WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 288 - 25 de Novembro de 2012

CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 

 

Médium e mediunidade


Médium é médium
o intermediário entre a palavra e intervenção da Espiritualidade e a população reencarnada no orbe, ou a que povoa as faixas astrais circundantes mais densas, necessitada da mediação dos métodos de comunicação e expressão das dimensões mais materializadas, para situar-se melhor no entendimento da própria situação pós-desencarne.

Não trata-se o médium, em absoluto, na sua melhor condição produtiva, de nenhum desequilibrado emocional em estado mórbido de carência; menos ainda, de algum tipo de esquizofrênico, ou indivíduo mal amado ou mal resolvido.

Já foi dito, com muita propriedade, que médiuns, todos somos; mesmo sem que disso se tenha a menor percepção direta, ou o mais leve estado de consciência.

É médium o que porta sensibilidade apropriada à percepção privilegiada das energias circundantes mais sutis: os que facilmente leem pensamentos; que adivinham a visita ou o telefonema do parente minutos antes que este os faça; os que guardam repetidas experiências de dejà-vu, em relação a lugares ou a pessoas com os quais, supostamente, nunca travaram contato antes
pelo menos nesta vida corpórea. Enfim, todo o que manifeste algum grau de sensibilidade perceptiva para uma linguagem que extrapola os cinco sentidos físicos limitados, em alcance, para todo um universo de energias que nos rodeia, a nós, ainda imersos na limitação rude do desenvolvimento da percepção mais refinada na área intuitiva, medianímica, ou do sexto sentido, mais ou menos apurada em cada um de nós.

A explanação sobre o assunto tem lugar baseando-me, para tanto, em experiências próprias, que me alertaram para a necessidade de, ainda uma vez, expor esclarecimento adequado a que se faça clareza a um entendimento errôneo que, infelizmente, em elevado grau ainda se observa acerca desta questão.

Tempos atrás, alguém me escreveu um relatório absurdo
e, diga-se, altamente inconveniente, de vez que, tomando como pretexto meus artigos mensais, o leitor achou-se no direito de promover uma verdadeira e invasiva abordagem "psicanalítica" da minha vida, ainda que eivada de conceitos arbitrários e subjetivos. Supunha que, dado o teor dos meus textos, provavelmente tratar-se-ia, a minha pessoa, de alguém com sérios problemas nos relacionamentos amorosos. E que estes alegados "sérios problemas", certamente, seriam os responsáveis por ter eu me deixado arrastar por desvios esquisitos de personalidade, "criando" estes contatos, a seu ver, algo hilários, com “Espíritos e seres extracorpóreos" – demonstrando, com estas especulações, a mais absoluta e completa mostra de ignorância daquilo que constitui o elementar nos assuntos mediúnicos e atinentes aos tópicos doutrinários do Espiritismo.

Há certa máxima irrefutável que menciona que muitos ouvem o que querem ouvir no caso em voga, pois, leem o que querem ler.

Embora não coubesse, na ocasião, nem ética nem esteticamente, que me pusesse a adotar qualquer posição defensiva, como se emprestando autenticidade de valor a tais explanações devaneadoras que me chegam, no uso do livre exercício de opinião que não me cabe contestar, entretanto, por amor da verdade acerca do que define, de fato, a realidade de médiuns idôneos entre os quais me incluo –, conduzindo-nos, sob a compreensão mais ampla da Vida no universo, em favor dos seres humanos, julgo procedente atestar, naquilo que me diz respeito, o que de válido se refere à minha realidade, desmistificando, assim, estes e outros desvarios, talvez símiles nas suas implicações.

Assim que me confirmo pessoa tão comum como quaisquer que visitem este site, na sua trajetória preciosa de autoconhecimento, nem com mais nem com menos desafios a confrontar durante o meu aprendizado. E – não! Não sou mal resolvida amorosamente! Enfrentei lances e reveses comuns ao mais reles dos mortais sobre a face da Terra neste sentido, sendo hoje casada com homem de bem, e respeitoso das minhas diretrizes filosóficas e religiosas, assim como pauto meu proceder quanto às suas, por sua vez, convicções.

Minha experiência mediúnica teve seu afloramento na adolescência, vindo num desenvolvimento constante a partir de então, sob a orientação segura e sábia dos meus Instrutores, entre os quais aquele que toma a frente na posição de meu mentor, como meu guia, Caio Fábio Quinto, extremo afeiçoado de séculos, que, em função disso e estritamente disso –, encontra ressonância perfeita para o acasalamento fluídico que nos permita o trabalho conjunto no terreno literário mediúnico, qual o que desenvolvemos através da psicografia. Ele já figurou ao meu lado, nos tempos findos, como marido, umas tantas vezes, como pai noutra, ou como irmão..., e quem sabe em quais situações e ocasiões mais na eternidade pregressa? Espírito amoroso, com plena consciência do seu papel de orientação despojada de qualquer sombra de possessividade, de individualismo, ou feição emotiva prejudicial naquilo que me diz respeito enquanto reencarnada, atua, inalteradamente, ao modo de pai infinitamente paciente e fraternal, sem tolher-me a iniciativa e a liberdade de escolha a cada lance diário, do mais banal ao mais dramático.

Em virtude do que afirmo, de dentro da mais lúcida e tranquila convicção, que segue a minha vida dentro do script o mais corriqueiro possível, a par das minhas atividades como escritora, no cotidiano profissional e no familiar, com alegrias e surpresas inerentes a todos, lágrimas ocasionais e normalíssimas ao bom aprendizado, comum aos enredos gerais de reencarnação transitória no orbe.

Não sofro, pois, de depressão mórbida ou de solidão crônica. Meus dias são repletos de atividades e de pessoas que me enriquecem as horas de uma forma ou de outra. Nunca fiz psicanálise por traumas excruciantes que me vampirizassem irremediavelmente as energias emocionais. Já sapateei de alegria, e rasguei algumas poucas notas de um real em mil pedacinhos, em hora de raiva doida
tudo dentro da mais perfeita normalidade para um ser humano que vivencia os seus dias na Terra, da maneira usual!

E – sim! indiscutivelmente, contacto estes amigos enternecedores que, em sintonia com o melhor de nós mesmos, sempre se acham dispostos a estender-nos as mãos no trabalho de solidariedade para a melhoria de um plano de vida onde eles mesmos já estagiaram outrora, num sem-número de vezes, em prol do avanço evolutivo da humanidade como um todo. Disso, guardo registros e sinais inequívocos. Provas conclusivas, adquiridas por um tipo de percepção direta que, mais dia menos dia, quando cada qual acessá-las ao seu modo, fará perder todo o sentido teimar-se, por mais tempo, em se negar o óbvio, apelando-se, com esta finalidade, para o expediente pueril de ridicularizar os que, gradativamente, vão vivenciando e acessando estas realidades maiores.

O trabalho mediúnico é sempre grato a quem o exerce, e felicito-me com elogios ou críticas construtivas; mas, de coração, é favor poupar-me terapias via e-mail. Porque não necessito delas.

        

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita