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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 288 - 25 de Novembro de 2012

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)
 


Nos ziguezagueantes passos da experiência

 Se a reencarnação não existisse, seria necessário inventá-la

Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a Lei."
Allan Kardec

Várias interrogações se postam à frente de quantos só raciocinam em termos da unicidade da existência. Mas, como conciliar a Justiça Divina ante tantas situações desiguais? Aptidões diversas, ideias inatas ou intuitivas, tendências, defasagem intelectual entre o homem selvagem e o civilizado etc. Tudo, porém, equaciona-se maravilhosamente bem quando passamos a raciocinar em termos de reencarnação.

Criados “simples e ignorantes”, aos homens deixa Deus a escolha dos próprios caminhos. Tomando as veredas equivocadas, mais longa e árdua se fará a caminhada, conforme podemos verificar no conteúdo da q. 634 de “O Livro dos Espíritos”.

A reencarnação, unindo o Espírito Imortal ao corpo físico perecível, leva aquele ao conhecimento do bem e do mal, resultando em dividendos de experiências.

Deus seria parcial se criasse Espíritos bons e maus. Ele os criou simples e ignorantes (L.E. questão 115), isto é, sem conhecimentos, sem experiências...

As provas a que todos estamos submetidos é que facultarão o conhecimento.  Tal como na escola em que o estudante aplicado conclui mais rapidamente o curso que o estudante negligente fará com grandes dificuldades e maior soma de tempo, assim, o Espírito calceta estará submetido a percalços que lhe retardarão a marcha, enquanto que o Espírito diligente presto conseguirá sua alforria, alcançando a vitória sobre a matéria.

Ao perceber que o processo evolutivo gradual guarda estreitas vinculações com o livre-arbítrio, Allan Kardec perguntou aos Maiores da Espiritualidade: "Não podia Deus isentar os Espíritos das provas que lhes cumpre sofrer para chegarem à primeira ordem?" (L.E. q. 119).

"Se Deus os houvesse criado perfeitos, nenhum mérito teriam para gozar dos benefícios dessa perfeição."

Adindo, explica o Mestre Lionês: "a vida social é limitada e nem sempre permite que o homem suba todos os seus degraus, ao passo que a vida espiritual é indefinida e a todos oferece a possibilidade de se elevarem ao grau supremo".

Mais adiante, continua Kardec: (L.E. questão 127) "Os Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem nem por isso são Espíritos perfeitos. Não têm, é certo, maus pendores, mas precisam adquirir a experiência e os conhecimentos indispensáveis para alcançar a Perfeição. Podemos compará-los a crianças que, seja qual for a bondade de seus instintos naturais, necessitam de se desenvolver e esclarecer e que não passam, sem transição, da infância à madureza".

E completa: (L.E. questão 191-a)

"(...) A vida do Espírito se compõe de uma série de existências corpóreas, cada uma das quais representa para ele uma ocasião de progredir, do mesmo modo que cada existência corporal se compõe de uma série de dias, em cada um dos quais o homem obtém um acréscimo de experiência e de instrução. Mas, assim como, na vida do homem, há dias que nenhum fruto produz, na do Espírito há existências corporais de que ele nenhum resultado colhe, porque não as soube aproveitar".

Daí o acerto do asserto Kardequiano: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", que rege nossos destinos nos ziguezagueantes passos da experiência.  



 


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