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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 289 - 2 de Dezembro de 2012

DAVILSON SILVA
davsilva.sp@gmail.com
São Paulo, SP (Brasil)
 

 

Mãe Natureza é efeito,
e não causa

 

 
Que é a Natureza, afinal? Seriam forças inteligentes por si próprias? Costumam representá-la em esculturas, gravuras, pinturas, qual um ser feminino. Certas pessoas, ao se referirem à Natureza, parecem querer dizer que Deus não tem nada a ver com isso.

 

Essa personificação vem de tempos remotos. Na pré-história costumavam adorar entidades femininas, associando-as à fertilidade de um modo geral, sobretudo, à generosidade materna. Essa imagem, adotada depois na Grécia Antiga, popularizou-se na Idade Média. Além de corresponder àqueles atributos, às vezes, Natureza quer dar a entender o próprio Criador; provavelmente, essa ideia tenha partido do predomínio das religiões patriarcais.

 

A palavra Natureza, em latim, natura, significa nascimento. Em inglês, desde 1662, deram sentido de plenitude ou totalidade dos fenômenos do mundo. Os filósofos pré-socráticos foram os que, concebendo-a abstraída do conjunto fenomênico do planeta, convencionaram denominá-la physis. Esse conceito, desde séculos, tem relação com o âmbito físico como um todo e é o mais recente.

 

Outros conceitos de Natureza

 

Ao se empregar essa palavra, pode-se também entendê-la por uma variedade de seres vivos e, em alguns casos, processos de certos agentes em suas manifestações espontâneas e mutáveis como as condições meteorológicas, geológicas, a matéria e a energia. Consideram-se “entorno natural”: animais selvagens, rochas, bosques, praias e todos os elementos que não tenham sofrido alteração nenhuma pelo homem.

 

Em que consistem tais efeitos, senão nas forças geradas por uma causa poderosa e inteligente cuja previdência, sabedoria e harmonia é por demais manifesta? Basta só querer, de boa vontade, lançar o olhar no imenso agrupamento natural para ver que ele não se fez por si só. Toda manifestação de vida dos seres animados e inanimados, constituintes dessa força atuante, provém da Infinita Sabedoria Criadora.

 

Nenhum sábio do mundo antigo ou moderno, especialmente nenhum profeta dos tempos bíblicos, enfim, ninguém, em tempo algum, foi capaz de partir de tão categórica e genial premissa como esta de autoria de mestre Allan Kardec:

 

“O Universo existe, tem, portanto, uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa, e avançar que o nada pode fazer alguma coisa”. 1

 

O nada jamais gerou coisa alguma

 

É isso aí! Deus é causa; a Natureza, efeito, e o nada jamais pôde ou poderá fazer algo como o Universo. Por isso, Deus tem de existir! Ora! Se nós não existíssemos, nunca tomaríamos conhecimento de tudo o que há ao nosso redor. Tudo o que existe não pode ter sido obra do acaso: a Terra, os diversos planetas do nosso Sistema Solar e os milhões de trilhões de sóis. Daí se tirar, por consequência, a participação de um Deus-Causa de todo o Organismo Cósmico.

 

Contudo, ainda refuta a descrença obstinada: “Ora, mas onde está esse Deus que não vejo?!”.

 

Resposta do mestre francês:

 

“A existência do relógio atesta a existência do relojoeiro; a engenhosidade do mecanismo atesta a inteligência e o saber do relojoeiro. Quando um relógio vos dá, no momento necessário, a indicação da qual temos necessidade, algum dia terá vindo, ao pensamento de alguém, dizer: ‘Aí está um relógio bem inteligente?’ Assim é com o mecanismo do Universo: Deus não se mostra, mas afirma-se mediante suas obras”. 2

 

Portanto, o que entendemos por Natureza nada mais é que uma expressão a dar sentido de uma força atuante em todos os reinos, unida ao conjunto cósmico-universal. Ela indica uma causa, um ponto de partida. Por esse motivo, o procedimento de qualquer estrutura disposta das forças naturais resume-se apenas em efeitos materiais e mecânicos postos em funcionamento, distribuídos adequadamente às necessidades de cada coisa, com maestria e esmero por quem opera o incomensurável conglomerado Conjunto Cósmico: a suprema inteligência, causa primeira de todas as coisas — Deus, o nosso Pai, que é todo poder e bondade.

 

 

Referências:


1
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Herculano Pires. 62. Ed. São Paulo: Lake Livraria Allan Kardec Editora, 2001. Cap. 1.o, questão 4, p. 55.


2
KARDEC, Allan. A Gênese. Tradução de Herculano Pires. 20. ed. São Paulo: Lake Livraria Allan Kardec Editora, 2001. Cap. 2.o, item 6, p. 45.

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