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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 287 - 18 de Novembro de 2012

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)
 

 
O brasileiro Chico!


A eleição de Chico Xavier no último 3 de outubro como o maior brasileiro de todos os tempos, evento promovido pelo SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) não surpreende. Chico Xavier, pela sua conduta, exemplo de vida e humildade quebrou os acanhados limites da religião. Chico não é do Espiritismo, mas do mundo. Todos querem tê-lo perto de si, reivindicar sua amizade, independentemente da religião que professam.

Minha tia, que não é muito de religião, até hoje mostra com orgulho uma carta que o médium, em certa ocasião, mandou a ela por intermédio de uma amiga que fora à Uberaba:

“Esta é a carta que o Chico me mandou, diz, com indisfarçável orgulho, como se fosse amiga dele há tempos. Que nada, ela só viu o Chico pela televisão”. 

Chico tinha mesmo esse poder, o de fazer amigos mesmo sem tê-los visto fisicamente uma única vez. Provavelmente muitos dos que votaram no médium jamais conviveram com ele. Opa! Perdão, conviveram sim. Conviveram por meio dos livros, das cartas de consolo e das mensagens de alento que o médium foi pródigo em deixar.

Chico não apenas consolou, mas, sobretudo, esclareceu e fez proliferar pelo mundo as vozes dos Espíritos cantando a imortalidade da alma. A morte com Chico perdeu a força. A vida ganhou mais vida, mais cor, mais graça... Claro, morre o corpo, mas o espírito vive. E ele divulgou isso tão bem, mas tão bem, principalmente para os pequeninos. Sim, os pequeninos corações, dilacerados pela dor e que o buscavam a fim de ter sua coragem agigantada em face dos desafios existenciais. Chico foi, se assim podemos dizer, o EMPRESÁRIO DE DEUS, que decretou o lucro da VIDA.

Certa vez, uma beata, preocupada com a repercussão de Chico na mídia, pediu ao padre Fabio de Melo que se manifestasse contra os inúmeros filmes produzidos sobre a vida do médium.  O sacerdote, então, disse:

“Por que levantarmos vozes contra Chico Xavier, uma figura que exemplificou o amor, sensível e que dedicou toda sua vida ao semelhante? Não há razão para isso. Embora eu não seja reencarnacionista, admiro o cidadão Chico Xavier, sua sensibilidade”...

Disse tudo o padre: cidadão Chico Xavier. Vale destacar: Chico só foi um notável médium porque era um excelente cidadão. Num mundo tão carente de referências positivas, ver Chico sendo homenageado representa uma luz no fim do túnel, porquanto o cidadão de Pedro Leopoldo é, para todos, um exemplo de amor ao próximo. Ah, eu disse Pedro Leopoldo. Desculpem-me... Chico de Minas, do Brasil, do mundo... O Nosso Chico, aquele homem que de tão simples parece que nos fala diretamente ao coração, num bondoso e constante “Olá”, dito quando abrimos alguma página de seus inúmeros filhos psicografados ou suas infinitas filhas, denominadas de mensagens.

Em algumas ocasiões me pego pensando nas dificuldades por que passou esse homem, e que ainda assim não deixou que o desânimo o dominasse.

Por isso, prestamos esta singela, mas sincera homenagem – embora ele não precise disso – ao notável Chico Xavier, cidadão de Pedro Leopoldo, Uberaba, Minas, Brasil... cidadão do universo, amigo de todos...

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita