu en­tão que o Espírito encarnado do sensitivo servia de hábil intermediá­rio, ele próprio escrevendo, com independência mental, a nova mensa­gem. O desencarnado ditava-lhe o que desejava informar, ao tempo em que somava detalhes novos e fatos de importância, que eram grafados no estilo de linguagem do próprio médium. O Diretor esclareceu: "A grande sensibilidade do percipiente, que é dotado de aparelhagem psíquica muito delicada, sofreria danos graves, se ficasse sob a indução fluí­dica do comunicante que, no estado de grave perturbação em que se en­contra e experimentando os sérios conflitos que o atormentam, destram­belharia esses sutis equipamentos de base nervosa, prejudicando a or­ganização mediúnica e a saúde do cooperador humano. Tendo em vista a facilidade de movimentar-se entre nós e bem conduzir as suas forças medianímicas, o caro Jonas atua comandando o corpo com muita facili­dade como se fora um desencarnado, agindo sobre a estrutura mediú­nica". No instante da assinatura, o comunicante foi estimulado a fir­mar o documento de amor, o que fez com dificuldade compreensível, dei­xando, no entanto, traços gráficos que evidenciavam a autenticidade da caligrafia. A terceira mensagem, escrita pelo cavalheiro desencarnado por morte natural, obedeceu a mecanismo diferente. Tendo em vista que o leito de dor, em larga enfermidade, diluíra-lhe as energias mais grosseiras, a densidade vibratória era menos perniciosa ao médium, o que facilitou fosse o comunicante quem a escrevesse sob o comando na­tural do Dr. Bezerra. Philomeno observou também que, durante as comunicações psicofônicas dos mais sofredores, a palavra de orientação aos que se manifestavam alcançava outros doentes sintonizados na mesma faixa de necessidade espiritual. Enquanto isso, o atendimento do lado espiritual realizava-se com eficácia, diminuindo a soma de aflições dos que haviam sido programados para aquele serviço. Os médiuns pas­sistas auxiliavam os médiuns psicofônicos, revitalizando-os com as energias de que eram portadores. E Entidades que perseguiam al­guns dos presentes eram também atendidas, sem que suas vítimas se dessem conta do ocorrido, estendendo-se o atendimento aos Espíritos trazidos do Subposto de socorro (ligado ao Posto Central) instalado próximo da Casa Espírita. No final, Dr. Bezerra dei­xou para todos oportuna mensagem e, feita a prece, foram lidas as páginas psicografadas, que desperta­ram prantos de saudade e alegria, com o que se romperam as amarras fortes, facultando aos missivistas adormecerem em paz. (Cap. 18, pp. 132 a 134) 

71. Erraticidade inferior - Diz Manoel P. de Miranda que existem, em torno da Terra, faixas vibratórias con­cêntricas, que a envolvem, desde as mais condensadas, próximas da área física, até as mais sutis, distanciadas do movimento na Crosta. Essas faixas são vitalizadas pe­las sucessivas ondas mentais dos habitantes do planeta, que de alguma forma sofrem-lhes a condensação perniciosa. São, porém, permeáveis à força psíquica de mais elevada estrutura, que as atravessa, a fim de sintonizar com as de constituição menos densa e portadoras de mais in­tensa energia. Por um processo de sintonia decor­rente do comportamento mantido no mundo, os Espíritos imantam-se àque­las que lhes são afins, graças ao teor de valores morais que caracte­riza cada um. Constituem regiões densamente povoadas as de conden­sações mais fortes, onde se encontram os Núcleos de dor e aflições mais primitivas, em que os in­vigilantes e irresponsáveis se demoram. Nas áreas metropolitanas, onde os hábitos humanos são mais promíscuos, multiplicam-se esses redutos. Dessas multidões aturdidas, que consti­tuem centenas de milhões de se­res em trânsito, vivendo o estado de Erraticidade inferior, são arre­banhados para lugares ermos, cavernas e pantanais do planeta os Espí­ritos culpados e tombados nas armadilhas da leviandade, por algozes desencarnados, que os exploram e seviciam em colônias específicas construídas por sua maldade, que eles supõem tratar-se de purgatórios ou infernos, governados por verdadeiros gê­nios do mal... A vida men­tal, nessas esferas de intranquilidade e nas suas colônias de terror, atinge inimagináveis expressões de vileza e primarismo. A crueldade assume ali proporções de insânia imprevisí­vel... Em muitos desses sí­tios programam-se atentados sórdidos contra os homens e elaboram-se atividades que objetivam a extinção do bem. As Entidades malignas lu­tam tenazmente contra os Emissários da Luz, que elas não conseguem vencer jamais, e, na insânia de que padecem, acabam sendo, sem o sa­berem, os instrumentos da Justiça Superior que a todos alcança, con­forme as necessidades de cada um. (Cap. 19, pp. 135 e 136) 

72. O bem já  está  vencendo - Postos de socorro cristão, núcleos de apoio, centros de atendimento multiplicam-se nesses sítios, mais pare­cidos com um campo de guerra, dos quais são libertados e conduzidos a outros planos vibratórios todos aqueles que reúnam condições para tal, em face da mudança de seu padrão mental. Nesse serviço, em vista das cargas mefíticas dos pensamentos vulgares que sustentam tais climas, os obreiros da fraternidade sofrem as condições ali reinantes, como verdadeiros cireneus, que se sacrificam visando ao bem do próximo, graças à renúncia pessoal e ao sacrifício. Na última noite de Carna­val, era possível perceber a densa e larga faixa de vibrações mais fortes que envolvia a cidade, numa espessura de alguns quilômetros... Philomeno se refere às vias especiais de comunicação e às estradas próprias para os veículos que conduzem os trabalhadores do Evangelho, em determinadas circunstâncias, dizendo que mesmo nessas estradas sen­tiam-se os bruscos movimentos dos veículos, quando penetravam nessas faixas de sombra, qual acontece com as aeronaves atingidas por turbu­lências atmosféricas. A grande concentração mental de milhões de pes­soas na fúria carnavalesca afetava para pior a imensa área de trevas, que acabava influenciando os seus mantenedores, por obnubilar-lhes os centros da razão e exacerbar-lhes as ânsias do prazer exorbitante. A sensação que a paisagem escura transmitia era penosa e Philomeno ficou a meditar no tempo que certamente há de transcorrer até que mude a configuração moral do planeta, o que dependerá, evidentemente, da transformação do homem. Dr. Bezerra percebeu o teor dos pensamentos do amigo e, generoso, lembrou-lhe: "Não se esqueça, caro Miranda, que esta luta vem sendo travada com resultados excelentes e o bem está sempre vencendo. Há milhões de pessoas envolvidas no bárbaro diverti­mento, que não censuramos, entretanto, há número muito superior de criaturas que lhe não oferecem culto, nem mesmo sequer experimentam qualquer interesse ante os apelos da folia momesca". E o Mentor lem­brou os que buscam, nesses dias, as regiões serranas ou as praias para refazimento, e os que aproveitam os feriados carnavalescos para estu­dos, meditações e encontros de renovação espiritual e lazer. "Há  um grande progresso moral que viceja na Humanidade e não podemos descon­siderar", asseverou Dr. Bezerra. "Jamais houve tão grande interesse dos homens pelos seus irmãos, em tentativa de ajudá-los a levantar-se e marchar com dignidade. As atividades que visam ao enobrecimento do ser humano multiplicam-se, abençoadas, fomentando a alegria e a paz. As minorais raciais recebem respeito; os preconceitos vão sendo varri­dos do planeta; os direitos do cidadão, embora ainda violados, são de­fendidos; a ecologia consegue adeptos afervorados; as classes menos favorecidas, que padecem miséria sócio-econômica, já  não são despreza­das..." (Cap. 19, pp. 137 e 138)

73. O amor do Pai é para todos - Continuando, Dr. Bezerra disse que a liberdade já  sustenta ideais de dignidade entre os povos, os proletários fazem-se ouvidos, cogita-se de multiplicar os órgãos de assistência social aos carentes de toda ordem, as leis tornam-se mais benignas e "estudiosos do comportamento estão identificando mais doen­ças na criatura humana do que maldade, mesmo naquelas que resvalam nos abismos dos crimes mais hediondos". Essas conquistas morais da Humani­dade, registradas em pouco mais de cento e cinquenta anos, prenunciam aquisições ainda mais relevantes em relação ao futuro; por isso, não é lícito deixar-nos esmorecer. "O que observamos – afirmou o Mentor – são remanescentes do passado de todos nós, ainda não superado, que permanece retendo-nos na retaguarda das dissipações, embora a voz e o magnetismo do Cristo nos estejam arrastando das sombras para a luz, que já  estamos entendendo e aceitando." "Alegremo-nos, portanto, e ob­servemos com otimismo o que desfila diante de nós." Na sequência, após lembrar que Jesus foi o Mensageiro da alegria, da esperança e da paz e que o Evangelho é um hino de eloquente beleza à vida, Dr. Bezerra ad­vertiu: "Estas são horas muito importantes de transição moral da Terra e dos seus habitantes. Legiões que se demoravam retidas nessas faixas, ainda assinaladas pela barbárie, portadoras de instintos agressivos em afloramento, vêm sendo trazidas à reencarnação em massa, obtendo a oportunidade de fazer a opção para a liberdade ou o exílio. Encontram corpos geneticamente sadios com excelentes possibilidades de que se podem utilizar para a grande escolha..." "O amor do Pai a todos ofe­rece oportunidades iguais, assim facultando que cada qual eleja o que melhor lhe aprouver, enquanto assim o desejar." O Amorável Instrutor informou então que inumeráveis colônias de amor, nas proximidades da Terra, são de construção recente, frutos de trabalho de abnegados apóstolos do bem, enquanto que na Crosta surgem novos postos de aten­dimento e em muitíssimos lares, bafejados pela mensagem espírita, a treva bate em retirada sob as claridades do estudo sistemático do Evangelho em família, num perfeito entrosamento superior dos homens com os Espíritos benfazejos. "Por enquanto, é noite densa, aparva­lhante, dominadora... Todavia, a madrugada chega sutilmente e vai ven­cendo-a, até que raie, em triunfo, o Dia. Confiemos!", acrescentou aquele que foi entre nós o Médico dos Pobres. (Cap. 19, pp. 138 a 140)

74. A mágoa é um perigo - Dr. Bezerra foi visitar Noemi, que se encon­trava na UTI do Hospital, tendo ao lado seu pai Artur, que a as­sistia. Embora refizesse aos poucos as lembranças, que culminaram na tentativa contra a vida, sem a indução do infeliz obsessor e carinho­samente am­parada por seu pai, a jovem experimentou um certo bem-estar. Os acon­tecimentos vinham, porém, à sua mente e a aturdiam, fazendo-a lamentar não haver morrido e possuir-se de grande angústia em face do futuro incerto. Com essas ideias negativas na mente, o desespero pas­sou a to­mar-lhe conta, dando lugar ao pranto e à revolta. Artur, aten­dendo a uma sugestão de Dr. Bezerra, foi inspirar o médico para que a viesse ver, o que logo ocorreu. Foi ministrado então um sedativo na paciente, a fim de que o repouso prosseguisse. A jovem, envolvida pelo carinho do pai, adormeceu, prosseguindo contudo agitada em Espírito, a ruminar planos de vingança. "Era de presumir-se esta reação" – expli­cou Dr. Bezerra. "Espírito comprometido, a nossa irmã não possui ainda a matu­ridade, nem o adestramento para reagir de forma conveniente numa con­juntura deste porte. A precipitação, que é irmã da revolta, res­ponde por muitos males que poderiam ser evitados, caso as pessoas preferis­sem o clima da concórdia e da calma." O Amorável Benfeitor disse então que a mágoa é fator dissolvente, pelos desastres íntimos que ocasiona: "Sob sua ação desarticulam-se os equipamentos do sistema nervoso cen­tral, que sofrem a ação de diluentes de ordem mental, inter­rompendo o ritmo das suas respostas na manutenção do equilíbrio emocional e, ao largo do tempo, de ordem fisiológica. Aí estão enfer­mos psicossomáti­cos cuja gênese dos males que sofrem encontra-se no comportamento psíquico, defluente da fraqueza da vontade, como da aco­modação moral".  E ajuntou: "Por isto, cada qual elege e constrói o paraíso ou o in­ferno que prefere, no íntimo, passando a vivê-lo na es­fera das reali­dades em que transita". (Cap. 20, pp. 141 e 142) (Continua no próximo número.) 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita